O que é venda direcionada e como ela funciona?

Diante de um mercado bastante competitivo e dinâmico, a venda fracionada é uma ferramenta do marketing de varejo cada vez mais usada pelas empresas para melhorar seus resultados.

Entenda, no artigo de hoje, como essa ferramenta funciona e encontre novas soluções que podem ajudar você e sua equipe a aumentar as vendas e bater as metas do período. Confira!

Entenda o que é a venda direcionada

A venda direcionada é uma ferramenta de marketing de varejo que permite às empresas avaliar e identificar as oportunidades que o mercado oferece para que as metas de venda sejam cumpridas com sucesso.

Assim, o foco da venda direcionada está no reconhecimento das portas abertas ao longo da jornada de compra, considerando informações específicas relacionadas a fatores como produto, segmento do mercado ou região de atuação do negócio, entre outros.

Veja, agora, alguns dos principais tipos de venda direcionada colocados em prática pelas empresas na atualidade. Você conseguiria reconhecer a estratégia da sua loja em algum deles?

Conheça os tipos de venda direcionada

Venda direcionada por produto

Na venda direcionada por produto, todo o processo é guiado pela definição da quantidade de itens a serem oferecidos ao consumidor, considerando os preços que precisam ser praticados para atingir as metas do período de tempo definido.

Trata-se de uma das técnicas mais simples e eficientes para atingir a meta de vendas e aumentar a rotatividade de produtos no estoque. Ter um controle de estoque eficiente é fundamental para que os produtos possam, de fato, orientar a estratégia de vendas.

É preciso garantir a disponibilidade total de cada item, tanto em termos de quantidade para venda quanto em termos de agilidade para a entrega. Afinal, de que adiantaria estabelecer metas sem ter todas as condições para cumpri-las?

Nesse sentido, a gestão de estoque e distribuição precisa estar totalmente alinhada à estratégia de venda direcionada, para garantir o atendimento da demanda e aproveitar bem as oportunidades do mercado.

Acompanhar as tendências e oscilações do mercado é uma das exigências para colocar em prática o tipo seguinte de venda direcionada, como vamos detalhar a seguir.

Venda direcionada por segmento de mercado

Para direcionar o esforço de vendas de acordo com o mercado, é preciso, antes de mais nada, estudar cada segmento e identificar onde estão as mais claras oportunidades de fechar negócio e bater as metas.

Para isso, a pesquisa de mercado precisa responder perguntas relacionadas aos contextos geográfico, demográfico e psicográfico do universo consumidor.

O desafio aqui é conseguir agrupar os clientes de acordo com hábitos de consumo e interesses similares, aprendendo a delimitar as afinidades de cada grupo com os produtos ou serviços destinados a preencher necessidades específicas.

À medida que a venda por segmento é colocada em prática, o feedback do mercado orienta os ajustes para melhorar a experiência de compra e manter os bons resultados em alta, garantindo o sucesso da estratégia.

Uma das respostas do mercado diz respeito ao desempenho de vendas por região, que é justamente o último tipo de venda direcionada sobre o qual falaremos neste artigo.

Venda direcionada por região

Para muitas empresas pode ser mais eficiente definir a estratégia de venda direcionada de forma mais abrangente e genérica, orientando as ações de acordo com as áreas de atuação do negócio.

Essa postura exige um planejamento de marketing para varejo bem estruturado, que defina as metas gerais e os indicadores de resultado fundamentais para guiar as grandes ações de venda, considerando as demandas de cada região.

Além disso, é preciso conhecer bem as necessidades do consumidor e acompanhar as práticas da concorrência, buscando um posicionamento que aumente a vantagem competitiva da empresa e possibilite a conquista da liderança no mercado.

Quer saber mais sobre venda direcionada e outras estratégias de marketing que podem ajudar você a bater todas as metas? Curta a nossa no Facebook!

Entenda como a experiência de compra influencia no seu varejo

Considerado um dos itens de maior influência ao consumidor, a experiência de compra pode fazer toda diferença entre o sucesso e o insucesso da sua loja de varejo. Conheça no post a seguir o que é esse conceito, porque ele é importante e como você pode aplicá-lo em seu empreendimento. Continue acompanhando e confira!

O que significa experiência de compra?

É importante que você tenha em mente que a experiência de compra excede o simples procedimento de transação comercial. Isso porque, mais do que proporcionar uma boa compra ao cliente, essa experiência configura todas as impressões que ele terá a respeito da sua loja, o que engloba desde a disposição dos produtos, a decoração da loja, a vitrine, a postura dos funcionários, enfim, cada detalhe conta.

Ao contrário do que alguns lojistas talvez possam pensar, esse conceito deve ser utilizado não como uma finalidade, mas como um meio de alcançar alguns objetivos, como a fidelização do cliente e, mais do que isso, a sua confiança para que ele indique sua marca a outras pessoas.

Por que esse conceito é importante?

Preocupar-se com a experiência de compra do cliente é uma necessidade das lojas de varejo do século XXI — o consumidor mudou, está mais exigente e tem muito mais opções. Reflita: por que um cliente continuaria frequentando determinada loja de roupas no shopping, se ele tem acesso a e-commerces na internet com o mesmo tipo de produtos?

A resposta é a experiência de compra. Fornecer aos clientes um ambiente convidativo e que dê motivos para voltar mais vezes é a chave para manter uma clientela que faça questão de comprar em sua loja, dispensando a facilidade que as novas tecnologias oferecem.

Como conseguir otimizar a experiência de compra em minha loja?

Essa é uma pergunta que você, enquanto gestor, deve sempre se fazer. A experiência desejada varia de acordo com o cliente e com a empresa, então você terá que se aprofundar um pouco se pretende encontrar a solução ideal. Mas existem algumas linhas gerais que se aplicam a praticamente qualquer contexto. Veja algumas delas a seguir:

Entre em contato com seu público

Bom, o primeiro passo é conhecer o seu cliente, e para isso acontecer, tudo é válido. O comportamento dos novos consumidores requer uma atenção especial das empresas com a experiência do usuário, também chamada de UX (vida da expressão em inglês, user experience). E, para conseguir os dados que darão base para suas ações, os gestores podem lançar mão de diversos recursos, como:

  • realizar enquetes;

  • fazer pesquisas de mercado;

  • pedir feedbacks;

  • buscar interagir nas redes sociais;

  • avaliar os resultados de determinadas promoções;

  • implantar testes A/B.

Enfim, podem ser utilizados diversos meios para buscar saber quais as preferências dos seus clientes a fim de moldar sua loja de acordo. Se eles reclamam, por exemplo, do tempo de espera na fila, avalie meios para diminuir esse tempo ou torná-lo mais prazeroso, disponibilizando acesso ao Wi-Fi, por exemplo.

Já se eles reclamam da iluminação ou da disposição dos produtos, procure colocar em prática estratégias que solucionem essa questão. De qualquer forma, é importante não ignorar as observações dos seus clientes, eles são o seu termômetro e também o motivo pelo qual você abriu uma loja.

Fique atento, portanto, a cada detalhe que eles apontarem, pois pode estar aí o que estava faltando para uma experiência de compra incrível, que traga mais engajamento, e por consequência, mais conversões a sua loja.

Não prometa o que não pode cumprir

Além de se preocupar com o seu diferencial, não esqueça também de se atentar ao básico para uma loja de varejo, ou seja, cumprir os preços e prazos anunciados, estar sempre pronto para resolver os problemas e tirar as dúvidas dos clientes com o máximo de agilidade.

A decepção, de forma geral, é mais prejudicial para a empresa. Se você não puder entregar o que prometeu, dificilmente terá uma segunda chance com aquele mesmo cliente.

Redução de burocracia

Outro obstáculo que atrapalha bastante a experiência de compra dos seus clientes é a demora de vários processos. No setor de varejo, a maioria dos compradores está ansiosa para obter o produto, o que torna qualquer atraso ainda mais pesado.

Prolongar a espera com muitas assinaturas e processos complexos aumenta consideravelmente as chances de que o cliente desista da compra.

Sempre que possível, tente enxugar o processo de venda, eliminando passos desnecessários ou integrando-os. Caso seu cliente seja mais recorrente, por exemplo, permita que ele leve o produto usando os dados já cadastrados. Isso eliminará o tempo de espera em médio e longo prazo.

Melhore seus canais de atendimento

Uma loja virtual, telefone e os próprios vendedores são, quase sempre, a primeira linha de contato entre os clientes e a empresa. E a primeira impressão é o que determina boa parte da experiência de compra. Por isso, ter canais de venda e atendimento práticos e eficientes é fundamental.

No caso de uma loja virtual, por exemplo, o cliente deve conseguir encontrar o produto que deseja, além de ter acesso a todas as informações sobre ele, incluindo entrega e pagamento.

Para uma loja presencial, os vendedores devem ser treinados para responder melhor as dúvidas, se portar com educação e como reagir diante de certas situações. Atendimento por telefone deve ocorrer em horário amplo, com o mínimo de tempo de espera possível.

Faça um bom trabalho de pós-compra

Um bom vendedor não consegue seus clientes para apenas uma venda. Ele busca manter o atendimento no pós-venda, conduzindo o comprador até que ele retorne e faça um novo pedido.

Se a experiência de compra for promissora da primeira vez, esse trabalho se torna bem mais fácil. Mas, ainda assim, é importante fazer um trabalho ativo.

O mais comum é que o cliente esteja cadastrado em uma base de dados, com todos os seus contatos e informações. Dependendo do segmento da sua empresa, é possível contatar esse mesmo cliente outras vezes, oferecendo outros produtos pelos quais ele se interesse.

Também existem outros métodos mais sutis, como um programa de fidelidade e uma newsletter da empresa, anunciando novos produtos e promoções.

Entendeu o motivo para a experiência de compra na sua loja ser tão importante? Você já implantou alguma ideia nova para otimizar suas vendas? Conta aqui para a gente nos comentários!

Conheça os 6 erros mais comuns na gestão do varejo que você não pode cometer!

O momento econômico atual pede que cada vez mais empreendedores estejam atentos para o mercado e para os seus concorrentes. No entanto, durante uma crise, você não deve olhar apenas para fora: é imprescindível conhecer os pontos de ineficiência na gestão do varejo que você administra. Eles, com certeza, estão impedindo que seus negócios tenham melhores resultados!

Para ajudá-lo a identificar onde pode estar errando nas suas lojas, vamos apresentar neste post as falhas mais comuns que costumam ocorrer na gestão do varejo. E, não se preocupe, é muito provável que seus concorrentes estejam errando também. Confira!

Os 6 erros mais comuns na gestão do varejo

Quando olhamos para os erros mais comuns no varejo, percebemos que muitos deles estão em operações de suporte às vendas, ou seja, gestão de pessoas, financeiro e marketing, entre outras. Sabemos que vender é sua principal preocupação neste momento, mas vale a pena olhar para as questões sobre as quais vamos falar a seguir:

1 – Não pensar no seu consumidor

Uma falha comum e bastante grave na gestão do varejo é não olhar com atenção para seu público-alvo. Se você não faz análises e pesquisas constantes sobre o que seu cliente busca e o que o torna satisfeito, pode estar perdendo bons negócios — tanto para a busca de novos consumidores quanto para a fidelização dos atuais.

2 – Não personalizar as estratégias de venda

Uma vez que conhece seu público consumidor, você precisa entender que ele não é formado por um perfil único. Existem diferenças etárias, regionais e de gênero que devem ser consideradas tanto na divulgação quanto no atendimento. Este fator é particularmente importante se você possui mais de uma loja, localizadas em diferentes bairros ou cidades. É possível que seja necessária adaptação até mesmo no portfólio de produtos oferecidos em cada ponto de venda.

3 – Não balancear estoque e capital de giro

Muitos empreendedores, assustados com a inflação, estão abarrotando seus estoques com produtos, para conseguir manter o preço final para o consumidor por mais tempo. Tome cuidado! Apesar de conseguir se diferenciar da concorrência por conta do preço, você pode estar perdendo importante capital de giro para novos investimentos. Outro ponto que deve ser considerado é que os produtos podem acabar se deteriorando se ficarem parados muito tempo.

4 – Apostar sempre nos mesmos produtos

Por mais que a sua empresa tenha um portfólio de produtos que garante bom volume de vendas, é preciso estar atento a oportunidades — o ideal é que você inclua novos itens antes que seus clientes busquem por eles. Além disso, sempre existe a possibilidade de apostar em serviços que contribuam para aumentar o ticket médio, como um vale presente, por exemplo.

5 – Não envolver seus colaboradores

De nada adianta ter uma excelente estratégia se os colaboradores do seu negócio não estão engajados com ela. Seu papel como empreendedor e como líder é manter este envolvimento, seja de forma direta ou por meio dos gerentes da loja. Tenha sempre em mente que os seus funcionários são, normalmente, o principal ponto de contato de seus clientes com a sua marca.

6 – Não manter um histórico de suas operações

É normal que, em momentos de maior prosperidade, não haja necessidade (ou tempo) de olhar para as informações que seu negócio fornece. Dados como ticket médio, recorrência de compra, custo por novo cliente e rentabilidade de produtos são muito valiosos para sua estratégia e é um grande erro você não analisá-los agora. Use as informações que suas lojas fornecem para tomar decisões mais assertivas e para conseguir estar à frente de seus concorrentes.

Como você pode identificar seus erros?

Mesmo conhecendo quais são os principais erros que os gestores de varejo costumam cometer, é provável que você não consiga identificar perfeitamente todos os que acontecem em sua empresa. Não se preocupe, isso é normal. Afinal de contas, o olhar de quem está totalmente envolvido na operação pode muitas vezes se tornar “viciado”.

Mas se você quer mesmo encontrar as ineficiências do seu negócio, não deixe de buscar recursos externos. Você pode procurar um Coach para melhorar suas habilidades e competências como gestor, contar com o auxílio de consultorias especializadas para as áreas que mais demandam melhorias ou, até mesmo, contratar sistemas de gestão para garantir agilidade e eficiência para suas lojas. Apenas não fique alheio ao que pode ser melhorado, pois investir em mudança trará ótimos resultados!

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