Pré-pagos aceleram crescimento de app’s de serviços P2P

Negócios baseados em compartilhamento, como apps de entrega, alimentação e serviços de mobilidade usam cartões pré-pagos para tornar a cadeia de remuneração mais segura e eficiente.

Com o boom das plataformas de serviços como Uber e 99 foi dado início a uma corrida de negócios realizados por pessoas comuns que prestam serviços diretamente a outras pessoas que precisam desses serviços. Esses aplicativos, mas conhecidos como plataformas P2P (peer-to-peer), geraram a “economia do compartilhamento” e crescem de forma orgânica, pela integração simples entre quem usa e quem presta o serviço.

A “mágica”, no entanto, acontece mesmo é na hora de pagar: é só chamar o encanador pelo Helpie, ele vem, faz o serviço e vai embora. Tudo debitado automaticamente no cartão de crédito de quem pediu o serviço, sem cheque ou ter que sair correndo para sacar o dinheiro no caixa eletrônico.

Mas e do lado do encanador? Qual é a “mágica” para quem vai receber pelo serviço prestado? Até pouco tempo atrás, essa era uma das principais dores de cabeça de empresas como a 99, que tendo mais de 300.000 motoristas em sua rede, precisava fazer transferências bancárias manualmente em um complexo e, por que não dizer, arriscado processo financeiro.

Quem não tinha conta em banco recebia por meio de cheque ou ordem de pagamento, o que obrigava o motorista a ir até um banco sacar o dinheiro.

Hoje contudo, essa realidade é bem diferente. Inspirados nos modelos de vale-alimentação e vale-transporte, as empresas dos mais diversos “apps” estão adotando cartões pré-pagos para remunerar os prestadores de serviço. A solução é simples: cada prestador tem um cartão pré-pago recarregável, e assim que o serviço é realizado e o sistema aponta que o cliente pagou, a empresa que administra o aplicativo faz uma carga automática do valor diretamente no o cartão pré-pago de quem prestou o serviço.

Como resultado, apenas em 2017 esses cartões receberam um total de 175 bilhões de reais, de acordo com a consultoria Boanerges, especializada em varejo financeiro.

Bancarização

Num país em que cerca de 60 milhões de adultos não tem conta em banco e que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, quase 40% dos pagamentos são feitos em dinheiro vivo, o uso do cartão pré-pago para remunerar funcionários ou prestadores de serviço é um recurso que pode alavancar os mais diversos tipos de negócio.

Outro fator importante, é que a emissão desses cartões não necessita da interferência dos bancos. Em 2013, o Banco Central autorizou empresas não-bancárias a emitir cartões pré-pagos. Esse fator não só simplifica, como barateia as operações, permitindo que operadoras de cartões pré-pagos emitam cartões de forma rápida e com as características específicas de cada empresa contratante.

Para quem tem um negócio, seja varejo ou prestação de serviços   e não quer ficar de fora da onda dos aplicativos, o cartão pré-pago pode ser meio caminho andado na hora de remunerar seus prestadores de serviço.


foto: freepik

Dispositivos móveis: quem compra nesta plataforma?

Assim como o acesso às redes sociais e sites, as compras em lojas virtuais via dispositivos móveis vêm crescendo constantemente. E isso deve-se muito ao enorme e progressivo número de aplicativos que facilitam e agilizam as aquisições, bem como as inovações para facilitar a navegação por meio desses aparelhos.

Conforme pesquisa feita pelo site Zoom em conjunto com a Consumoteca, 76% dos brasileiros compram ou pesquisam mercadorias em smartphones e tablets — e a tendência é que essa porcentagem aumente progressivamente.

Neste post, você vai entender mais sobre esse comportamento, também como e o porquê que o varejo deve se adequar a ele. Continue lendo e confira!

Participação do mobile no e-commerce

A maioria das pessoas no Brasil, como vimos, utiliza a internet para pesquisar antes de comprar algo, mas outro parecer relevante é que 15% das aquisições efetuadas em lojas virtuais são feitas a partir de celulares e tablets, segundo dados da plataforma Paypal em parceria com a Ipsos. Dentro desse total, 10% das transações estão atribuídas aos smartphones.

Além disso, 18% das vendas em e-commerce na Black Friday do ano passado ocorreram em aparelhos mobile, conforme números da empresa Criteo.

Crescimento contínuo das transações em dispositivos móveis

Na mesma pesquisa que citamos acima, Paypal e Ipsos apuraram ainda que a participação do mobile nas operações virtuais tem aumento projetado de 46% entre 2013 e 2016 — esse número, por sinal, supera a média global de 42%.

Isso significa que cada vez mais as pessoas têm optado por acessar a internet e executar ações a partir desse tipo de aparelho. Sendo assim, explorar essa fatia do mercado pode ajudar a aumentar a receita progressivamente.

Praticidade dos aparelhos móveis

A Pagtel, em estudo encomendado à Mobi.life, revelou que o fato de os aparelhos móveis serem práticos é a maior causa de estarem abrangendo grande número de vendas no e-commerce — entre as pessoas entrevistadas, 46% deram essa resposta.

Além da praticidade dos aparelhos, os aplicativos também deixam as ações ainda mais fáceis, intuitivas e rápidas. E a acessibilidade a ambos tem sua quota de participação, pois a maioria dos brasileiros possui smartphone — utilizado durante grande parte do dia e conectado à internet por 3G, 4G ou Wi-Fi.

Adequação do varejo à mudança de comportamento

O comércio precisa acompanhar tendências e movimentos de consumo para não perder clientes e ficar atrás da concorrência. Então, no cenário que estamos acompanhando, os negócios precisam ter em mente a praticidade e outros aspectos positivos para a experiência do usuário.

Veja alguns pontos e recursos que precisam de atenção e merecem destaque nesse processo de adequação:

Responsividade

Sites responsivos são aqueles que se adaptam a diferentes plataformas, mantendo boa navegação, carregamento rápido e configurações de visualização e uso normais.

Um site sem essa qualidade pode repelir o visitante — tanto que na pesquisa encomendada pela Pagtel, 32% dos participantes disseram que têm ressalvas quanto a comprar via mobile por conta de muitas lojas virtuais não serem responsivas.

Aplicativos

Melhor ainda do que um site responsivo é um aplicativo especialmente desenvolvido para tablets e smartphones. Com eles, a navegação é perfeita, as funcionalidades da loja funcionam de fato e a compra é mais rápida.

Interação

Preço e produto não resumem a experiência do consumidor. Seja em um site ou em um app, o visitante precisa ter à sua disposição boas fotos — de preferência com a possibilidade de dar zoom —, formas de avaliar e visualizar outras avaliações, ferramentas de compartilhamento nas redes sociais e simulação de frete.

Benefícios das compras por dispositivos móveis

Depois de adaptar-se ao mundo virtual, agora as lojas têm o desafio de acompanhar a tendência do mobile também. Embora sejam necessárias algumas mudanças para alcançar essa fatia de mercado, é muito interessante para as vendas adequar o negócio.

Isso porque as compras realizadas por dispositivos móveis trazem vantagens para a empresa, e algumas delas são:

Alcance do usuário

Que o celular é utilizado como ferramenta para pesquisas de preço e acesso à internet, já debatemos, mas se o usuário não puder realizar suas compras por ali, as chances de ele esperar para quando for possível usar o desktop para isso são menores.

É mais provável que ele saia da loja e procure por outra que ofereça o mesmo produto, mas com a vantagem de poder adquiri-lo utilizando o meio do qual dispõe daquele momento.

Oferecer ao cliente a oportunidade de finalizar uma compra por aparelho móvel faz com que ele adquira o produto ou serviço imediatamente. Afinal, é mais prático, mais rápido e ele não corre o risco de perder o site ou o produto que visualizou.

Além disso, algumas pessoas utilizam apenas o celular para suas ações na internet, e não mais computadores. Sendo assim, sem oferecer a opção de compra por aparelhos móveis, perde-se uma grande parcela de clientes em potencial. Eles vão preferir a concorrência, que disponibilize aquilo que buscam, o que coloca o seu negócio em segundo plano.

Anúncios em redes sociais

Os dispositivos móveis são muito utilizados para acessar as redes sociais. As pessoas observam seus perfis várias vezes por dia e, sendo assim, investir em anúncios para esse tipo de aparelho traz um excelente resultado.

Os anúncios direcionados para a tecnologia mobile, e que encaminham o usuário para uma página de compra rápida, podem ajudar a aproveitar o momento. Muitas compras são realizadas em função da oportunidade, contribuindo para que ofertas, promoções e preços especiais sejam um atrativo para captar o público que vem dos aparelhos móveis.

Também é possível explorar o imediatismo e trabalhar jogadas de marketing que façam com que as oportunidades sejam únicas e imperdíveis, visando o aumento das vendas.

Interação entre marketing e vendas

Facilitar a compra por meio de dispositivos móveis também pode ser uma estratégia de marketing para o seu negócio. Apesar de muitas empresas já oferecerem esse serviço, aquelas que destacam a facilidade da compra pelo celular podem se tornar as preferidas.

O usuário quer praticidade e rapidez, especialmente aqueles que utilizam mais os aparelhos mobile. Então, se for dito para ele que pode fazer compras facilmente em sua loja, utilizando esse tipo de aparelho, ele não perderá tempo procurando em outros lugares.

Aqui cabe uma boa estratégia de marketing para captar esse público e fidelizá-lo, ao mesmo tempo em que se divulga os diferenciais da empresa. É interessante manter o contato com os clientes, e utilizar as já citadas redes sociais para disparar anúncios e vantagens para quem utiliza esse recurso.

Devido aos números e fatos que vimos neste post, é inegável que os dispositivos móveis têm grande e crescente participação nas vendas pela internet.

Por isso, é fundamental que os empreendimentos do varejo, independentemente de já possuírem lojas virtuais, desenvolvam ferramentas para servir a esse público da forma que ele deseja e de maneira que o fidelize.

Sua empresa já está adaptada para captar essa fatia de mercado? Tem acompanhado as mudanças no comportamento do consumidor? Compartilhe com a gente a sua experiência!

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Conheça 6 novidades na área de serviços

O mercado de prestação de serviços tem mudado muito nos últimos anos, aproximando cada vez mais clientes de suas necessidades. O foco na área de serviços agora é propiciar uma experiência agradável e única ao consumidor, a fim de conquistar e fidelizar clientes para aumentar as vendas e consolidar a marca no mercado.

Quer saber mais sobre as principais tendências na área de serviços? Descubra agora as 6 novidades que estão transformando o mercado!

Franquias

As relações globalizadas tendem a se fundir com uma perspectiva de serviços mais localizados. A implantação de franquias espalhadas por diferentes espaços é uma forma de regionalizar a prestação de serviços com o objetivo de estar mais próximo das reais demandas dos consumidores.

E-commerce

As lojas virtuais estão crescendo como consequência do tempo de uso e conexão com a internet. O comércio eletrônico é uma aposta da área de serviços, já que possibilita uma interação do usuário com determinado produto/serviço a partir de plataformas online.

O e-commerce vem suprir uma demanda dos clientes em poder adquirir um serviço ou realizar uma transação financeira de forma mais integrada ao dia a dia, sem muitos esforços, apenas utilizando celulares e computadores.

Educação e transporte personalizados

Umas das tendências mais fortes é a prestação de serviços sob demanda, de forma individualizada e única. São serviços personalizados que atendem às especificidades de cada pessoa ou grupo.

Um dos exemplos mais emblemáticos é do Uber, no setor de transportes. Novas relações de trabalho e de relacionamento com o cliente dão o tom dessa forma de prestar serviços.

O mesmo movimento acontece no ramo da educação. Plataformas e dispositivos online ajudam a identificar demandas e ofertas complementares. É possível encontrar aulas particulares de determinada atividade em que a pessoa pode entrar em contato com um professor disponível no seu próprio bairro, com horários e conteúdos flexibilizados.

Essas iniciativas mostram que as empresas e empreendedores devem apostar em uma visão mais individualizada para conseguir oferecer o serviço/produto certo e na hora certa.

Aplicativos

Aplicativos para dispositivos móveis são a grande novidade do setor de serviços. Os apps são desenvolvidos com o objetivo de complementar os serviços prestados e facilitar a experiência dos usuários.

Os aplicativos são utilizados pelas empresas para otimizar seus serviços e oferecer uma experiência mais agradável aos usuários, conquistando e fidelizando clientes.

O uso cada vez maior de aplicativos aponta para um futuro em que grande parte dos negócios, transações e compras serão feitas por meio desses meios.

A boa notícia é que o setor de tecnologia não para de evoluir e os aplicativos ficam cada vez melhores, práticos e fáceis de serem manuseados.

Relações de consumo sustentável

Por mais que a sustentabilidade seja uma palavra de ordem no mercado já faz algum tempo, atualmente, com a personalização dos serviços, a produção sustentável é mais exigida pelos clientes. Por ter cada vez mais opção de escolha, no processo de compra ou aquisição de serviço, o consumidor leva em consideração o respeito e cuidado pelo meio ambiente.

Nesse sentido, saem ganhando as marcas que oferecem alternativas de serviços de compartilhamento, que impactam menos a natureza e a sociedade. Esse é o caso de coworking e sistemas de caronas via app.

Essas são as novidades e tendências para a área de serviços. A aposta é possibilitar uma experiência fluida, prática e personalizada para o cliente. Dessa forma, é preciso levar em consideração o perfil e comportamento dos consumidores, a fim de oferecer com a ajuda da tecnologia um serviço sob medida.

Gostou de conhecer as novidades da área de serviços? Qual tendência você acha mais forte? Compartilhe com a gente a sua opinião nos comentários!