Cartões pré-pagos: suas vantagens e como oferecê-los no e-commerce

Depois de amargar por anos o impacto negativo da oferta do frete-grátis, o e-commerce brasileiro mostra taxas de melhoria na redução dessa prática, que já esteve presente em mais de 50% das vendas online no Brasil e ainda representa 39% de tudo o que é comercializado.

Embora traga vendas e gere boca-a-boca, o frete grátis pode corroer a lucratividade do negócio. Estudos mostram que o brasileiro ainda é “mal-acostumado”, apresentando um índice de 90% de consumidores que afirmam já ter desistido de uma compra por causa do valor do frete.

Na esteira dos desafios da entrega de mercadorias nas vendas online, ainda fazem companhia ao ofensor “frete-grátis” companheiros inseparáveis e igualmente indesejáveis, como dimensões continentais do país, demora na entrega, logística-reversa e o não menos desanimador, roubo de carga.

Contudo, enquanto o setor varejista vive o conflito entre aumento de volumes e custos da absorção do frete, um novo segmento vem crescendo em vendas e atratividade, sem a carga dos riscos e perdas da entrega física.

A venda de serviços através de cartões pré-pagos de conteúdo, já bastante relevante no brick and mortar, vem ocupando seu espaço cada vez mais sólido junto ao consumidor do e-commerce: Google Play, Netflix, Xbox e Uber são alguns dos exemplos globais de sucesso de conteúdos comercializados por códigos pré-pagos procurados por milhões de consumidores online diariamente em todo o mundo.

Adquiridos, pagos e em sua maioria utilizados no próprio ambiente digital, os conteúdos de serviços, música, filmes e entretenimento trazem vendas, público e fidelização para as lojas online, deixando para trás no horizonte da operação qualquer traço de atividade logística.

Para oferecer e comercializar com sucesso essa categoria, algumas (simples) medidas devem ser seguidas. Recomendo aqui cinco práticas que, se bem aplicadas, geram atratividade a um público cada vez mais crescente e fiel, sem demandar entrega de produtos.

Crie a Categoria 

Muitas redes varejistas com as quais converso diariamente enfrentam a dificuldade de ampliar sua fronteira de categorias além de produtos tradicionais. No entanto, já é grande o leque de serviços procurados pelos consumidores online, tais como assinaturas de jogos, filmes e softwares, créditos para transporte urbano, viagens, seguros pessoais ou garantia estendida. Para tornar sua loja relevante para esse público, é importante ter as categorias de serviço claramente indexadas na busca do site, como “jogos” ou “entretenimento”, por exemplo.

Quem compra, também compra? 

Serviço não é “tudo igual”. Dentro desse universo, cada qual tem seu público e áreas de interesse. Nem sempre quem consome jogos terá interesse em transporte urbano ou, ainda, quem busca meios de pagamento pode não se interessar por sistemas operacionais ou educação. Para bem aproveitar as oportunidades é necessário um gerenciamento de categoria elementar, aproveitando especialmente as vendas cruzadas que os serviços permitem, inclusive ofertados com produtos tradicionais: na sua loja ou departamento de informática ou eletroeletrônicos agregue o serviço de venda de software para download e destaque as facilidades da compra em conjunto.

Alguns pequenos espinhos no jardim

Atrair um público diferenciado e fiel e ainda vender com a vantagem da entrega imediata. Parecem flores para a rotina de qualquer varejo online, mas alguns pequenos espinhos podem surgir. Para evitá-los, é importante montar uma árvore de decisão dentro da loja e vislumbrar que cada categoria de serviços possui um modelo próprio, com cadeias de valor diferenciadas em margens, prazos de pagamento, impostos, termos e condições de resgate. É importante assimilar cada modelo e buscar parceiros com credibilidade e experiência em atuar com a diversidade, especialmente se você é um marketplace.

Para descer redondo

Como qualquer formato novo, a venda de serviços na loja online precisa ser compreendida e absorvida pela estrutura. Para implantar o novo modelo sem dor, o primeiro passo é colocar a equipe para conhecer os principais fornecedores do mercado, entendendo o fluxo transacional e operacional dos diversos serviços. Depois, reúna seu time de desenvolvimento comercial e marketing e monte sua estratégia de vendas e SEO para gerar maior performance. Teste os principais serviços e sua aderência ao público de sua loja, assim como a visibilidade das categorias.

A loja toda de presente

Além dos conteúdos de grandes marcas nacionais e internacionais, o pincode pode emular a marca de sua loja e transformá-la em um amplo “vale-presente” digital. Crie seu Cartão Presente Digital de marca-própria e estimule o consumidor a “dar a sua loja” de presente.

Ofereça o e-gift como mais uma opção de pagamento, que pode ter a mercadoria retirada na loja física, via Click & Collect ou ainda com a tradicional entrega física de produto.

Afinal de contas, é difícil resistir ao incremento que o bom e velho “frete grátis” traz para as vendas, mesmo sabendo que este crescimento vem acompanhado das grandes emoções dos processos logísticos no Brasil.


Rogério Lima é um executivo sênior com uma carreira profissional consistente e sólida experiência nas áreas de vendas e marketing, adquirida em mercados distintos através do desenvolvimento de negócios B2B e B2C junto aos principais varejistas do Brasil. Atuou em empresas como Natura, Nestlé, DPA, Warner Bros, Universal Pictures e Euronet wordwide/epay. É formado em Propaganda e Marketing pela Universidade Paulista, com MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela FGV-SP. Ao longo de sua carreira diversificada teve a oportunidade de conhecer diferentes culturas e ambientes organizacionais, incluindo projetos no Chile, e participação em conferências e workshops na Inglaterra, EUA, Alemanha, França, Suíça, Espanha e México.

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História do varejo online no Brasil e sua evolução

Conseguir detectar tendências de mercado com antecedência é muito importante para fazer os ajustes necessários na empresa de maneira a aproveitar ao máximo as oportunidades. Para melhorar a visão crítica e apurar a eficácia, um bom caminho é buscar o entendimento dos fatos que levaram o mercado a chegar aonde está hoje.

Dessa forma, conhecer a história do varejo online no Brasil pode fazer que todo o contexto fique mais fácil de ser assimilado. Além disso, esse conhecimento ajuda a enxergar melhor o que ainda está por vir, pelo menos no curto prazo.

Sobre essa jornada, alguns pontos marcantes podem ser ressaltados. Conheça mais sobre eles a seguir. Boa leitura!

O surgimento dos primeiros computadores e da Internet

Embora muita gente não saiba, a Internet foi um advento fomentado pela guerra. Em especial a Guerra Fria. Concebida de forma bastante rudimentar e muito diferente do que é hoje, ela já foi comparada à descoberta do fogo em termos de importância e influência sobre a vida humana. 

Ainda que com acesso muito restrito e pouco intuitivo, o início da conectividade como é conhecida atualmente se deu há meio século: foi na década de 60 que seu embrião começou a ser formatado. Um fato que ajudou a catalisar o processo de popularização da rede foi o desenvolvimento dos primeiros computadores pessoais — que aconteceu nos anos 1970. 

A Internet no Brasil

Em 1989, o cientista Tim Berners-Lee — que trabalhava no maior laboratório de física de partículas do mundo, o CERN — criou a World Wide Web, que é a base da estrutura utilizada até hoje, e desenvolveu o HyperText Transfer Protocol (HTTP). Usando o protocolo, a Netscape criou o primeiro navegador comercial, que ajudou bastante na popularização da Internet.

Embora a rede seja utilizada no Brasil desde 1988, foi apenas em 1995 que houve a regulamentação que possibilitou a adesão das massas. Naquele ano, o Grupo Pão de Açúcar (GPA) foi um dos pioneiros a conseguir utilizá-la de forma prática no comércio online.

Com provedores de pequeno porte, navegação pouco prática, conexões discadas (via pulso telefônico e modem), o brasileiro começou a descobrir o que era a Internet e o que ela poderia proporcionar. Vale destacar a presença da AOL (que distribuía discadores gratuitos), no mercado desde 1985, e também a chegada do Google, em 1998.

A bolha das pontocom

Em meio a uma grande euforia e a investimentos que deixaram muitos analistas perplexos perante a então recente popularização da tecnologia, entre 1995 e 2000 ocorreu uma corrida para a digitalização de empresas e marcas.

Ao fim desse período, mais precisamente em março de 2000, houve o que ficou conhecido com o estouro da bolha das dotcom. Embora a maior parte das companhias digitais que passaram por isso seja estrangeira, investidores nacionais e de todas as partes do globo se assustaram.

O ano seguinte foi marcado por fusões, compras de empresas, redução de verbas e até falências. Com isso, o mercado aprendeu a ter os pés no chão: o profissionalismo adquirido nesse cenário permitiu que, desde 2005, a história do varejo online no Brasil tenha conseguido um crescimento bastante expressivo, chegando a picos de até 40% anuais.

As melhores do e-commerce

Todo ano, o prêmio Ebit avalia as melhores empresas de e-commerce no país. Desde sua criação em 2000 — e com cada vez mais representatividade no mundo do comércio online —, ele é hoje uma referência importante de mercado.

Com mais de 22 mil lojas avaliadas, considerando tanto os aspectos técnicos em cada fase de compra online como as avaliações de consumidores, o prêmio é dividido em categorias e disputado por organizações de todos os tipos.

O social commerce

De olho no futuro e na vanguarda do e-commerce, o Magazine Luiza, ainda em 2010, quando muita gente sequer sabia utilizar as redes as sociais, se destacou por uma iniciativa bem interessante: o social commerce. O interessado criava uma loja virtual com os produtos que quisesse e poderia ganhar comissões de venda comercializando-os. 

Outro ponto de destaque foram os terminais de vendas desenvolvidos pela marca ainda em 1992. Essa iniciativa foi fundamental para o desenvolvimento das lojas virtuais que vieram a ser criadas depois.

O m-commerce

A partir de 2011 o e-commerce passou a se desenvolver em plataformas móveis. Com a popularização de tablets (que futuramente vieram a diminuir seu ritmo e foco de venda) e smartphones, as pessoas passaram a acessar a Internet nesses dispositivos.

Com mais confiança no varejo online e com aparelhos que conseguiam oferecer uma navegabilidade mais confortável, as compras online ganharam também o mercado de dispositivos móveis — e passaram a ser chamadas de m-commerce.

A crise brasileira

2015 foi um ano bastante desafiador para muitos mercados no Brasil, inclusive o e-commerce. Com números crescentes de desemprego, inflação em alta e credibilidade abalada, o mercado esfriou.

Nessa época, o varejo em geral encolheu 4,3% e atingiu seu pior resultado desde 2001 quando começou a série histórica medida pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ainda assim, foi nesse ano que o setor de livrarias e papelarias conseguiu aumentar suas vendas em 14,7% mesmo reduzindo o número de lojas em 2,8%.

Os dias atuais

Nos dias de hoje há uma perenidade nos negócios online. Os últimos dois anos foram marcados pela entrada de um novo público consumidor que vem dando mais fôlego ao e-commerce: os idosos. A terceira idade está perdendo preconceitos, se modernizando e injetando mais dinheiro em compras realizadas pela Internet.

Os desafios agora são atingir melhores patamares de business intelligence, ter cadeias de suprimentos mais alinhadas e encontrar soluções que consigam fidelizar clientes desde o ponto de venda (PDV) até a loja virtual.

A história do varejo online no Brasil reserva sempre surpresas e novidades a cada período. Novas tecnologias e a mudança constante do comportamento do consumidor exigem atenção e investimentos em inovação e criatividade.

Agora que você já conhece um pouco mais sobre o assunto, compartilhe este conteúdo com seus amigos e colegas em suas redes sociais. Assim, eles também podem perceber melhor o contexto comercial em que vivemos atualmente.

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Omnichannel na prática: o e-commerce e o digital impulsionando o varejo

Com a chegada da era digital, os consumidores estão cada vez mais acostumados a lidar com grandes quantidades de informação. Se antes um jornal impresso era a principal fonte de notícias, hoje qualquer um pode buscar dados por meio do celular. Daí surgiu a demanda por um novo conceito chamado omnichannel, sobre o qual você já deve ter ouvido falar. Mas como funciona o omnichannel na prática?

Em uma tradução livre, esse termo significa “todos os canais”. Trata-se de um sistema que gera e reúne diversos meios de comunicação sob uma mesma lente, permitindo que você avalie todos eles em conjunto.

Em um mundo onde é possível fazer vendas por chat, loja física, e-commerce, telefone, e-mail e pelas redes sociais, ter um processo para administrar todos esses canais é uma ótima opção.

Para ajudar você a entender melhor como trabalhar o omnichannel na prática, vamos falar um pouco sobre seus benefícios e como você pode implementar essa estratégia na sua empresa. Acompanhe.

Quais são os benefícios do omnichannel?

Melhor integração dos meios de comunicação

O funcionamento de qualquer negócio hoje em dia depende de múltiplas ferramentas de comunicação. Videoconferências, telefone, internet, entre outras.

Quanto mais delas você possui, mais terá que se esforçar para administrá-las, tanto para comunicação interna quanto para fazer contato com seus clientes. E se não houver o devido cuidado, é bem provável que cada um deles perca sua eficiência.

Ao adotar uma estratégia omnichannel, você também facilita seu trabalho de gestão dos meios de comunicação, pois todos estarão sob o mesmo escopo. Em vez de uma equipe dedicada a cada espaço, é possível ter um único grupo captando e utilizando dados de todos eles.

Mais canais de compra para o seu público

Quando alguém atua no varejo, é fácil pensar em cada um dos pontos de venda como uma loja separada, independente das demais. Porém, um gestor mais experiente sabe que deve observar cada PDV como parte de uma rede.

O mesmo princípio se aplica ao trabalhar o omnichannel na prática dentro da empresa. Junto a isso, são gerados mais canais do que o comum.

Cada canal de atendimento, das lojas físicas ao e-commerce, deve ser considerado como parte de um todo. Dessa forma, você pode agregar mais meios de comunicação neste sistema para garantir acessibilidade a todos os seus leads.

Cada consumidor possui suas preferências na hora de entrar em contato com a empresa. Oferecer mais opções dá a você maior acesso a diferentes públicos-alvo, sem elevar muito seus custos de manutenção.

Adaptação aos novos consumidores

A nova geração de compradores já não se contenta mais em ter que ir até uma loja física para adquirir todo e qualquer produto. Em alguns casos, essa é a opção mais prática, mas há muitos casos em que vale mais a pena fazer um pedido online, ou ligar para pegar informações antes de visitar a loja. E esses clientes buscam esse tipo de conveniência.

Com as gerações se tornando cada vez mais ágeis, sua rede precisa se adaptar para atender a esse tipo de demanda. Quanto mais conveniência você puder oferecer aos seus leads, maiores serão suas chances de fechar negócios e até de fidelizar esses grupos. Em uma época de alta concorrência, qualquer segurança a mais que você tiver vale a pena.

Como implantar o Omnichannel na sua empresa?

Conheça sua persona

Para fazer uma estratégia omnichannel na prática, você precisa, primeiro, conhecer seu público. Coisas simples como as principais preferências de consumo, localidade, hobbies, tipo de conteúdo mais consumido, entre outras, podem ajudar bastante.

Mas, como não é possível entender cada indivíduo, você pode criar um “lead modelo”, chamado “persona”. Uma ilustração do seu público que reúne as principais características esperadas de um novo cliente.

Entender as principais características desses grupos dará a você uma quantidade considerável de informações que ajudarão a planejar melhor o desenvolvimento desse sistema.

Por exemplo, você pode descobrir quais meios de comunicação costumam ser mais utilizados pelos seus potenciais clientes, quais funcionalidades são esperadas etc. Cada detalhe a mais que você puder coletar melhora sua taxa de conversão e, consequentemente, seu faturamento.

Centralize informações online e offline

Um problema recorrente, para quem adota uma estratégia de omnichannel pela primeira vez, é a falta de diálogo entre os meios de comunicação online e offline. Não é incomum que esses sejam vistos como espaços diferentes no dia a dia. Mas eles devem ser utilizados em conjunto, se você pretende melhorar suas chances de sucesso.

Dados cadastrados em seu site, por exemplo, devem estar disponíveis para sua equipe de atendimento por telefone. Dessa forma, qualquer informação já oferecida pode ser retificada rapidamente, sem desperdiçar o tempo dos atendentes ou do cliente.

Ter uma única central de informações, acessível por meio de múltiplos canais, é o que garante que a integração entre eles seja mais eficiente para o consumidor.

Teste os canais antes de abri-los

Esse é um estágio muito importante, mas que muitos acabam negligenciando. Antes de colocar um sistema omnichannel na prática, você precisa ter certeza que todos os meios de comunicação adotados até o momento estão funcionando corretamente.

Não é incomum que você tenha pequenas emergências, como ajustes no protocolo de atendimento ou pequenos erros dentro do seu site de cadastro. Porém, muitos deles podem ser prevenidos com um pouco de atenção.

Antes de implementar toda a estratégia, tire ao menos um mês para fazer testes exaustivos e capacitar sua equipe no uso de novas tecnologias que estejam envolvidas. Talvez você precise de maior antecedência, dependendo do nível de complexidade geral. 

Outros elementos secundários, como formas de pagamento alternativas para compras online, também devem ser considerados antes do lançamento. O importante é que você não pule de cabeça sem estar devidamente preparado.

Agora que você entende melhor como funciona uma estratégia omnichannel na prática, é hora de aplicar esse conhecimento na sua rede de varejo. Acha que vai precisar de mais auxílio para fazer com que esses planos funcionem na realidade? Então, entre em contato com a ePay Brasil e veja como nossos serviços podem ajudar você.

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Como ter mais previsibilidade de receita no varejo

Quem acompanha de perto as mudanças do mercado sabe que, para se destacar da concorrência, é preciso conhecimento e habilidade. Com margens de erro cada vez menores, não é possível exercer a função de gestor sem ter um mínimo de noção dos números que virão pela frente.

Para ter sucesso nessa missão, o planejamento estratégico da empresa deve ser capaz de traçar a projeção dos resultados que ainda serão apurados na prática. A previsibilidade da receita, embora não seja algo muito fácil de se conseguir, é uma meta que deve ser perseguida sem descanso.

Quer entender como esse objetivo pode ser alcançado com um bom nível de assertividade? Confira adiante algumas boas práticas de mercado que podem ser aplicáveis ao seu negócio.

Otimizar o controle de estoque

Empresas com estoques que sofrem muitas variações ao longo do período podem encontrar dificuldades maiores para conseguir estimar, com precisão, a previsibilidade da receita. Isso acontece porque uma grande flutuação dos níveis de produtos estocados indica que a gestão do negócio não consegue definir bem as quantidades e valores (máximo e mínimo) para abastecer os itens a serem revendidos.

Nesse contexto, as metodologias mais modernas buscam eliminar pontos de desperdício tanto nos ramos de produção e prestação de serviços quanto no comércio. A maior preocupação aqui é reduzir os estoques da mesma forma que a sua variabilidade.

Ajustando a variação de estoque

Trabalhando de forma mais ajustada e garantindo um mínimo de produtos disponíveis, é possível evitar a ruptura do estoque sem mobilizar o capital de giro com inventário. Técnicas lean também ajudam a administração a ter uma linha de negócios mais precisa, o que resulta, entre outras coisas, em uma maior capacidade de previsibilidade de receita.

O caminho correto então é buscar entender qual é a amplitude da variação percebida entre a saída e a entrada de mercadorias/serviços, tornando essa flutuação uma condição conhecida. Assim, a previsibilidade de vendas ganhará mais acuracidade a cada mês.

Fazer uma boa gestão de vendas

Não há como falar em boas condições de previsibilidade de receita sem abordar a necessidade de se ter uma gestão de vendas realmente eficiente. Aqui, é necessário conhecer de forma segura os valores transacionados, ter um bom controle de datas e não se esquecer de considerar problemas como devoluções, cancelamentos e inadimplência, que afetam diretamente o volume de receita apurado.

Além de se ter este panorama bem entendido e vigiado pela direção da empresa, vale a pena ressaltar que, atualmente, os conceitos de produtos e serviços andam cada vez mais similares. Separar uma coisa da outra já não faz sentido em muitos casos: o cliente que entra em uma loja ou acessa um e-commerce para adquirir um produto encontra disponíveis ali vários tipos de serviços agregados. É o que se pode chamar de conveniência.

Soluções pré-pagas

Outro aspecto que vale ser mencionado quando falamos sobre controle de vendas é a utilização de sistemas e ferramentas de pré-vendas. Cartões Presente e soluções pré-pagas, por exemplo, são ótimas formas de antecipar a receita e ainda estimular os negócios. Tudo isso refletirá na forma como a previsibilidade de receita é estipulada.

Oferecendo esses tipos de cartões, a empresa também consegue avaliar o ritmo de receita recebida. O que precisa ser feito é monitorar os valores adicionais de vendas médias nesses casos: como é o cliente final que recebe o benefício do cartão, ele pode gastar um pouco mais para evitar desperdiçar algum crédito restante.

Usar estratégias mensuráveis

Na busca pela previsibilidade da receita, é preciso adotar estratégias comerciais passíveis de mensuração. O resultado operacional de uma empresa está sujeito a uma série de fatores e variáveis que afetam a forma como o desempenho das vendas acontece. Embora alguns desses fatores sejam subjetivos e incontroláveis, ainda existem vários outros que têm um poder significativo na receita.

Ao trabalhar com estratégias de negócio, é preciso tomar cuidado para escolher aquelas que podem ser mensuradas mais facilmente e de forma objetiva. Assim, fica mais fácil perceber o impacto e que tipo de resultado foi conquistado por meio de cada uma, ainda que elas ocorram de maneira simultânea.

Muitas vezes, será necessário fazer testes constantes para descobrir o real efeito de cada estratégia no volume de vendas, mas saiba que após algumas modificações esse ajuste começará a mostrar seu verdadeiro potencial. Por isso, é fundamental considerar estratégias que podem ser mesuradas.

Inbound Marketing

Uma estratégia que merece destaque é a utilização das múltiplas técnicas de Inbound Marketing. Bastante difundida no mercado atual, trata-se de uma forma eficiente de incentivar as vendas, e seu potencial de ganho é bastante expressivo quando o assunto é previsibilidade de receita.

Como a base do Inbound é o funil de vendas (ou pipeline), gestores e empresa acabam assimilando os conceitos de leads qualificados e têm uma maior facilidade de entendimento a respeito de taxas de conversão. A partir de um trabalho consistente e bem monitorado, então, fica mais fácil perceber qual é a relação e a proporção existente entre investimentos de Inbound e a variação do volume de vendas.

Acompanhando o número de leads que entra pelo funil de vendas e tendo um percentual já apurado de conversões, a receita estimada começa a ser calculadas com um desvio menor de erro. É claro que é preciso considerar sempre o tempo médio que existe entre o começo e o final deste trabalho com o público.

Acompanhamento histórico

Mais um ponto de grande relevância e que não pode ficar de fora da nossa análise é a necessidade de contar com ferramentas para fazer o acompanhamento e a comparação histórica de resultados.

Considerando variações sazonais, mudanças de direção do mercado e o aparecimento de novas tendências, é possível traçar cenários e projeções que ajudam a empresa a identificar mudanças de comportamento dos consumidores e seus hábitos.

Acompanhando de perto a relação entre os relatórios de previsão de vendas e o faturamento que foi realizado, ao longo do tempo o gestor poderá alcançar um nível bastante preciso quanto à previsibilidade de receita.

Gostou desse post e quer ter acesso a outras dicas para melhorar a administração do seu negócio, conhecer ferramentas e metodologias em destaque no mercado e conferir novas técnicas de gestão? Basta acompanhar nossas redes sociais: estamos no Facebook e no LinkedIn!

A importância da experiência de compra do cliente no e-commerce

Uma pesquisa recente, liderada pelo SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) em parceria com a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), levantou que 43% dos brasileiros realizaram um volume maior de aquisições online no último ano.

Esse dado, por si só, evidencia e reforça a importância de aprimorar continuamente a experiência de compra, priorizando a satisfação do consumidor.

Se você ainda tem dúvidas a respeito da relevância do tema, não deixe de ler este texto até o fim! No post, você vai entender quais são os fatores que influenciam na experiência de compra na web e saber quais são os principais benefícios de nutrir uma verdadeira preocupação a respeito do assunto. Preparado? Vamos em frente e boa leitura!

Quais são os fatores que influenciam a experiência de compra online?

No que diz respeito ao comércio online, as previsões para os próximos anos pontuam a continuidade no crescimento das vendas, demandando uma atenção especial às estratégias para potencializar resultados comerciais na internet.

Conteúdo

Pesquisas defendem que, na internet, a atenção dos internautas deve ser captada em até 5 segundos — do contrário, o ato de evadir do site inviabiliza a finalização da compra.

Por isso, é importante que o conteúdo do e-commerce seja direto e atrativo, permitindo que o usuário obtenha, de imediato, as informações que precisa para ter seu interesse despertado, ativando a predisposição para que adquira o produto.

Personalização

A personalização é fundamental para a geração que valoriza cada vez mais a individualidade. Neste âmbito, é importante que a estrutura do e-commerce abarque diferentes perfis de consumo, mas se esforce para agregar um tom de exclusividade.

Ao apostar na personalização — inclusive com a capacidade de oferecer conteúdo específico —, de acordo com as preferências do internauta, desponta como um diferencial bastante estratégico ao sucesso da loja virtual.

Navegabilidade e usabilidade

Por fim, mas não menos importante, o e-commerce demanda atenção especial aos critérios de navegabilidade e usabilidade, facilitando que o internauta transite pelas seções e informações dispostas no site.

Para impulsionar essas categorias, perseguindo mais performance e resultados, é válido pontuar o acompanhamento constante dos hábitos de navegação. Se for identificado, por exemplo, que as tags à direita da tela têm mais acesso, por que não explorá-las com produtos de alto valor agregado?

E lembre-se: jamais negligencie questões como o tempo de processamento da página e a qualidade do acesso ao mobile. Caso haja falhas, é bem provável que o usuário deixe seu site imediatamente.

Quais são os principais benefícios da boa experiência de compra no e-commerce?

Agora que você já entendeu quais aspectos são essenciais para uma experiência de compra positiva, chegou a hora de avaliar quais os benefícios que trazem no resultado do e-commerce.

Diminuição da taxa de abandono do site

Uma das maiores preocupações dos gestores de e-commerce diz respeito à taxa de abandono do site — referindo-se à porcentagem de internautas que deixam a página sem concluir nenhuma ação significativa.

Para diminuir essa taxa de rejeição, é preciso garantir uma boa experiência em navegação e usabilidade, certificando que o cliente tenha acesso ao conteúdo adequado, no exato momento em que procura por ele.

Aumento das conversões

O objetivo final de todo e-commerce é, claro, o faturamento. E atingi-lo só é possível por meio do aumento das conversões de compra no site — intimamente ligada à diminuição da taxa de abandono, explicada acima.

Para potencializar as concretizações de compra, prover uma experiência útil e adequada é imprescindível. Preocupe-se em estimular e encantar o usuário — e seja rápido para prender a atenção.

Aumento do ticket médio

Aumentar o ticket médio é uma ótima forma de alargar o faturamento, valendo-se da predisposição de compra do usuário.

Para isso, é preciso que haja atratividade e inteligência: sugerir produtos complementares, baseando-se nas preferências do cliente, é uma excelente maneira de favorecer a experiência de compra, garantindo um carrinho mais cheio e uma aquisição mais robusta. Invista!

Agora que você já está convicto da importância de atentar à experiência de compra do usuário no e-commerce, que tal entender por que as compras online têm crescido em dispositivos móveis? Boa leitura!

Gostou de saber mais sobre a importância da experiência de compra do cliente no e-commerce? Se você quer mais novidades, venha nos seguir no Facebook e no LinkedIn!

7 maneiras de tornar uma loja virtual mais atrativa

Já não é novidade que o mercado do comércio eletrônico tem crescido cada vez mais, em contramão a crise econômica brasileira. Prova disso, é o crescimento nominal do setor de 7,5% em relação ao mesmo período em 2016, de acordo com o relatório Webshoppers.

Porém, os bons resultados do e-commerce interferem diretamente no aumento da concorrência. Ora, se o setor tem faturado tanto, é natural que mais empresas invistam nas vendas online. E como a internet possibilita uma pesquisa mais facilitada para o consumidor, a competição é ainda mais incisiva do que no comércio tradicional.

Por causa disso, mesmo que o seu negócio já tenha se estabelecido, é fundamental estar atento às novas demandas do público e do mercado em geral, de forma que sua loja virtual seja atrativa diante de tantas opções. Quer saber como fazer isso? Confira nossas dicas!

1. Conheça seu público profundamente

Não basta fazer uma pesquisa e usar os mesmos resultados para sempre. O público muda com o tempo e sua loja virtual precisa estar atenta a essas alterações para conseguir criar estratégias que continuem a cativar as pessoas. E não estamos falando apenas para visitar o seu site, mas também para que sejam (ou continuem a ser) clientes fiéis.

Uma boa forma de conhecer bem o público e, consequentemente, fazer ações mais direcionadas e assertivas, é a criação de personas.

Basicamente, a persona é a representação fictícia do seu cliente ideal, baseada em dados mais realistas sobre suas características e comportamento. Assim, você consegue conhecer mais profundamente o seu público com informações como as suas necessidades, objetivos, desafios, histórias pessoais e até mesmo quem tem interferência no processo de compra do seu cliente.

2. Faça promoções

Se uma pessoa visita a sua loja virtual e pesquisa produtos específicos, muito provavelmente ela já sabe o que quer/precisa. E que tal você oferecer um atrativo especial para ela fechar negócio? As promoções são fortes aliadas para aumentar as vendas, mesmo que seu site já seja conhecido.

Você pode aproveitar a sazonalidade do seu negócio ou ainda criar promoções em épocas de baixa. Se possível, é interessante também conceder frete grátis nas compras acima de um determinado valor, o que pode, inclusive, aumentar o tíquete médio das vendas.

Outra boa dica é disponibilizar descontos progressivos. Suponhamos que você tenha uma livraria virtual, a cada novo livro, maior será o desconto dado ao cliente. Por exemplo: 2 livros 5% de desconto, 3 livros 10% de desconto, 4 livros 15%, e assim sucessivamente.

3. Divulgue sua loja virtual

Independentemente do seu tamanho, divulgar é essencial. E nada melhor do que divulgar sua loja virtual exatamente onde ela está inserida: na internet com o marketing digital.

Além do marketing digital ter como uma de suas vantagens o baixo custo, se comparado com mídias tradicionais, como a televisão e o rádio, é também uma estratégia muito assertiva.

Isso porque as campanhas, geralmente, possuem muitos recursos de segmentação, possibilitando que sua mensagem chegue apenas para os usuários que realmente podem se interessar pelo seu produto/serviço.

Há uma série de canais e ferramentas para você criar sua estratégia virtual, como as campanhas pagas nas redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter etc), aplicativos para smartphones e anúncios em mecanismos de pesquisa (Google e Yahoo!)

Nesse momento, o ideal é entender sobre cada uma das opções disponíveis e analisar qual delas têm mais relação com a sua marca, público e objetivos.

4. Ofereça diferentes formas de pagamento

A variedade pode ser uma arma poderosa para tornar sua loja virtual mais atrativa. Em vez de ter apenas o básico, como dinheiro, cartão e boleto, que tal investir em diferentes possibilidades?

Os cartões-presentes, por exemplo, são ótimos para aqueles que estão em dúvida do que presentear um amigo. Desse modo, facilita a vida do seu cliente nessas situações e permite que o presenteado escolha exatamente o que quer ganhar. Sem contar que é mais uma pessoa que passa a conhecer a sua loja, podendo se tornar um novo cliente.

Além dos cartões-presentes, há outras opções diferentes de pagamento, como os cupons promocionais, cartões digitais etc.

O importante é pesquisar e descobrir novas oportunidades que ajudem a sua loja virtual a se destacar e a atrair novos clientes e vendas.

5. Cuide da segurança

Um dos pontos principais quando falamos em loja virtual é o quesito segurança. É preciso ter um cuidado extra para que seus clientes se sintam seguros para comprar no seu site.

Lembre-se de que seus clientes vão fornecer informações sigilosas (como o número do cartão de crédito) e dados pessoais, e sempre surgem novas modalidades de golpes, até mesmo envolvendo a emissão de boletos bancários falsos.

Uma das maneiras de proteger sua loja contra possíveis fraudes, é com o Certificado Digital SSL — serviço que garante que os dados de seus clientes sejam armazenados de forma segura e sigilosa.

6. Atente-se aos prazos de entrega

As compras online costumam gerar uma grande ansiedade no cliente. Ao contrário da venda in loco, ele vai precisar esperar para concluir o seu processo.

Isso significa que você deve sempre estar atento para não atrasar no envio e, até mesmo, criar um sistema de avisos que ajudem o consumidor a saber que o seu produto já está a caminho.

Uma boa ideia utilizando o prazo de entrega a seu favor é surpreendendo seu cliente positivamente. Para isso, analise a possibilidade de entregar o item antes do estimado, proporcionando uma satisfação ainda maior com a rapidez do envio.

7. Ofereça uma boa experiência ao usuário

De forma bem resumida, a experiência do usuário consiste nas sensações que uma pessoa sente ao usar um produto ou serviço.

Como estamos falando da sua loja virtual, nesse caso a experiência do usuário está associada ao conjunto de emoções tidas quando ele navega pelo seu site, ou seja, se o cliente encontra facilmente o que está buscando, se as informações são claras, se o design é atrativo etc.

Para isso, listamos abaixo alguns aspectos importantes relacionados à experiência do usuário:

  1. o conteúdo deve ser útil e interessante para o público;

  2. o layout deve ser responsivo para que se adapte a qualquer dispositivo móvel (celular ou tablet);

  3. o carregamento das páginas deve ser rápido;

  4. a identidade visual da empresa deve estar presente por meio das cores e imagens, de maneira coerente e que facilite a leitura e compreensão das informações.

Agora que você já descobriu algumas maneiras para atrair mais clientes para a sua loja virtual, que tal continuar a sua visita aqui no blog e descobrir mais informações para melhorar as suas vendas? Aprenda aqui 6 dicas de como elaborar promoções para crianças no Natal!

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Dispositivos móveis: quem compra nesta plataforma?

Assim como o acesso às redes sociais e sites, as compras em lojas virtuais via dispositivos móveis vêm crescendo constantemente. E isso deve-se muito ao enorme e progressivo número de aplicativos que facilitam e agilizam as aquisições, bem como as inovações para facilitar a navegação por meio desses aparelhos.

Conforme pesquisa feita pelo site Zoom em conjunto com a Consumoteca, 76% dos brasileiros compram ou pesquisam mercadorias em smartphones e tablets — e a tendência é que essa porcentagem aumente progressivamente.

Neste post, você vai entender mais sobre esse comportamento, também como e o porquê que o varejo deve se adequar a ele. Continue lendo e confira!

Participação do mobile no e-commerce

A maioria das pessoas no Brasil, como vimos, utiliza a internet para pesquisar antes de comprar algo, mas outro parecer relevante é que 15% das aquisições efetuadas em lojas virtuais são feitas a partir de celulares e tablets, segundo dados da plataforma Paypal em parceria com a Ipsos. Dentro desse total, 10% das transações estão atribuídas aos smartphones.

Além disso, 18% das vendas em e-commerce na Black Friday do ano passado ocorreram em aparelhos mobile, conforme números da empresa Criteo.

Crescimento contínuo das transações em dispositivos móveis

Na mesma pesquisa que citamos acima, Paypal e Ipsos apuraram ainda que a participação do mobile nas operações virtuais tem aumento projetado de 46% entre 2013 e 2016 — esse número, por sinal, supera a média global de 42%.

Isso significa que cada vez mais as pessoas têm optado por acessar a internet e executar ações a partir desse tipo de aparelho. Sendo assim, explorar essa fatia do mercado pode ajudar a aumentar a receita progressivamente.

Praticidade dos aparelhos móveis

A Pagtel, em estudo encomendado à Mobi.life, revelou que o fato de os aparelhos móveis serem práticos é a maior causa de estarem abrangendo grande número de vendas no e-commerce — entre as pessoas entrevistadas, 46% deram essa resposta.

Além da praticidade dos aparelhos, os aplicativos também deixam as ações ainda mais fáceis, intuitivas e rápidas. E a acessibilidade a ambos tem sua quota de participação, pois a maioria dos brasileiros possui smartphone — utilizado durante grande parte do dia e conectado à internet por 3G, 4G ou Wi-Fi.

Adequação do varejo à mudança de comportamento

O comércio precisa acompanhar tendências e movimentos de consumo para não perder clientes e ficar atrás da concorrência. Então, no cenário que estamos acompanhando, os negócios precisam ter em mente a praticidade e outros aspectos positivos para a experiência do usuário.

Veja alguns pontos e recursos que precisam de atenção e merecem destaque nesse processo de adequação:

Responsividade

Sites responsivos são aqueles que se adaptam a diferentes plataformas, mantendo boa navegação, carregamento rápido e configurações de visualização e uso normais.

Um site sem essa qualidade pode repelir o visitante — tanto que na pesquisa encomendada pela Pagtel, 32% dos participantes disseram que têm ressalvas quanto a comprar via mobile por conta de muitas lojas virtuais não serem responsivas.

Aplicativos

Melhor ainda do que um site responsivo é um aplicativo especialmente desenvolvido para tablets e smartphones. Com eles, a navegação é perfeita, as funcionalidades da loja funcionam de fato e a compra é mais rápida.

Interação

Preço e produto não resumem a experiência do consumidor. Seja em um site ou em um app, o visitante precisa ter à sua disposição boas fotos — de preferência com a possibilidade de dar zoom —, formas de avaliar e visualizar outras avaliações, ferramentas de compartilhamento nas redes sociais e simulação de frete.

Benefícios das compras por dispositivos móveis

Depois de adaptar-se ao mundo virtual, agora as lojas têm o desafio de acompanhar a tendência do mobile também. Embora sejam necessárias algumas mudanças para alcançar essa fatia de mercado, é muito interessante para as vendas adequar o negócio.

Isso porque as compras realizadas por dispositivos móveis trazem vantagens para a empresa, e algumas delas são:

Alcance do usuário

Que o celular é utilizado como ferramenta para pesquisas de preço e acesso à internet, já debatemos, mas se o usuário não puder realizar suas compras por ali, as chances de ele esperar para quando for possível usar o desktop para isso são menores.

É mais provável que ele saia da loja e procure por outra que ofereça o mesmo produto, mas com a vantagem de poder adquiri-lo utilizando o meio do qual dispõe daquele momento.

Oferecer ao cliente a oportunidade de finalizar uma compra por aparelho móvel faz com que ele adquira o produto ou serviço imediatamente. Afinal, é mais prático, mais rápido e ele não corre o risco de perder o site ou o produto que visualizou.

Além disso, algumas pessoas utilizam apenas o celular para suas ações na internet, e não mais computadores. Sendo assim, sem oferecer a opção de compra por aparelhos móveis, perde-se uma grande parcela de clientes em potencial. Eles vão preferir a concorrência, que disponibilize aquilo que buscam, o que coloca o seu negócio em segundo plano.

Anúncios em redes sociais

Os dispositivos móveis são muito utilizados para acessar as redes sociais. As pessoas observam seus perfis várias vezes por dia e, sendo assim, investir em anúncios para esse tipo de aparelho traz um excelente resultado.

Os anúncios direcionados para a tecnologia mobile, e que encaminham o usuário para uma página de compra rápida, podem ajudar a aproveitar o momento. Muitas compras são realizadas em função da oportunidade, contribuindo para que ofertas, promoções e preços especiais sejam um atrativo para captar o público que vem dos aparelhos móveis.

Também é possível explorar o imediatismo e trabalhar jogadas de marketing que façam com que as oportunidades sejam únicas e imperdíveis, visando o aumento das vendas.

Interação entre marketing e vendas

Facilitar a compra por meio de dispositivos móveis também pode ser uma estratégia de marketing para o seu negócio. Apesar de muitas empresas já oferecerem esse serviço, aquelas que destacam a facilidade da compra pelo celular podem se tornar as preferidas.

O usuário quer praticidade e rapidez, especialmente aqueles que utilizam mais os aparelhos mobile. Então, se for dito para ele que pode fazer compras facilmente em sua loja, utilizando esse tipo de aparelho, ele não perderá tempo procurando em outros lugares.

Aqui cabe uma boa estratégia de marketing para captar esse público e fidelizá-lo, ao mesmo tempo em que se divulga os diferenciais da empresa. É interessante manter o contato com os clientes, e utilizar as já citadas redes sociais para disparar anúncios e vantagens para quem utiliza esse recurso.

Devido aos números e fatos que vimos neste post, é inegável que os dispositivos móveis têm grande e crescente participação nas vendas pela internet.

Por isso, é fundamental que os empreendimentos do varejo, independentemente de já possuírem lojas virtuais, desenvolvam ferramentas para servir a esse público da forma que ele deseja e de maneira que o fidelize.

Sua empresa já está adaptada para captar essa fatia de mercado? Tem acompanhado as mudanças no comportamento do consumidor? Compartilhe com a gente a sua experiência!

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Conheça 6 novidades na área de serviços

O mercado de prestação de serviços tem mudado muito nos últimos anos, aproximando cada vez mais clientes de suas necessidades. O foco na área de serviços agora é propiciar uma experiência agradável e única ao consumidor, a fim de conquistar e fidelizar clientes para aumentar as vendas e consolidar a marca no mercado.

Quer saber mais sobre as principais tendências na área de serviços? Descubra agora as 6 novidades que estão transformando o mercado!

Franquias

As relações globalizadas tendem a se fundir com uma perspectiva de serviços mais localizados. A implantação de franquias espalhadas por diferentes espaços é uma forma de regionalizar a prestação de serviços com o objetivo de estar mais próximo das reais demandas dos consumidores.

E-commerce

As lojas virtuais estão crescendo como consequência do tempo de uso e conexão com a internet. O comércio eletrônico é uma aposta da área de serviços, já que possibilita uma interação do usuário com determinado produto/serviço a partir de plataformas online.

O e-commerce vem suprir uma demanda dos clientes em poder adquirir um serviço ou realizar uma transação financeira de forma mais integrada ao dia a dia, sem muitos esforços, apenas utilizando celulares e computadores.

Educação e transporte personalizados

Umas das tendências mais fortes é a prestação de serviços sob demanda, de forma individualizada e única. São serviços personalizados que atendem às especificidades de cada pessoa ou grupo.

Um dos exemplos mais emblemáticos é do Uber, no setor de transportes. Novas relações de trabalho e de relacionamento com o cliente dão o tom dessa forma de prestar serviços.

O mesmo movimento acontece no ramo da educação. Plataformas e dispositivos online ajudam a identificar demandas e ofertas complementares. É possível encontrar aulas particulares de determinada atividade em que a pessoa pode entrar em contato com um professor disponível no seu próprio bairro, com horários e conteúdos flexibilizados.

Essas iniciativas mostram que as empresas e empreendedores devem apostar em uma visão mais individualizada para conseguir oferecer o serviço/produto certo e na hora certa.

Aplicativos

Aplicativos para dispositivos móveis são a grande novidade do setor de serviços. Os apps são desenvolvidos com o objetivo de complementar os serviços prestados e facilitar a experiência dos usuários.

Os aplicativos são utilizados pelas empresas para otimizar seus serviços e oferecer uma experiência mais agradável aos usuários, conquistando e fidelizando clientes.

O uso cada vez maior de aplicativos aponta para um futuro em que grande parte dos negócios, transações e compras serão feitas por meio desses meios.

A boa notícia é que o setor de tecnologia não para de evoluir e os aplicativos ficam cada vez melhores, práticos e fáceis de serem manuseados.

Relações de consumo sustentável

Por mais que a sustentabilidade seja uma palavra de ordem no mercado já faz algum tempo, atualmente, com a personalização dos serviços, a produção sustentável é mais exigida pelos clientes. Por ter cada vez mais opção de escolha, no processo de compra ou aquisição de serviço, o consumidor leva em consideração o respeito e cuidado pelo meio ambiente.

Nesse sentido, saem ganhando as marcas que oferecem alternativas de serviços de compartilhamento, que impactam menos a natureza e a sociedade. Esse é o caso de coworking e sistemas de caronas via app.

Essas são as novidades e tendências para a área de serviços. A aposta é possibilitar uma experiência fluida, prática e personalizada para o cliente. Dessa forma, é preciso levar em consideração o perfil e comportamento dos consumidores, a fim de oferecer com a ajuda da tecnologia um serviço sob medida.

Gostou de conhecer as novidades da área de serviços? Qual tendência você acha mais forte? Compartilhe com a gente a sua opinião nos comentários!