5 dicas para otimizar o PDV

É importante que as empresas entendam que, diante de tanta oferta de produtos para o consumo, é necessário projetar e executar um Ponto de Venda (PDV) de forma estratégica. Isso porque, segundo pesquisa realizada pela Nielsen e disponibilizada no site O Negócio do Varejo, 70% das decisões de compra são feitas em frente às gôndolas.

Logo, é preciso desenvolver ações para otimizar o PDV no varejo, a fim de fazer com que ele seja atrativo e instigante.

Para ajudá-lo nessa tarefa, listamos 5 dicas incríveis. Leia e saiba mais!

1 – Layout atrativo e funcional

O layout do PDV precisa ser desenvolvido de forma estratégica. Para isso, é importante categorizar os produtos e separá-los de acordo com os setores de destino; deixar espaço entre as gôndolas para que o trânsito dos clientes seja fluído; reunir elementos que possam trazer sensações de que aquele é um ambiente agradável e harmonioso, com sinalizações claras e padronizadas; posicionar os produtos à altura dos olhos e ao alcance das mãos; dentre outras ações.

2 – Marketing Sensorial

Os cinco sentidos – olfato, audição, visão, tato e paladar – devem ser utilizados nas estratégias de Marketing do PDV para aguçar o interesse dos clientes por um determinado produto e para fazer com que a experiência fique gravada de maneira “automática” na memória.

Como exemplo, podemos citar o desenvolvimento de aromatizadores personalizados nas ações de Marketing Olfativo. Com eles, sempre que os clientes sentirem o cheiro característico de sua loja, logo farão a associação à marca.

3 – Cupons promocionais

Para atrair a atenção do consumidor até o seu PDV, crie promoções. Envie mensagens de texto com cupons promocionais aos telefones cadastrados ou imprima-os na nota fiscal — esta ação estimula compras futuras.

Com tal estratégia, além de melhorar as vendas e de fidelizar os clientes, será possível ainda ter uma visão mais precisa quanto ao comportamento de compra do consumidor, informação esta que deve ser utilizada para estimular a eficiência de outras atividades no ponto de venda.

4 – Distribuição de amostras

Quando uma empresa se propõe a distribuir amostras de seus produtos no PDV, ela permite que cliente experimente o item antes de fazer a aquisição, o que traz mais segurança e abertura à marca.

Desenvolva embalagens personalizadas, instrutivas e atrativas, contrate bons comunicadores para explicar os benefícios do item ao consumidor. Essa é uma ação que favorece o negócio, aumenta as vendas e cria uma imagem positiva da marca.

5 – Ofertas para clientes fidelizados

Não adianta criar uma oferta para chamar a atenção do consumidor e não colocá-la de maneira explícita no PDV. Ao desenvolver estratégias para a fidelização dos clientes, pense em ações que sejam de ganho imediato (como “leve dois e pague um”), de ganho em longo prazo (pontos por produtos) ou de troca (cartão presente).

Seja qual for a opção escolhida, lembre-se de que a oferta precisa ser realmente tentadora. Nada de tentar enganá-los com anúncios de boas oportunidades em compras se na hora de passar as mercadorias no caixa, o consumidor não perceber nenhuma vantagem significativa por ter sido fiel à sua marca.

Ao aplicar essas 5 dicas para otimizar o PDV no varejo, o gestor desenvolverá ações que contribuirão para o aumento do ticket médio, para o mapeamento das chamadas “zonas quentes” da loja, isto é, para identificação dos locais onde há maior fluxo de pessoas, para a fidelização dos clientes, dentre outras vantagens. Coloque em prática o que você acabou de aprender e perceba os benefícios da dinamização do ponto de venda.

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5 estratégias de venda que funcionam no PDV

Por mais que a internet pareça onipresente nos dias de hoje,  nada substitui uma boa estratégia de venda no PDV (ponto de venda). Tanto que, segundo a Nielsen, em pesquisa realizada em 2015, 70% da clientela vai até a loja na hora de fechar negócio.

E é por isso que o investimento em estratégias de venda é tão importante para que o seu negócio possa conquistar – e manter – o sucesso.

Para ajudá-lo nessa jornada, separamos no post de hoje 5 estratégias de venda que mais funcionam. Leia, estude, anote e – é lógico – não deixe de testá-las em seu estabelecimento!

1 – Investir no layout

Não basta ter um PDV e produtos — é preciso investir em como esses produtos estarão dispostos no espaço. O layout é parte essencial na hora de fazer com que o cliente entre na loja e se sinta tentado a olhar as suas mercadorias.

Além disso, você deve levar em consideração as regras básicas de circulação (largura de corredores, altura de estantes e araras, localização do caixa), bem como na facilitação do acesso do cliente aos produtos. Isso tudo sem esquecer de transformar o PDV em um ambiente harmonioso, que traduza o universo da sua marca.

2 – Conhecer o público-alvo

Essa estratégia de venda não funciona apenas na hora de elaborar o seu plano de negócios. Na verdade, é preciso sempre estar atento ao seu público, para saber quais as tendências, comportamentos, desejos e necessidades. Dessa forma, você sempre oferecerá no seu PDV itens que despertam o interesse, culminando no aumento das vendas, além de contribuir para a fidelização da clientela.

3 – Criar diferentes promoções

Seja por meio de descontos, kits, liquidações ou brindes, o fato é que a clientela costuma reagir muito bem às promoções — é exatamente por isso que elas costumam ser ótimas estratégias de venda para o PDV.

No entanto, para que essa seja uma estratégia assertiva, você deve entender como cada uma das modalidades funcionam e também planejar o seu calendário. Evite o erro de empreendedores que acabam se deixando levar pelo sucesso pontual de uma determinada promoção e tendem a repeti-la até o esgotamento. Cada segmento e período do ano pedem ações estratégicas diferentes!

4 – Apostar no marketing sensorial

Embora seja uma estratégia de venda relativamente nova, o marketing sensorial está conquistando cada vez mais adeptos. Ao incentivar e aguçar os 5 sentidos do seu cliente (tato, audição, paladar, olfato e visão), você será capaz de proporcionar diferentes experiências e sensações a ele. Exemplos clássicos são o “cheiro de carro novo”, a taça de champanhe oferecida nas lojas de vestido de noiva e até mesmo o ambiente romântico (luz de velas, música, estofamentos de veludo) de um restaurante.

5 – Focar no atendimento

Agora, de nada adianta fazer uso das mais elaboradas estratégias de venda se o atendimento estiver aquém das expectativas. Por isso, busque formas de treinar e avaliar constantemente a equipe do seu PDV, para que eles possam, não sejam apenas grandes vendedores, mas verdadeiros representantes dos ideais da sua marca e as figuras que ajudarão os clientes a achar as melhores soluções para as suas questões.

Agora que você já foi apresentado a ótimas estratégias de venda para o seu PDV, aproveite para planejar o uso delas e conquistar ainda mais sucesso. E se tiver alguma dúvida ou sugestão, use a área de comentários para falar conosco. Estamos sempre interessados no que você tem a dizer!

Omnichannel na prática: o e-commerce e o digital impulsionando o varejo

Com a chegada da era digital, os consumidores estão cada vez mais acostumados a lidar com grandes quantidades de informação. Se antes um jornal impresso era a principal fonte de notícias, hoje qualquer um pode buscar dados por meio do celular. Daí surgiu a demanda por um novo conceito chamado omnichannel, sobre o qual você já deve ter ouvido falar. Mas como funciona o omnichannel na prática?

Em uma tradução livre, esse termo significa “todos os canais”. Trata-se de um sistema que gera e reúne diversos meios de comunicação sob uma mesma lente, permitindo que você avalie todos eles em conjunto.

Em um mundo onde é possível fazer vendas por chat, loja física, e-commerce, telefone, e-mail e pelas redes sociais, ter um processo para administrar todos esses canais é uma ótima opção.

Para ajudar você a entender melhor como trabalhar o omnichannel na prática, vamos falar um pouco sobre seus benefícios e como você pode implementar essa estratégia na sua empresa. Acompanhe.

Quais são os benefícios do omnichannel?

Melhor integração dos meios de comunicação

O funcionamento de qualquer negócio hoje em dia depende de múltiplas ferramentas de comunicação. Videoconferências, telefone, internet, entre outras.

Quanto mais delas você possui, mais terá que se esforçar para administrá-las, tanto para comunicação interna quanto para fazer contato com seus clientes. E se não houver o devido cuidado, é bem provável que cada um deles perca sua eficiência.

Ao adotar uma estratégia omnichannel, você também facilita seu trabalho de gestão dos meios de comunicação, pois todos estarão sob o mesmo escopo. Em vez de uma equipe dedicada a cada espaço, é possível ter um único grupo captando e utilizando dados de todos eles.

Mais canais de compra para o seu público

Quando alguém atua no varejo, é fácil pensar em cada um dos pontos de venda como uma loja separada, independente das demais. Porém, um gestor mais experiente sabe que deve observar cada PDV como parte de uma rede.

O mesmo princípio se aplica ao trabalhar o omnichannel na prática dentro da empresa. Junto a isso, são gerados mais canais do que o comum.

Cada canal de atendimento, das lojas físicas ao e-commerce, deve ser considerado como parte de um todo. Dessa forma, você pode agregar mais meios de comunicação neste sistema para garantir acessibilidade a todos os seus leads.

Cada consumidor possui suas preferências na hora de entrar em contato com a empresa. Oferecer mais opções dá a você maior acesso a diferentes públicos-alvo, sem elevar muito seus custos de manutenção.

Adaptação aos novos consumidores

A nova geração de compradores já não se contenta mais em ter que ir até uma loja física para adquirir todo e qualquer produto. Em alguns casos, essa é a opção mais prática, mas há muitos casos em que vale mais a pena fazer um pedido online, ou ligar para pegar informações antes de visitar a loja. E esses clientes buscam esse tipo de conveniência.

Com as gerações se tornando cada vez mais ágeis, sua rede precisa se adaptar para atender a esse tipo de demanda. Quanto mais conveniência você puder oferecer aos seus leads, maiores serão suas chances de fechar negócios e até de fidelizar esses grupos. Em uma época de alta concorrência, qualquer segurança a mais que você tiver vale a pena.

Como implantar o Omnichannel na sua empresa?

Conheça sua persona

Para fazer uma estratégia omnichannel na prática, você precisa, primeiro, conhecer seu público. Coisas simples como as principais preferências de consumo, localidade, hobbies, tipo de conteúdo mais consumido, entre outras, podem ajudar bastante.

Mas, como não é possível entender cada indivíduo, você pode criar um “lead modelo”, chamado “persona”. Uma ilustração do seu público que reúne as principais características esperadas de um novo cliente.

Entender as principais características desses grupos dará a você uma quantidade considerável de informações que ajudarão a planejar melhor o desenvolvimento desse sistema.

Por exemplo, você pode descobrir quais meios de comunicação costumam ser mais utilizados pelos seus potenciais clientes, quais funcionalidades são esperadas etc. Cada detalhe a mais que você puder coletar melhora sua taxa de conversão e, consequentemente, seu faturamento.

Centralize informações online e offline

Um problema recorrente, para quem adota uma estratégia de omnichannel pela primeira vez, é a falta de diálogo entre os meios de comunicação online e offline. Não é incomum que esses sejam vistos como espaços diferentes no dia a dia. Mas eles devem ser utilizados em conjunto, se você pretende melhorar suas chances de sucesso.

Dados cadastrados em seu site, por exemplo, devem estar disponíveis para sua equipe de atendimento por telefone. Dessa forma, qualquer informação já oferecida pode ser retificada rapidamente, sem desperdiçar o tempo dos atendentes ou do cliente.

Ter uma única central de informações, acessível por meio de múltiplos canais, é o que garante que a integração entre eles seja mais eficiente para o consumidor.

Teste os canais antes de abri-los

Esse é um estágio muito importante, mas que muitos acabam negligenciando. Antes de colocar um sistema omnichannel na prática, você precisa ter certeza que todos os meios de comunicação adotados até o momento estão funcionando corretamente.

Não é incomum que você tenha pequenas emergências, como ajustes no protocolo de atendimento ou pequenos erros dentro do seu site de cadastro. Porém, muitos deles podem ser prevenidos com um pouco de atenção.

Antes de implementar toda a estratégia, tire ao menos um mês para fazer testes exaustivos e capacitar sua equipe no uso de novas tecnologias que estejam envolvidas. Talvez você precise de maior antecedência, dependendo do nível de complexidade geral. 

Outros elementos secundários, como formas de pagamento alternativas para compras online, também devem ser considerados antes do lançamento. O importante é que você não pule de cabeça sem estar devidamente preparado.

Agora que você entende melhor como funciona uma estratégia omnichannel na prática, é hora de aplicar esse conhecimento na sua rede de varejo. Acha que vai precisar de mais auxílio para fazer com que esses planos funcionem na realidade? Então, entre em contato com a ePay Brasil e veja como nossos serviços podem ajudar você.

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Cadeia de abastecimento do varejo: 6 coisas que influenciam diretamente

Apesar de muito se falar a respeito da cadeia de suprimentos, o seu entendimento não é algo que seja tão dominado por muitos gestores. Envolvendo uma série de participantes, ela entrelaça players de mercado que podem até mesmo revezar suas posições, sendo, por vezes, fornecedores e, em outros momentos, clientes.

No caso da cadeia de abastecimento do varejo, a situação não é tão diferente. O grande objetivo é conseguir criar um encadeamento de empresas, de maneira que se possa proporcionar uma sinergia entre todos os processos-chave e oferecer produtos e serviços para o cliente final. Tudo isso de forma eficiente, com o máximo de valor agregado possível e sem aumentar os custos de produção.

Como um número considerável de empresas pode participar dessa relação e a dinâmica de processos engloba atividades diversas, muitos são os fatores que influenciam o resultado final. Alguns desses pontos mais críticos merecem uma atenção especial. Separamos 6 deles para você conferir agora!

1. Tecnologia

Para cuidar de forma segura e ágil de tantos processos, simultaneamente, e conseguir fazer a gestão de parcerias, não há como deixar de lado o fator tecnológico.

Normalmente, cada empresa possui um sistema próprio de gestão de informações e operações diárias. Isso garante melhores chances de sucesso e ferramentas para a gestão, mas quando os desafios ultrapassam as portas da organização, tudo pode ficar um pouco mais complexo.

O ideal é encontrar softwares que possibilitem a integração e a automatização de rotinas de organizações diferentes, mantendo um fluxo de informações fluido e atualizado.

2. Gestão de pessoas

Ainda que existam sistemas muito bem preparados, uma grande parte das tarefas é realizada por pessoas. Equipes são envolvidas desde a coleta dos pedidos até a montagem do ponto de venda (PDV).

Sendo fundamentais em qualquer tipo de negócio, os colaboradores — e até mesmo as equipes terceirizadas — têm grande influência no resultado final. Em atividades como transporte de produtos, manuseio de insumos e atualização de informações dentro da cadeia de abastecimento do varejo, os envolvidos exercem papel de grande importância, ao longo de todo o ciclo de operações.

Para garantir que a organização tenha um alto nível de produtividade, treinamentos, capacitações e reciclagens devem fazer parte da agenda. Já que a tendência é ter muita repetição de tarefas, quando mais os profissionais estiverem preparados, menores as chances de falhas.

Cabe ainda ressaltar que a transmissão de informações e toda a comunicação devem ser feitas de maneira correta. Clareza e objetividade são fundamentais.

3. Controle estoque

Um fornecedor que não tem um bom controle de estoque pode atrapalhar vários parceiros dentro de uma cadeia de suprimentos.

O descontrole pode fazer com que a falta de algum produto gere uma quebra de fornecimento, fazendo com que outros parceiros acabem perdendo vendas e uma ociosidade desnecessária se faça presente em seus fluxos produtivos.

Pode ser ainda esse descontrole faça com que a empresa pressione os seus fornecedores a forçarem suas plantas produtivas de maneira a cobrir a lacuna. Geralmente, pressões desse tipo acabam gerando produtos mais caros ou menos lucrativos, o que é um problema. Uma vez dentro de uma cadeia de abastecimento, a manutenção do equilíbrio é um objetivo comum a todos os envolvidos.

4. Fluxo de transporte

De todas as atividades logísticas, o transporte é, na maioria esmagadora dos casos, a mais onerosa. Chegando a índices que podem superar 70% de todos os custos, a transferência de mercadorias e materiais de um ponto a outro é uma questão a ser otimizada.

Além do aumento considerável no preço de alguns itens, o fluxo de transporte também acaba exercendo influência em outros desafios como a logística reversa e a rastreabilidade de itens.

Para garantir bons níveis de satisfação dos clientes e baixo volume de extravios, é muito indicado utilizar sistemas e ferramentas que consigam fornecer um controle atualizado sobre o local onde cada objeto realmente está. Códigos de barras, etiquetas magnéticas e até o QR Code são soluções que podem ajudar bastante nesse aspecto.

5. Planejamento de mudanças

Quando se participa de um grupo maior de parceiros, as alterações internas que possam afetar o ritmo e a forma de trabalho de os demais acabam sendo mais lentas e difíceis de serem implantadas. Por isso, é necessário planejamento.

Mudança de endereço, sistema de pagamento, controle e gestão de pedidos, por exemplo, são alterações que refletem nos parceiros, precedendo a organização do fluxo de abastecimento.

Para minimizar dores de cabeça, problemas relacionados a prazos e até mesmo burocracias necessárias ao faturamento, as alterações devem ser tratadas com antecedência. Em alguns casos, vale a pena ainda realizar testes com lotes menores de mercadorias para confirmar se cada detalhe foi realmente conferido e ajustado.

6. Metodologia lean

Um dos maiores legados da Toyota para a administração — e que perdura firmemente até hoje — é o sistema de lean manufacturing. Resumidamente, ela busca fazer com que qualquer linha de produção seja a mais eficiente possível. Eliminando desperdícios e minimizando retrabalhos, o método, também conhecido como “enxuto”, trabalha com a adequação da produção.

Em vez de concentrar esforços de modo a gerar altos volumes de produtos acabados, a adoção de uma mentalidade lean sugere que se produza somente o que for necessário e na hora em que for necessário. Para que tudo funcione corretamente, o ritmo de cada um dos envolvidos deve ser muito bem orquestrado.

Esse tipo de desafio é bastante complexo. Quando está aplicado a um sistema de abastecimento por meio de uma cadeia produtiva, ele fica ainda mais difícil. Contudo, os resultados podem ser extremamente lucrativos.

Como se pôde observar, participar da cadeia de abastecimento do varejo não é tarefa simples, mas uma vez dentro de um sistema produtivo, compartilhando dados e experiências com outros parceiros, a rotina de trabalho e os resultados podem sofrer grandes melhorias. Organização, disciplina e espírito de equipe são fundamentais nesse processo.

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Estratégias de merchandising: como verticalizar os produtos do PDV?

Estratégias de merchandising são essenciais para varejos de qualquer porte. Ao expor os produtos no ponto de venda (PDV), além de deixar acessível diferentes possibilidades aos clientes, organizá-los e armazená-los funciona como uma estratégia de merchandising — até porque estão ali para atraírem compradores e gerarem receitas.

E a verticalização de mercadorias nas unidades do varejo é uma técnica eficiente para todas essas funções. Por isso, seu potencial é aproveitado na maioria das empresas do comércio que possuem PDVs. Porém, é preciso saber como aplicar o método corretamente.

Então, neste post, vamos abordar sobre as melhores estratégias de merchandising e a importância da verticalização para ajudá-lo nesse processo mercadológico. Confira:

Entendendo o conceito da verticalização

Primeiramente, você deve compreender o que é o conceito de verticalização, pois não se trata apenas de utilizar móveis e alocar os produtos em altura progressiva. Esta é uma estratégia de merchandising e que também faz parte das questões organizacionais do ponto de venda.

A verticalização facilita que os consumidores encontrem o que desejam nos corredores, mas de forma a atrair a atenção deles. Para isso, obedeça a padrões de disposição, como o de colocar produtos com menos saída sempre do lado esquerdo, pois é de onde as pessoas começam a ler e normalmente fazem isso para ver melhor os itens ali dispostos.

E use a mesma prática para alocar objetos: para o sentido vertical, de cima para baixo — como também segue a nossa leitura. A verticalização dos produtos gera uma organização visual, que ocorre tanto disposição dos produtos nos sentidos mencionados (esquerda para direita, cima para baixo), quanto nas cores dos produtos.

As cores também têm papel importante na padronização e exposição dos produtos e facilitam muito a experiência de compra do consumidor final, que consegue visualizar as informações de forma mais ordenada e também atrativa.

Definindo a melhor organização para seu negócio

Ainda que haja os padrões de leitura para visualização das ofertas, você pode adequar os modelos do modo que melhor funcionem dentro do seu varejo. A disposição pode ser feita por cor, tamanho ou peso de produto.

Por exemplo, se para uma empresa a melhor definição organizacional é por cores e tamanhos, as prateleiras podem estar com as linhas em mesmas cores e com os tamanhos se diferenciando pelas colunas — ou vice-versa. Com um bom nível organizacional, compradores podem também acabar decidindo ver mais itens que não estavam nos seus planos.

Melhores estratégias de merchandising para verticalizar os produtos no PDV

Como mencionamos, você vai definir o que se adequa melhor ao seu empreendimento, afinal, não existe uma única maneira correta para a exibição dos produtos.

A verticalização é necessária para uma melhoria da exposição e reposição dos produtos no ponto de venda, em especial os locais de autoatendimento, nos quais a pessoa costuma escolher o que quer, sem o auxílio de um vendedor.

Para ficar mais claro, vamos mostrar como você pode usar estratégias de verticalização nas gôndolas e prateleiras, inclusive combinando-as com as de horizontalização. Veja abaixo:

Verticalização das cores, modelos horizontalizados

Essa opção trabalha com cores dispostas em modo vertical e diferentes modelos de modo horizontal. Ao olhar, o cliente perceberá uma variedade de modelos na horizontal, e uma padronização de cores olhando de cima para baixo.

Verticalização dos modelos, cores horizontalizadas

Ao contrário do modelo anterior, essa disposição visa alinhar as cores na horizontal e os modelos na vertical. Ou seja, modelos iguais de cima para baixo, cores iguais da esquerda para a direita.

Cores verticalizadas, produto por tamanho e horizontalmente

Esse cenário mostra uma horizontalização de produtos de acordo com o tamanho, sendo os menores nas partes de cima e os maiores abaixo. As cores são dispostas de maneira vertical.

Verticalização por cores

Esse é o caso de um único tipo de produto, ele também pode ser verticalizado de acordo com cores (se for o caso).

Por exemplo, um balde de plástico nas gôndolas de um supermercado possui um único modelo e tamanho, porém diversas cores. Na hora de expor esse produto, a verticalização por cores é a mais adequada.

Para fazer isso, coloca-se da esquerda para direita as cores com menos unidades seguidas das que possuem maior quantidade. Isso porque as grandes quantidades de cor atraem os olhos do consumidor, então, deixar as poucas cores em um local estratégico auxilia no aumento de giro dessas peças.

Benefícios da verticalização ao longo do tempo

Curto prazo

As técnicas de verticalização podem trazer resultado imediato para o negócio, como o impacto direto em vendas, melhor giro de produtos parados (essencial para produtos com prazo de validade curto), melhor impressão do visual do ambiente na mente do consumidor.

Médio prazo

Redução de custos com produtos vencidos, melhor giro de estoque, ambiente mais agradável, facilidade para os funcionários em encontrar e expor os produtos.

Longo prazo

Maior clientela, fortalecimento do nome da marca, boa impressão do empreendimento, maior facilidade na reposição de produtos e aumento na lucratividade são alguns dos benefícios que podemos citar.

Manter a verticalização estabelecida é fundamental

Perceba que essa estratégia de merchandising não apenas serve para que os clientes sejam atraídos e consigam se localizar, além de dar boa impressão organizacional, ela tem a função de reter público.

Não é difícil encontrar pessoas que vão sempre aos mesmos PDVs. Os motivos para isso são vários, mas o nome é sempre o mesmo: fidelização de clientes. Para isso, é importante que eles já saibam onde estão os produtos que procuram para terem mais rápidas e melhores experiênciasde compra.

Aproveite toda oportunidade para atrair e fidelizar o cliente

Caso precise alterar os lugares dos móveis e equipamentos ou trocá-los por novos, deve ser feito o máximo possível para não gerar transtorno ao público. Porém, se não for possível tornar algo inofensivo, faça disso uma oportunidade de trabalhar o marketing sensorial do negócio.

Por exemplo, transforme essa situação em algo positivo para os clientes, visando melhorias para eles, mostrando isso de forma a promover a empresa.

Um móvel desorganizado dificulta as aquisições dos consumidores e pode fazê-los saírem do local sem comprar os itens que estavam lá, mas que eles não encontraram.

Ou seja, a não verticalização afeta a organização, torna negativa a experiência para compradores, influencia na credibilidade do comércio e ainda gera resultados exatamente distintos dos que as estratégias de merchandising tentam alcançar. Por isso, verifique o tipo de estratégia mais adequado a seu PDV e comece já a implementar.

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Quais os benefícios de oferecer recarga de celular no seu PDV?

Desenvolver estratégias inovadoras para valorizar o seu ponto de venda é essencial para aumentar os lucros do negócio. Existem diversas formas de alcançar esse objetivo e uma delas é investindo em um serviço bastante interessante: a recarga de celular.

Acontece que muita gente ainda tem dúvidas sobre como isso funciona e se o retorno realmente vale a pena. Por isso, mostraremos aqui alguns dos principais benefícios de oferecer recarga de celular no seu PDV. Confira!

1. Diversos estabelecimentos podem vender

Em primeiro lugar, é importante destacar que a recarga de celular pode ser vendida em diversos tipos de estabelecimento. Desde mercearias, lojas de conveniência e até salões de cabeleireiros, são muitos os locais nos quais o produto pode ser um sucesso.

E o motivo para isso é simples: não há como prever o momento em que o usuário de celular pré-pago vai precisar de uma recarga.

Isso significa que, logo de cara, você pode se beneficiar oferecendo esse serviço, seja qual for a área de atuação do seu negócio. Basta contar com um sistema simples, como computador ou smartphone, com acesso à internet.

2. Boa rentabilidade

O retorno sobre investimento é bastante significativo na recarga de celular. Não há segredo: você pode investir de acordo com a possibilidade financeira do seu negócio e conquistar um lucro interessante em pouco tempo.

Além do próprio valor financeiro, a venda não exige o aumento no quadro de funcionários para atender exclusivamente os clientes de recarga — o processo é simples e rápido.

3. Aumenta o fluxo de caixa

Outro ponto a ser destacado em relação às vendas é que, a partir do momento em que você passar a ofertar a recarga de celular, poderá ver o fluxo de caixa aumentar. Isso é algo importantíssimo para quem atua no varejo, já que a saúde financeira do negócio depende de um caixa com fluxo constante para bancar o estoque e os gastos em geral

4. Torna o PDV uma referência

Como já dissemos ao longo deste post, é quase impossível prever em que momento uma pessoa vai precisar de uma recarga de celular. Entretanto, sempre que isso ocorrer, o consumidor pensa em suas opções de ponto de venda.

Por isso, disponibilizar a recarga de celular torna seu PDV uma referência para seus clientes, não só pela recarga em si, mas por aumentar a gama de serviços e produtos que você oferece.

5. Aumenta as vendas de outros produtos

Todo cliente que vai a um ponto de venda acaba entrando em contato com outros produtos além daqueles que pretendia comprar a princípio. Estudos relacionados ao marketing mostram que a disposição dos produtos nas lojas influencia diretamente no fluxo de vendas e, em geral, é comum que as pessoas sejam convencidas a comprar também esses itens.

Portanto, a recarga não significa apenas um extra para seu negócio, mas pode atrair clientes que, ao chegarem no PDV, compram também outros produtos.

6. Não exige logística

A recarga de celular é, na prática, um serviço digital. Isso influencia diretamente no modelo do produto que, na prática, não exige logística. Tampouco ele exige atenção a questões como estoque ou prazo de validade.

Como você pode ver, são muitos os benefícios proporcionados por oferecer recarga de celular pode gerar para seu PDV. Faça uma avaliação você mesmo e invista nesse serviço!

Quer saber mais sobre o assunto? Então veja quais são os modelos de cartão pré-pago que podem ser oferecidos no varejo!

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7 motivos pelos quais você precisa de soluções mobile para seu PDV

Muitos empreendedores se perguntam como podem melhorar a performance e se destacar da concorrência — a resposta para este questionamento pode estar no investimento em soluções mobile para  PDV (ponto de venda).

Com o acesso à internet de alta velocidade facilitado, elas são cada vez mais adotadas no mercado. E um grande ponto positivo dessas soluções é que elas podem servir para negócios dos mais variados portes e a áreas.

Para conhecer as vantagens das soluções mobile, separamos 5 razões pelas quais esse investimento vale a pena para o seu PDV. Confira!

1 – Velocidade e canais de resposta

Dispositivos móveis (smartphones e tablets) costumam ter uma variedade de aplicativos e formatos para a comunicação, como o e-mail, SMS, ligação, chats, Skype e redes sociais. Essa variedade permite tanto ao gestor quanto à equipe ter mais facilidade tanto na hora da comunicação interna quanto ao responder o público e os clientes.

2 – Auxílio no fluxo de informações no PDV

Sistemas de gestão integrada são ótimos parceiros para o seu PDV! Com um bom ERP online, você consegue integrar estoque, vendas em diferentes canais (loja, online, externas), e atendimento ao cliente de forma mais centralizada e dinâmica.

Aliás, essas soluções têm focado em oferecer personalizações para os mais diferentes ramos do varejo. Isso significa que em vez de você ter que se adaptar à ferramenta, ela se adapta ao seu negócio.

3 – Soluções mobile diminuem a papelada

Uma das partes menos interessantes na hora de se administrar um PDV são os papéis. Listas, contas, planilhas, controles — a mesa de trabalho parece estar permanentemente soterrada.

Com soluções mobile, uma parcela significativa da administração do seu empreendimento passa a ser digital. Dessa forma, o tempo gasto para arquivar e cuidar do papel pode ser bem utilizado na gestão, na elaboração de melhores planos e processos para o seu negócio.

4 – Facilidade na gestão de vendedores externos

Quem trabalha com vendedores externos sabe que uma das grandes dificuldades está em acompanhar a produtividade deles no tempo dedicado à sua empresa. Do lado do profissional contratado, estar fora do ambiente de trabalho faz com que o acesso às informações e dados (estoque, preços, promoções, tarefas) seja muitas vezes impossível ou complicado.

Uma solução mobile permite que ambos consigam sanar suas necessidades específicas, diminuindo desgastes e proporcionando um ambiente de maior confiança para a plena realização das atividades, bastando apenas ter um dispositivo móvel com conexão com internet.

5 – Identificação de gargalos

A partir do momento em que a administração passa a acontecer de forma centralizada e dinâmica dentro do seu PDV, fica muito mais simples enxergar os problemas no fluxo de processos internos.

Isso significa, na prática, ver onde você e sua equipe estão perdendo tempo e vendas e até qual setor da sua empresa está precisando mudar algo ou passar por melhorias. Com essas informações em mãos, você pode resolver com facilidade esses problemas e passar a aproveitar o aumento na produtividade e, consequentemente, das vendas.

Diante de tantas vantagens e possibilidades, é possível compreender como as soluções mobile são uma vantagem competitiva para o seu PDV! Por isso, por mais que representem um investimento (tempo, dinheiro, pessoal) grande, vale muito a pena considerá-las para alcançar o sucesso.

Ficou com alguma dúvida ou quer dividir conosco suas experiências e opiniões? Queremos muito ouvir você! Basta usar a área de comentários!

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Quer atrair clientes? Saiba como aumentar o fluxo de pessoas na loja

O crescimento das empresas modernas — seja em faturamento ou em abertura de novas lojas —, perpassa por um denominador comum, embora bastante desafiador: a missão de atrair clientes com mais recorrência e efetividade.

Para expandir operações e obter mais lucro, pensar em formas de aprimorar o relacionamento comercial com os consumidores, oferecendo diferenciais que estimulem a compra, é essencial.

Neste post, você saberá como é possível aumentar o fluxo de pessoas na sua loja, aproveitando um aumento significativo na movimentação para vender mais e melhor. Preparado? Vamos lá?

A importância de atrair clientes e aumentar o movimento na sua loja

Uma loja cheia traz consigo, de forma implícita, uma mensagem bastante importante: o produto deve ser bom e o atendimento também. Afinal, a maior prova social de que algo satisfaz as necessidades do consumidor é justamente a recorrência de compra — da qual derivam a fidelização e a indicação.

Para além da propaganda boca a boca, um bom fluxo de pessoas no interior da loja é um modo eficiente de atestar a qualidade do que é oferecido ali. Por isso, gestores de varejo interessados em crescimento e expansão devem ficar atentos ao movimento de suas unidades, investindo em táticas para melhorá-lo.

Diante deste panorama, portanto, não seria equivocado dizer que definir estratégias para atrair mais clientes para a sua loja, valendo-se dos benefícios de uma circulação contínua e consistente, pode ser um diferencial importante para permitir a prosperidade do seu negócio, aumentando o faturamento da empresa.

Como melhorar o fluxo e atrair clientes para a sua loja

Agora que você já entendeu a importância de atentar ao fluxo de pessoas na loja, chegou a hora de partir para a parte prática. Algumas táticas são eficientes para alcançar resultados expressivos e você certamente deve considerar implantá-las nas unidades de varejo.

Crie e divulgue promoções

Uma pesquisa recente, divulgada pela Kantar Worldpanel, confirma uma antiga sabedoria do varejo: o Brasil está entre os países que apresentam maior potencial de compras em ocasiões promocionais (com um índice favorável de 40,1%).

Para valer-se deste comportamento de consumo, é importante apostar em promoção. Aproveite datas sazonais (Dia das Mães, Dia dos Namorados e mudanças de estação, por exemplo) para divulgar promoções específicas. Nestes casos, o consumidor certamente estará mais sensível às táticas de desconto ou bonificação.

Invista na fachada e na vitrine da loja

Com rotinas cada vez mais atribuladas, atrair a atenção do consumidor é um desafio do varejo. Para sair na frente da concorrência, invista em uma fachada ou vitrine chamativa, moderna e com recursos que apelem aos sentidos (espelhos, música ou aromas são boas estratégias).

Independentemente da localização do seu ponto comercial — vale tanto para shoppings centers quanto centros municipais —, não ignore a oportunidade de chamar o potencial cliente para sua loja a partir de uma fachada e/ou vitrine atraente.

Qualifique o atendimento proativo

Uma equipe de vendas qualificada e alinhada à essência da marca é crucial para o sucesso da sua loja. Certifique-se de manter funcionários qualificados e estimule uma cultura proativa, fazendo com que o vendedor seja capaz de identificar as necessidades do cliente e consiga oferecer soluções complementares, melhorando a experiência de consumo.

É muito importante que haja uma cultura de proximidade entre cliente e vendedor, valorizando o esforço para construir uma relação consultiva pautada em confiança.

Ofereça vales-presente e programas de fidelização com cartão de marca própria

Os vales-presente são perfeitos para atrair novos consumidores à sua loja, fazendo-os conhecer o que você oferece e encantando-o de uma vez por todas. No varejo, oferecer essa modalidade com cartões próprios contribui para expandir a visibilidade da marca tanto quanto para a atrair mais clientes.

Os programas de fidelização, por sua vez, estimulam a recompra, trazendo o cliente ao seu ponto comercial com mais recorrência e constância — aumentando, assim, o faturamento do negócio.

Também neste ponto, investir em cartões de marca própria garante mais autoridade e certamente melhora o relacionamento de proximidade que sua loja estabelece com cada cliente.

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Vendendo experiência: conheça o marketing da experiência do cliente

Vender produtos é uma atividade comum no varejo. O que não faltam são opções de produtos e serviços. Mas se diversas lojas vendem as mesmas coisas, como se destacar no mercado? A resposta está na experiência do cliente.

Hoje, mais do que nunca, se você for apenas mais um no mercado, está abrindo espaço para a concorrência. O básico não é o suficiente, é preciso se destacar dos demais. Por isso é importante que você venda experiência.

Quer saber como funciona esse processo e conferir algumas dicas? Continue lendo o artigo de hoje.

O processo de venda de experiência

A venda de experiência envolve todos os detalhes do comércio, coisas que vão muito além do produto. Em uma loja física, por exemplo, a experiência do cliente vai desde o momento que ele avistou sua empresa até o pós-venda.

Ao entrar em uma loja, o cliente observa o design, música ambiente, clima, atendimento, entre outros fatores. Mesmo que ele não o faça de forma consciente, todos esses detalhes contam pontos.

Veja alguns exemplos

Um exemplo de rede varejista que foca na experiência dos clientes é a Decathlon. Essa rede de artigos esportivos permite que os clientes usufruam dos produtos em seus estabelecimentos, como jogar tênis de mesa. Você não precisa nem efetuar a compra, se quiser ir lá apenas para jogar uma partida, não há problema algum.

Para muitos, essa atitude era impensável, pois o produto vai se desgastando. Porém, a marca acabou conquistando a simpatia de muitos consumidores por proporcionar essa experiência.

O gamification também é uma excelente forma para melhorar a experiência do cliente. Nessa estratégia, a empresa promove uma ação para interagir com seu público. Geralmente, são criadas tarefas para os consumidores cumprirem e ganharem recompensas. Essas ações costumam gerar bastante engajamento.

Facilitar a vida dos clientes é outra boa prática que as empresas devem adotar. Os cartões pré-pagos de jogos, por exemplo, possibilitam que o gamer possa efetuar as compras sem muita burocracia. Como muitos desses jogadores são menores de idade, o benefício se torna maior.

Sem contar os downloads. Esse é um dos grandes feitos que a digitalização proporcionou. O que antes só era possível por meio de lojas físicas ou correios, agora está a um clique de distância.

Dicas para melhorar a experiência do cliente

Invista no atendimento

Apesar de parecer óbvia, essa é uma lição que não é adotada por parte das empresas. Um mau atendimento é a pior experiência que você pode dar ao cliente. Se ele sair insatisfeito, muito provavelmente, nunca mais voltará. Portanto, capacite sua equipe para que isso não ocorra.

Faça pesquisas de satisfação

Os feedbacks dos clientes são importantes para o crescimento da empresa. Além de saber o que precisa ser melhorado, as críticas podem gerar um insight. Essas pesquisas podem ser feitas tanto nas lojas físicas quanto nos sites e redes sociais. O importante é sempre estar monitorando seu público para conhecê-lo melhor.

Se reinvente

Sempre é bom pegar referências dos concorrentes ou empresas de outros setores. Porém, você deve ir mais adiante e oferecer um diferencial. Coloque personalidade em sua empresa, crie experiências que nenhuma outra ainda criou. Para isso, você deve sair da zona de conforto.

Portanto, para o seu negócio ganhar mais destaque e ficar à frente dos concorrentes, invista em vender experiência. Descontos são legais, mas funciona como uma estratégia de curto prazo. Quando você melhora a experiência do cliente, pode estar ganhando fãs para a sua marca.

Quer ajudar mais pessoas a conhecer a importância de vender experiência? Compartilhe este artigo em nas redes sociais!

Marketing sensorial para PDV: aposte nesta ideia com estas 5 dicas!

Você já ouviu falar em marketing sensorial? Sabia que essa é uma das mais recentes apostas das empresas ao redor do mundo, principalmente no mercado varejista?

Como o próprio nome já diz, o marketing sensorial trabalha com os sentidos do consumidor em prol das vendas. Desde o design de uma embalagem que atrai a visão do cliente até um cheiro que o hipnotiza pelo olfato, o marketing sensorial (ou neuromarketing) busca impactá-los de alguma forma para que a marca se diferencie da concorrência.

Principalmente no ponto de venda (PDV), onde o cliente pode ver, tocar, sentir o cheiro, ouvir os sons e experimentar os sabores, é importante valorizar ao máximo essas experiências.

A seguir, apresentamos 5 dicas para explorar o marketing sensorial no seu negócio. Confira!

Marketing sensorial pela visão

Historicamente, o sentido mais utilizado pelo marketing é a visão. Por meio da propaganda e do design de produtos, as empresas tentam chamar a atenção do público com linhas visuais exclusivas, logos bem trabalhadas, embalagens diferenciadas etc.

No marketing sensorial, a visão está relacionada também com a forma como o produto é exposto dentro do ponto de venda, desde a vitrine até o cabide em que uma roupa é colocada.

A marca Banana Boat, por exemplo, já explorou o marketing sensorial levando guarda-sóis gigantes (de 2,5 m de altura) para seu PDV, chamando a atenção para os seus produtos.

Para estimular uma experiência visual agradável no contato do cliente com seu PDV, vale investir em iluminação, decoração, cenários e disposição harmoniosa da mobília.

As cores também devem ser bem exploradas para ajudar não só no reconhecimento da marca, como para estimular sentimentos e percepções.

O vermelho, laranja e amarelo, por exemplo, são cores mais vibrantes, que despertam entusiasmo, vitalidade e paixão. Já cores como azul e bege trazem maior tranquilidade, serenidade e conforto. Na hora de montar seu PDV, o equilíbrio dessas cores é fundamental!

No ramo alimentício, a visão também deve ser bem estimulada. Já ouviu o ditado de que “primeiro come-se com os olhos”? Tanto o ambiente do estabelecimento com a própria elaboração dos pratos devem seguir procedimentos estéticos que conquistem e fidelizem os clientes.

Marketing sensorial pelo olfato

Outro jeito de atrair clientes é por meio do Marketing Olfativo. A forma mais tradicional é por meio do uso de aromatizadores nas lojas. Dando um “cheirinho” especial ao seu PDV é possível trazer memórias olfativas do público à tona, como cheiro de praia ou de “comida de vó”.

Os aromas podem ser utilizados para criar um clima agradável no seu ambiente, que despertem emoções positivas e de bom humor nos seus clientes. De acordo com seus produtos, você pode utilizar aromas mais cítricos, adocicados, frescos ou bem energéticos.

Sem contar na associação instantânea à marca com os aromatizadores exclusivos. Algumas marcas, como a Osklen, transformaram seu cheiro até em produto, vendendo o aromatizador usado nas lojas. Uma verdadeira assinatura olfativa!

Outro case de sucesso foi da Dunkin’ Donuts, que instalou aromatizadores em ônibus de Seul, na Coreia do Sul. Toda vez que o anúncio da marca tocava na rádio interna do ônibus, o dispensador soltava o aroma do café. O resultado foi o aumento de 29% das vendas.

Marketing sensorial pela audição

Pelo Marketing Auditivo também é possível fazer o produto se destacar no PDV. Trilhas sonoras apropriadas ao contexto da marca embalam o momento de compra do consumidor, podendo tranquilizá-lo ou deixá-lo mais agitado, por exemplo — dependendo do objetivo da empresa com a ação.

Isso acontece porque o som tem impacto direto no humor das pessoas, o que vai configurar o tipo de experiência do cliente na loja como positiva ou negativa.

Além de ser apropriada à marca, a música ambiente precisa se adequar ao perfil dos clientes e estar em um volume ideal. Um exemplo de marca que utilizou bem o Marketing Auditivo é o da Johnson & Johnson.

Em parceria com a Fundação Gol de Letra, a empresa criou um display com sensor de presença, no qual o jogador de futebol Raí, que é presidente da ONG, explicava como participar de uma promoção. A campanha gerou bons resultados e tudo que precisou foi de um sistema de som nos estabelecimentos.

As lojas de vestuário também apostam muito no marketing sensorial pela audição. As trilhas sonoras mais animadas e eletrônicas sempre tocam em lojas para o público jovem. Já as músicas mais calmas e relaxantes embalam as compras em lojas mais elegantes e formais.

Por meio da música é possível criar também playlists musicais específicas da loja, o que vai ajudar no reconhecimento da marca pelo cliente.

Marketing sensorial pelo paladar

Experimentar comidas e bebidas agradáveis e gostosas não só estimulam o bom humor no cliente como deixa-o mais receptível aos outros estímulos sensoriais.

Além disso, sabe-se que a fome é uma das principais causas do mau humor e motivo pelo qual os clientes saem de uma loja atrás de comida. Portanto, mesmo que a sua empresa não seja do setor alimentício, investir na degustação vai permitir que o cliente passe um tempo maior e melhor na sua loja.

É possível envolver o paladar dos clientes por meio de balinhas e chocolates personalizados no balcão da loja, por exemplo. Outra opção é oferecer água, café e outras bebidas e, sempre que houver novidades na loja, promover coquetéis com comes e bebes. Lembre-se de que clientes com fome não conseguem focar nas compras!

Para fugir do lugar-comum de simples estandes em supermercados, a Danette lançou uma campanha em que aquecia seu produto com uma receita diferenciada no PDV, para que o cliente experimentasse e também visse o processo sendo feito.

No ramo alimentício, a regra de ouro é prezar pela qualidade dos produtos. Ter um tempero, uma receita ou um ingrediente especial faz toda a diferença. Busque criar no cliente aquela sensação de que, para sentir determinado sabor, ele precisa ir até a sua marca.

Marketing sensorial pelo tato

Por meio de experiências táteis, o cliente também pode ser atraído a consumir. Quando alguém entra em uma loja de roupas, uma reação natural é tocar as peças expostas na arara, sentindo o material de cada roupa. Portanto, é fundamental que o cliente possa pegar e experimentar o produto antes de comprá-lo.

Deixar os produtos ao alcance dos consumidores, para que eles se sintam livres para manuseá-los, é uma forma simples de proporcionar experiências agradáveis e multissensoriais de consumo.

A empresa Kimberly-Clark, por exemplo, aproveitou o lançamento de uma nova linha de fraldas para montar um display diferenciado, em que os clientes podiam tocar no produto para identificar a nova proposta.

As tecnologias digitais de PDV também são uma tendência no mercado. Por meio de telas interativas, provadores digitais e mesas touch screen, o cliente consegue ter uma experiência tátil, ainda que seja virtual.

Esses tipos de dispositivos ajudam a integrar a experiência virtual e física, estimulando uma navegação por ambientes digitais a partir da percepção pelos sentimentos, seja ele visual, tátil, sonoro ou auditivo.

A proposta do marketing sensorial é justamente criar uma abordagem mais interativa e completa da experiência para consumo. Aguçar todos os sentidos ao mesmo tempo é um baita desafio para as marcas, mas se elas conseguem, com certeza, conquistam os clientes.

O objetivo é criar uma experiência agradável para o consumidor e fazer com que ele associe essa experiência prazerosa à sua marca.

Além do marketing sensorial, existem outras estratégias para atrair os consumidores para o ponto de venda. Conheça 5 dicas incríveis para otimizar o PDV no varejo e comece agora mesmo a implementá-las!