As infinitas possibilidades do cartão pré-pago

De entretenimento a transporte, hoje o consumidor tem à disposição grande variedade de serviços, sem depender de monopólios. A TV aberta deu lugar à assinatura a cabo, que por sua vez já enfrenta a concorrência de serviços de streaming de filmes e séries pela internet. Enquanto os táxis e ônibus dividem os passageiros com aplicativos de transporte de carros privados. Na música, artistas e gravadoras se renderam também ao serviço de streaming, em uma inteligente – e recente – reviravolta da indústria fonográfica. E o que falar dos games, que além dos consoles, dominaram os computadores e os smartphones.

Cartão Pré-Pago

Mas o que tudo isso tem a ver com cartão pré-pago? Tudo! O consumo desses diferentes formatos de conteúdo e serviço se dá por pagamentos de assinaturas eletrônicas ou cartões de crédito cadastrados dentro de aplicativos (in-app) e de websites.

Mas nem todo mundo pode usar cartão de crédito, por questão de confiança ou por não poder comprometer o limite.

Da mesma forma, nem todo mundo tem paciência de emitir boleto e fazer um pagamento por essa modalidade, pela falta de acesso ao internet banking ou por preguiça mesmo.

Praticidade

Nesse cenário em que a praticidade fala mais alto, o cartão pré-pago é a melhor solução para acesso a todas essas modalidades de serviços.

Vendidos em caixas de diversas lojas e supermercados, os cartões ficam à disposição dos consumidores interessados. Basta passar junto com a compra que o valor do cartão será ativado.

Depois, é só raspar e digitar o código na área de “pagamentos” do serviço escolhido. Seja um Netflix, Uber, Xbox, Riot, League Of Legends… Simples assim.

Não há novo serviço ou conteúdo que possa surgir, que o pré-pago não poderá se adaptar e se tornar opção para o consumo. Quantos pais por exemplo, não preferem controlar melhor os gastos dos filhos com games e afins? Com cartão pré-pago isso fica evidente. Do ponto de vista do usuário é mais controle e mais poder – afinal, em muitos casos de cartões, é ele quem decide o valor que irá colocar.

Ou seja, se você é serviço ou conteúdo, pense na possibilidade do pagamento pré-pago para seus clientes! Se você é lojista, ofereça os plásticos no caixa para eles e agregue mais uma vertical em seu negócio, que só trará ganhos.

Serviços: a nova força do varejo

Antigamente, quando se dizia que uma pessoa ou empresa trabalhava no varejo, o mais comum é que se imaginasse logo uma loja, supermercado ou qualquer espaço físico voltado ao comércio. A ideia principal era de um estabelecimento que comprava de fornecedores, fazia um estoque e revendia para clientes.

Por muito tempo essa era a operação padrão de qualquer varejista independente da região de atuação e do tipo de mercado atendido. Mas, com a evolução de tecnologias e devido a uma mudança do comportamento dos consumidores — o que ainda está acontecendo —, a dinâmica vem sendo alterada, ano após ano.

Chegamos ao ponto em que é preciso, então, discutir sobre os serviços no varejo. Esse será o assunto deste post. Confira! 

Os serviços no varejo

Com o desenvolvimento desenfreado, percebido após a década de 90, a logística vem marcando mais presença nas relações de consumo, tanto entre varejistas e consumidores quanto dentro da própria cadeia produtiva.

Há algum tempo, o mix de marketing (4Ps) era a orientação principal para a construção de uma estratégia de vendas de sucesso. Embora ele não tenha perdido sua essência, existem diversos outros fatores que devem ser envolvidos na hora de se estabelecer o negócio diante da concorrência.

Quando havia a escassez de produtos e serviços em determinada região, bastava a empresa estar presente, oferecendo itens com preços razoáveis e apresentando uma comunicação alinhada com o público-alvo, que a receita seria certa.

Serviços e valor agregado

Hoje, contudo, é preciso pensar em valor agregado e níveis de serviços voltados para a persona. O valor agregado é o fator que faz com que, na percepção do cliente, a quantia financeira em troca de um produto seja menor do que as vantagens que ele proporciona.

Com relação ao serviço, este pode ser desempenhado por meio de várias formas diferentes — e ser entendido também como valor agregado. É o que acontece quando, por meio de um e-commerce, um cliente compra um produto que será entregue em sua casa, com garantia estendida e serviços de montagem agendada. Outros exemplos são as vendas de automóveis com cláusula de recompra pela loja, recalls e logística reversa.

A questão é que houve uma mudança muito grande quanto ao foco das vendas: não se busca mais produzir algum tipo de produto/serviço que seja adaptável a qualquer cliente. O que se precisa fazer é construir estratégias que permitam atender todos os clientes, dentro de suas particularidades.

Exemplos a serem seguidos

Neste ambiente de inovação e redesenho das empresas, alguns cases de sucesso podem servir de inspiração e referência para gestores atentos e que estejam comprometidos com os resultados de seus negócios. Veja, a seguir, alguns exemplos.

GetNinjas

Uma plataforma totalmente integrada que consegue oferecer serviços variados de terceiros, onde se tem a possibilidade de conferir orçamentos prévios para cada tipo de demanda.

DogHero

Similar ao tão famoso e mundial AirBnb, a DogHero oferece a hospedagem para cães na casa de pessoas cadastradas, que estejam nas imediações. Logicamente que, como outras soluções similares, há um cadastro e constantes avaliações dos terceirizados.

Netflix

Esta empresa de alcance global é um excelente exemplo da combinação de produtos e serviços para o varejo. Voltada para clientes finais, ela oferece um catálogo de itens bastante diversificado e personalizável, atendendo seu público com alto grau de fidelização.

Os novos consumidores

Com o avanço da internet — que hoje já comemora mais de duas décadas de sua  popularização —, a inclusão digital abarca a maior parte da população consumidora. Com opções e sistemas mais intuitivos, até o mercado voltado para compradores de idade mais avançada tem se desenvolvido com grande expressividade.

Millennials ou não, o cliente já se acostumou com as novas formas de comprar. Utilizando gadgets de todos os tipos, o consumo mobile é rápido e fácil de ser feito. Cadastros não precisam ser realizados mediante filas longas e demoradas e a aprovação de crédito também não é mais uma dificuldade.

Ao saber que têm o poder nas mãos, o cliente determina o que quer comprar, como e onde. Isso faz com que as empresas precisem se reinventar constantemente para agradar o público e ter mais chances de fechar vendas.

Relacionamento com o cliente

É preciso ressaltar, ainda, que, para conseguir converter o esforço em faturamento, é necessário estabelecer um relacionamento direto com o cliente. É por isso que as táticas de montagem e funcionamento dos pontos de venda (PDV) e até a própria estrutura de layout das lojas está sofrendo alterações. O espaço físico, assim como o ambiente virtual, cada vez mais tem se tornado um espaço de relacionamento.

Assim, as estratégias de marketing precisam se orientar pelo cliente e não mais pelo produto ou serviço ofertado. Logicamente que, quanto maior a possibilidade de atendimento do público em todas as suas necessidades, melhor.

Dessa forma, fica fácil perceber que não há mais como desconectar produtos de serviços. Na verdade, o que ocorre é que os produtos começam a ser utilizados mais como uma maneira ou canal para que serviços possam também ser contratados.

Principais dificuldades dos varejistas

Em meio a tantas mudanças de cenário, novos desafios e necessidades, varejistas mais tradicionais podem acabar se perdendo pelo caminho. Para evitar que esse tipo de situação ocorra, alguns objetivos precisam ser definidos e, tão logo quanto possível, alcançados.

Dominar a jornada do cliente

Como as compras não são mais um tipo de interação pontual, mas sim o resultado de um relacionamento, o varejista precisa conseguir criar um caminho pelo qual o público possa flutuar (jornada do cliente) e tomar suas decisões de compra.

Estabelecer boas parcerias

Ao prestar serviços, o varejista precisa estabelecer parcerias junto a fornecedores e outros players de mercado. Como o valor percebido pelo cliente é composto por todas as variáveis envolvidas no processo, não adianta o vendedor ter preços adequados e produtos de alta qualidade se a entrega, feita por um possível parceiro, é lenta, danifica a mercadoria ou prejudica o serviço.

Integrar a cadeia produtiva

Seguindo ainda um pouco da linha de raciocínio do item anterior, o varejista precisa prestar atenção em como vai fazer para se integrar à cadeia produtiva de maneira eficiente.

A linguagem de trabalho e um alinhamento de alto nível nos sistemas utilizados por todos os participantes dessa cadeia precisam ser feitos de maneira minuciosa e eficiente. Isso garantirá uma maior fluidez dos processos e serviços prestados com mais agilidade.

Como você pôde perceber, a presença de serviços no varejo é uma tendência que não dá sinais de poder ser desfeita. Se você busca conhecimentos sobre novas práticas de mercado e outros assuntos como este, a dica é assinar a nossa newsletter. Temos sempre conteúdos atualizados e que podem ajudar a sua empresa a ter melhores resultados. Até a próxima!

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Como o empreendedorismo interno pode ser um agente de transformação?

Além de manter a operação diária funcionando de maneira organizada e rentável, um bom gestor tem a preocupação constante de conseguir ajudar a empresa a gerar mais e melhores oportunidades de negócios.

Aumentar o faturamento, preferencialmente de uma forma mais estratégica, é uma meta a ser perseguida sempre e, para conseguir alcançá-la, existe uma forma muito consistente que pode ser explorada em toda empresa: o empreendedorismo interno.

O que é empreendedorismo interno

Podendo também ser chamado de intraempreendedorismo, ou ainda de empreendedorismo corporativo, o empreendedorismo interno é um conjunto de ações, uma política empresarial, que tem como principal objetivo incentivar colaboradores a pensarem na empresa em que trabalham com uma visão de dono.

Buscando um aumento de produtividade, mais engajamento com o negócio e o desenvolvimento de novas oportunidades, o empreendedorismo interno oferece um maior grau de autonomia para que o funcionário tente desenvolver a rentabilidade da empresa por meio da implementação de melhorias ou mesmo de novas frentes de negócios.

Por ter uma característica mais generalista, o empreendedorismo interno pode ser desenvolvido e fomentado em empresas de todo porte e área de atuação. Assim, novas soluções e aprimoramento de processos podem ser verificados desde o marketing até o financeiro.

Qual a importância do empreendedorismo interno para a organização

Além dos benefícios anteriormente citados, existem outras vantagens que podem ser destacadas nesta nova modalidade estratégica de gestão.

Uma destas vantagens é o incentivo à iniciativa. Colaboradores que estejam já acostumados com a rotina do trabalho, em geral não têm um bom nível de energia para conseguir agregar mais valor ao seu próprio trabalho. Com o empreendedorismo interno, esta realidade tende a mudar.

Outro ponto a ser destacado é a melhoria da autoconfiança, pois o funcionário sente-se mais inspirado a desenvolver o seu potencial de maneira a conseguir superar seus próprios limites.

Aumento da eficiência na operação da empresa. Naturalmente, as ideias de melhoria devem ter uma aplicabilidade real e quando elas partem de equipes que já estão dentro do negócio, é mais fácil ter um bom nível de sucesso na implementação, pois o conhecimento operacional já está bem dominado.

Reforço do engajamento entre os times internos e as metas da empresa. Ao buscar desenvolver novos serviços, produtos e processos, os colaboradores tendem a se inteirar mais sobre como a empresa funciona e também acabam discutindo assuntos estratégicos, o que é ótimo tanto para produtividade como para a rentabilidade.

Como desenvolver o empreendedorismo interno dentro da empresa

Quando se percebe, verdadeiramente, que o empreendedorismo interno pode beneficiar tanto as equipes quanto a empresa, surge a dúvida de como implementá-lo. Para conseguir fazer esta implementação, deve-se buscar:

  • proporcionar maior autonomia aos colaboradores;

  • incentivar o pensamento de dono do negócio;

  • estabelecer uma política de resultados;

  • definir metas desafiadoras, mas também alcançáveis;

  • disponibilizar acesso a informações relevantes a respeito do negócio;

  • trabalhar as lideranças;

  • valorizar a proatividade e a criatividade.

Seguindo essas dicas, será muito mais fácil ajudar a sua empresa a desenvolver melhor o negócio, reinventar-se e, também, aproveitar oportunidades que possam estar escondidas.

Como o empreendedorismo interno tem uma relação muito direta com o desenvolvimento e inovação, aproveite para ler o conteúdo que preparamos sobre dicas de inovação no varejo!

Gostou de saber mais sobre como o empreendedorismo interno pode ser um agente de transformação? Se você quer mais novidades, venha nos seguir no Facebook e no LinkedIn!

Conheça 6 novidades na área de serviços

O mercado de prestação de serviços tem mudado muito nos últimos anos, aproximando cada vez mais clientes de suas necessidades. O foco na área de serviços agora é propiciar uma experiência agradável e única ao consumidor, a fim de conquistar e fidelizar clientes para aumentar as vendas e consolidar a marca no mercado.

Quer saber mais sobre as principais tendências na área de serviços? Descubra agora as 6 novidades que estão transformando o mercado!

Franquias

As relações globalizadas tendem a se fundir com uma perspectiva de serviços mais localizados. A implantação de franquias espalhadas por diferentes espaços é uma forma de regionalizar a prestação de serviços com o objetivo de estar mais próximo das reais demandas dos consumidores.

E-commerce

As lojas virtuais estão crescendo como consequência do tempo de uso e conexão com a internet. O comércio eletrônico é uma aposta da área de serviços, já que possibilita uma interação do usuário com determinado produto/serviço a partir de plataformas online.

O e-commerce vem suprir uma demanda dos clientes em poder adquirir um serviço ou realizar uma transação financeira de forma mais integrada ao dia a dia, sem muitos esforços, apenas utilizando celulares e computadores.

Educação e transporte personalizados

Umas das tendências mais fortes é a prestação de serviços sob demanda, de forma individualizada e única. São serviços personalizados que atendem às especificidades de cada pessoa ou grupo.

Um dos exemplos mais emblemáticos é do Uber, no setor de transportes. Novas relações de trabalho e de relacionamento com o cliente dão o tom dessa forma de prestar serviços.

O mesmo movimento acontece no ramo da educação. Plataformas e dispositivos online ajudam a identificar demandas e ofertas complementares. É possível encontrar aulas particulares de determinada atividade em que a pessoa pode entrar em contato com um professor disponível no seu próprio bairro, com horários e conteúdos flexibilizados.

Essas iniciativas mostram que as empresas e empreendedores devem apostar em uma visão mais individualizada para conseguir oferecer o serviço/produto certo e na hora certa.

Aplicativos

Aplicativos para dispositivos móveis são a grande novidade do setor de serviços. Os apps são desenvolvidos com o objetivo de complementar os serviços prestados e facilitar a experiência dos usuários.

Os aplicativos são utilizados pelas empresas para otimizar seus serviços e oferecer uma experiência mais agradável aos usuários, conquistando e fidelizando clientes.

O uso cada vez maior de aplicativos aponta para um futuro em que grande parte dos negócios, transações e compras serão feitas por meio desses meios.

A boa notícia é que o setor de tecnologia não para de evoluir e os aplicativos ficam cada vez melhores, práticos e fáceis de serem manuseados.

Relações de consumo sustentável

Por mais que a sustentabilidade seja uma palavra de ordem no mercado já faz algum tempo, atualmente, com a personalização dos serviços, a produção sustentável é mais exigida pelos clientes. Por ter cada vez mais opção de escolha, no processo de compra ou aquisição de serviço, o consumidor leva em consideração o respeito e cuidado pelo meio ambiente.

Nesse sentido, saem ganhando as marcas que oferecem alternativas de serviços de compartilhamento, que impactam menos a natureza e a sociedade. Esse é o caso de coworking e sistemas de caronas via app.

Essas são as novidades e tendências para a área de serviços. A aposta é possibilitar uma experiência fluida, prática e personalizada para o cliente. Dessa forma, é preciso levar em consideração o perfil e comportamento dos consumidores, a fim de oferecer com a ajuda da tecnologia um serviço sob medida.

Gostou de conhecer as novidades da área de serviços? Qual tendência você acha mais forte? Compartilhe com a gente a sua opinião nos comentários!