epay lança em parceria com a Yalo o Cartão Pré-Pago dr. consulta

O Programa de Assinaturas “Yalo Saúde” chega às Principais Redes de Varejos Físicos e Digitais e Leva Telemedicina a Consumidores de Todo o País.

  • A healthtech dr.consulta vira um cupom pré-pago e chega com assinaturas a redes de drogarias e academias através de acordo entre Yalo Saúde e epay Brasil com planos de assinaturas trimestrais pré-pagas a preços acessíveis (entre R$49,90 e R$179,90).
  • Além de descontos em consultas e exames nos consultórios consulta, os cartões pré-pagos e códigos digitais dão acesso a consultas via Telemedicina nacionalmente e a descontos de até 60% em medicamentos na Rede Droga Raia e Drogasil e nas mensalidades na rede de academias Smart Fit.

Maior healthtech  do mercado brasileiro, dr.consulta acaba de virar um gift card e será distribuído nacionalmente para milhares de varejos físicos parceiros da rede da epay Brasil, e através das maiores e-wallets e bancos digitais do mercado brasileiro. Essa iniciativa é resultado da parceria com a Yalo Saúde, startup especializada em saúde e  qualidade de vida que, desde 2018, oferece aos brasileiros que não tem acesso aos planos de saúde, assinaturas que dão acesso a descontos em consultas presenciais, telemedicina, exames no dr.consulta e descontos em medicamentos nas redes de farmácias Raia/ Drogasil e na rede de academias Smart Fit.

O cartão presente dr.consulta é uma assinatura válida por um período de 90 dias a partir da ativação do cartão ou do código digital. Uma consulta de telemedicina ou presencial tem valor fixo e o assinante tem direito a 20% de descontos em mais de 3 mil exames da rede médica, com acesso a crédito para parcelamento de exame mais complexos. Algumas assinaturas também dão acesso a descontos de até 60% em medicamentos na rede de farmácias Raia/Drogasil e o valor da mensalidade nos planos disponíveis na  rede Smart Fit, que possui planos a partir de R$98, acaba saindo pelo valor fixo de R$39,90 ao mês.

Estratégia Ampliada

“O objetivo da Yalo é trazer saúde e mais qualidade de vida para a população brasileira que hoje não tem acesso a planos de saúde de alto custo,” explica o CEO da Yalo Saúde, Antonio Castilho e completa: “a Yalo é uma alternativa para quem não pode pagar um plano de saúde e assim pode evitar as filas do SUS.”

Para garantir o acesso a um número cada vez maior de brasileiros, a Yalo desenvolveu em conjunto com a epay Brasil, o modelo de cartão-presente pré-pago em formato físico, para ser comercializado nas redes varejistas integradas na plataforma epay, e no canal digital em que a epay é líder na distribuição de códigos digitais pré-pagos, também chamados e-gifts: “oito entre os dez das maiores empresas setor de payment wallets e bancos digitais já são parceiros epay”, comenta Rogério Lima, diretor de marketing e vendas da epay Brasil.

Segundo o executivo, a estratégia de ampliação da Yalo para o modelo de assinaturas do dr.consulta casou totalmente com a força de distribuição da epay, tanto no segmento digital, como na ampla rede presencial: “atendemos hoje mais de 20 mil pontos de vendas de grandes e médias redes varejistas no Brasil com potencial de comercialização das assinaturas da Yalo Saúde”, avalia Lima.

Alto Potencial de Mercado

Segundo Castilho, o mercado brasileiro tem hoje 157 milhões de pessoas que não tem acesso a nenhum plano de saúde: “entre eles são 30 milhões de pessoas com problemas crônicos que necessitam de exames e consultas de forma recorrente. Sem contar o número de partos potenciais no Brasil que está perto de 20 milhões ao ano e que demandam um pré-natal adequado”, dimensiona  Castilho que tem vasta experiência no segmento de novos modelos de pagamento. Castilho foi diretor da Visa e foi responsável pela chegada ao Brasil da britânica Elavon que foi adquirida em 2018 pela Stone.

“Estamos muito confiantes no potencial dessa parceria. Facilitar o acesso aos cartões de assinatura dr.consulta através de canais do varejo físico e digital será fator decisivo para a consolidação desse novo modelo de cuidado à saúde no país”, avalia o CEO da Yalo Saúde.

Usabilidade Simples

Após adquirir o cartão pré-pago nas lojas físicas ou os cartões digitais nas e-wallets e bancos digitais, o cliente deve ativar cartão se cadastrando no https://www.drconsulta.com/cadastro, para isso, deve inserir no campo “Forma de Pagamento” o código do cartão ou e-gift. O Cartão Presente dr.consulta só poderá ser utilizado pelo CPF do usuário cadastrado no momento da ativação no site.

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Assaí Atacadista lança “Cartão Cesta Básica Virtual” para melhorar a experiência de quem dá e de quem recebe

  • Nesse importante período em que a população brasileira sofre os impactos da pandemia, a rede Assaí Atacadista desenvolve o cartão pré-pago “Cesta Básica” que facilita a distribuição de cestas básicas por parte de empresas e pessoas físicas para comunidades carentes.
  • epay Brasil, maior provedor de produtos pré-pagos do mundo, é responsável por toda a operação de implantação e gerenciamento do Cartão Cesta Básica Assaí que pode ser carregado com valores entre R$50 e R$200 e permite ao portador comprar alimentos, produtos de higiene e limpeza em qualquer das 169 lojas da rede Assaí nas cinco regiões do País.
  • A cesta básica virtual pode ser também usada por pessoas que desejam fazer ações filantrópicas de forma individual, podendo ser adquirido qualquer loja da rede Assaí

A sociedade brasileira já mobilizou mais de R$4 bilhões em doações para apoiar as comunidades mais impactadas pelos desafios econômicos do Covid-19, segundo o site brasileiro de monitoramento de doações. Entre as formas mais práticas e simples de doação, está a Cesta Básica que engloba os principais itens de necessidade alimentar de uma família.

Para tornar essa tarefa mais simples, rápida e com menor custo logístico, a rede de atacado de autosserviço Assaí Atacadista lançou uma “cesta básica virtual” em parceria com a empresa epay Brasil, especialista na gestão de cartões pré-pagos. “A procura pelos produtos alimentícios que compõem a cesta básica aumentou significativamente em nossas unidades desde o início da pandemia. Essa solução nos permitiu ampliar a nossa capacidade de atendimento e facilitar a compra para quem não dispunha de espaço físico e de logística para armazenar e transportar essa ajuda”, explica Daniela Sabbag, Diretora Financeira do Assaí.

O objetivo da rede é utilizar presença em todo o território nacional para tornar o acesso à cesta básica mais simples, tanto para quem doa, como para quem recebe. O Cartão Cesta Básica Assaí pode ser carregado com valores entre R$50 e R$200 e pode ser adquirido nas próprias lojas da rede ou pelo e-mail cartao.cestabasica@assai.com.br.

O conceito da cesta básica virtual é também dar liberdade para quem ganha a cesta, na hora de escolher produtos ou marcas. Quem recebe faz as compras normalmente, escolhendo os itens que tem mais necessidade e na marca de sua preferência. O método de pagamento não é válido para compra de bebidas alcoólicas e cigarros.

Cesta básica no celular

A doação da cesta básica via cartão pré-pago foi uma solução desenhada pela epay Brasil, fintech líder mundial no desenvolvimento de soluções pré-pagas. Segundo o diretor de marketing da epay no Brasil, Rogério Lima, o Cartão Cesta Básica é um item que toda rede deveria oferecer neste momento: “a grande maioria de nossos clientes possuem algum tipo de cartão-presente pré-pago para ampliar os negócios envolvendo sua marca. Contudo, a cesta básica é um item importante especialmente para que o supermercado possa atender a demanda que o momento exige. Entidades filantrópicas, governos e mesmo consumidores individuais querem fazer doações e a tecnologia permite fazer isso de maneira mais simples, rápida e segura.”

Rogério Lima explica que o Cartão Cesta Básica Assaí pode ser transferido para a “wallet” de quem tem o App Assaí no celular, o que torna mais simples a operação para quem recebe a cesta.

“A transferência de valores através de códigos digitais pré-pagos aumenta a confiabilidade e a rapidez dessas operações, especialmente em alta demanda como está ocorrendo, envolvendo entidades públicas e privadas. Para se ter uma ideia, em 2019, a plataforma epay efetuou cerca de 1.54 bilhões de transações financeiras pré-pagas em todo o mundo, o que mostra a robustez do processo”, comenta Rogério Lima.

Qualquer pessoa que deseja fazer uma doação pode fazer uso do Cartão Cesta Básica Digital Assaí.


Sobre o Assaí Atacadista

Negócio de atacado de autosserviço do GPA, um dos maiores grupos varejistas do país, o Assaí atende pequenos e médios comerciantes e consumidores em geral que buscam economia em compras de grande volume. Atacadista que mais cresce no Brasil, a rede está presente nas cinco regiões do País, com 169 lojas distribuídas em 21 estados e no Distrito Federal. Conta com uma plataforma própria de serviços financeiros, o Passaí, composta por cartão próprio e uma maquininha de cartão de crédito e débito. Anualmente, o Assaí recebe mais de 250 milhões clientes em suas unidades. Em 2019, foi eleito o atacadista mais admirado do País pelo ranking IBEVAR-FIA.

Pré-pagos aceleram crescimento de app’s de serviços P2P

Negócios baseados em compartilhamento, como apps de entrega, alimentação e serviços de mobilidade usam cartões pré-pagos para tornar a cadeia de remuneração mais segura e eficiente.

Com o boom das plataformas de serviços como Uber e 99 foi dado início a uma corrida de negócios realizados por pessoas comuns que prestam serviços diretamente a outras pessoas que precisam desses serviços. Esses aplicativos, mas conhecidos como plataformas P2P (peer-to-peer), geraram a “economia do compartilhamento” e crescem de forma orgânica, pela integração simples entre quem usa e quem presta o serviço.

A “mágica”, no entanto, acontece mesmo é na hora de pagar: é só chamar o encanador pelo Helpie, ele vem, faz o serviço e vai embora. Tudo debitado automaticamente no cartão de crédito de quem pediu o serviço, sem cheque ou ter que sair correndo para sacar o dinheiro no caixa eletrônico.

Mas e do lado do encanador? Qual é a “mágica” para quem vai receber pelo serviço prestado? Até pouco tempo atrás, essa era uma das principais dores de cabeça de empresas como a 99, que tendo mais de 300.000 motoristas em sua rede, precisava fazer transferências bancárias manualmente em um complexo e, por que não dizer, arriscado processo financeiro.

Quem não tinha conta em banco recebia por meio de cheque ou ordem de pagamento, o que obrigava o motorista a ir até um banco sacar o dinheiro.

Hoje contudo, essa realidade é bem diferente. Inspirados nos modelos de vale-alimentação e vale-transporte, as empresas dos mais diversos “apps” estão adotando cartões pré-pagos para remunerar os prestadores de serviço. A solução é simples: cada prestador tem um cartão pré-pago recarregável, e assim que o serviço é realizado e o sistema aponta que o cliente pagou, a empresa que administra o aplicativo faz uma carga automática do valor diretamente no o cartão pré-pago de quem prestou o serviço.

Como resultado, apenas em 2017 esses cartões receberam um total de 175 bilhões de reais, de acordo com a consultoria Boanerges, especializada em varejo financeiro.

Bancarização

Num país em que cerca de 60 milhões de adultos não tem conta em banco e que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, quase 40% dos pagamentos são feitos em dinheiro vivo, o uso do cartão pré-pago para remunerar funcionários ou prestadores de serviço é um recurso que pode alavancar os mais diversos tipos de negócio.

Outro fator importante, é que a emissão desses cartões não necessita da interferência dos bancos. Em 2013, o Banco Central autorizou empresas não-bancárias a emitir cartões pré-pagos. Esse fator não só simplifica, como barateia as operações, permitindo que operadoras de cartões pré-pagos emitam cartões de forma rápida e com as características específicas de cada empresa contratante.

Para quem tem um negócio, seja varejo ou prestação de serviços   e não quer ficar de fora da onda dos aplicativos, o cartão pré-pago pode ser meio caminho andado na hora de remunerar seus prestadores de serviço.


foto: freepik

Entretenimento digital atrai consumidores em tempos de quarentena.

Estudo do Google Retail AIT mostra que games, streaming de filmes e música são foco do consumidor preso em casa, não só Brasil, mas em todo o mundo. Veja aqui como preparar seu varejo para atender a essa demanda.

Em plena era de confinamento, em que cerca de 30% da população mundial deixa de ir às ruas, o impacto sobre as operações de varejo deverá impactar não só o momento, o ano de 2020;  como também  muitos negócios varejistas de forma definitiva. Por sua vez, essa mudança deverá afetar o comportamento do consumidor de forma irreversível.

Esta semana, por exemplo, a Folha de S. Paulo publicou um artigo mostrando o crescimento imediato e vertiginoso de diversas plataformas brasileiras de games. Apenas a plataforma de jogos interativos de Belo Horizonte Gartic.io pulou de 60 mil usuários para 890 mil na primeira semana da quarenta. Por conta do COVID-19 , o videogame FIFA20 conseguiu em uma única partida, a audiência de 60 mil pessoas  para assistir online a disputa entre dois jogadores de sua Copa Libertadores. Um dos mais importantes provedores dos Estados Unidos, o Verizon informou ao jornal paulista um crescimento de 75% em seus acessos na última semana de março em função do aumento substancial dos jogos online.

O crescimento dos negócios digitais em tempos de crise pandêmica já tem sua história. Segundo o Site de Negócios chinês  Warc, a epidemia Sars em 2003 foi o principal fator do “boom” do e-commerce na região asiática do planeta, alavancando principalmente o fenômeno Alibaba. Segundo o artigo, o incremento do e-commerce na China foi de 50% no movimento do e-commerce, logo após o final da epidemia e nunca mais voltou atrás. Ou melhor, só cresceu. O mesmo ocorreu no Vietinam (57%) e na Índia (55%).

Novo patamar de consumo digital

Da mesma forma como aconteceu na Ásia, o Brasil deve abraçar um novo comportamento de consumo através do e-commerce que provavelmente deixará marcas permanentes na maneira de comprar do brasileiro. A quebra de barreiras dos consumidores com relação ao e-commerce deve se dar naturalmente, não só no consumo de bens físicos, mas  também os chamados “produtos digitais”; isto é, produtos que são comprados e utilizados 100% no ambiente digital sem qualquer interferência do mundo físico. Hoje, os produtos digitais já formam uma categoria bastante madura, com os serviços de assinatura, como Netflix e lojas de entretenimento digital como Google Play. A partir da aquisição de um Código Digital em um e-commerce ou numa digital wallet o consumidor acessa o conteúdo digital de seu interesse, paga e usa o serviço em seu celular ou no computador.

Segundo estudo divulgado pelo Google RetaiL AIT, a Categoria Entretenimento está entre as mais importantes do negócio digital em tempos de Coronavirus. O estudo mostra que nas regiões da Ásia em que o coronavirus já parece controlado, Entretenimento Digital foi a única a figurar entre as categorias de consumo mais relevantes, ao lado de produtos essenciais como alimentos e limpeza , durante o período da crise de confinamento.

 

Durante a epidemia na China, Entretenimento Online é a única categoria não-essencial que manteve crescimento, entre outras como Nutrição, Cuidados Médicos e Remédios.

Da mesma forma, produtos relacionados ao consumo de entretenimento em casa e ao mundo digital apresentaram crescimento. Na Espanha, por exemplo, as buscas por smartphones cresceu 28%, por televisores 27% e por notebooks, 15%. Segundo o estudo, nos países mais afetados a busca por consoles de games tipo Xbox teve um aumento de 9,3% em um único dia, 17 de março de 2020.

Prepare seu varejo

Embora não seja possível prever os números, não há dúvidas que o negócio digital irá deixar uma marca profunda no comportamento de consumo do brasileiro depois da pandemia. E portanto, não vale a pena esperar para ver. É preciso agir o quanto antes para buscar relevância nessa nova topografia do comércio eletrônico brasileiro.

Vale lembrar que o negócio de entretenimento digital no Brasil está mais maduro do que parece. A epayworldwide é lider na comercialização de conteúdos pré-pagos voltados para esse segmento em todo o mundo. No Brasil, a experiência epay com os maiores varejos digitais, parceiros de distribuição e carteiras digitais (payment wallets) do mercado brasileiro, tem nos ensinado muito sobre o consumo de entretenimento através da compra de códigos digitais (e-gift cards) nos mais de 140 mil pontos de contato que mantemos com os consumidores dessas categorias.

A experiência mostra que o consumidor de Gift Card tem grande conhecimento da categoria. Já nos primeiros dias de quarentena, com o fechamento de lojas físicas de importantes redes varejistas, muitos consumidores migraram suas compras para o plataformas digitais, tendo como reflexo o aumento de vendas da categoria no e-commerce e payment wallets. Ou seja, o consumidor de Gift Card sabe exatamente como procurar os produtos de sua preferência, não tendo acesso à loja física, parte para a opção digital. Portanto, para otimizar os negócios e poder estar presente na jornada do consumidor de entretenimento digital, vão aqui algumas dicas de acordo com o estágio que o seu varejo está na categoria de Gift Cards:

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Games online: saiba como entrar nessa festa digital

Um número de 2,3 bilhões de pessoas. Esse é o tamanho do mercado consumidor de games divulgado na última edição da E3 Expo, maior feira do setor que ocorreu no mês de junho em Los Angeles. Uma indústria que vai além dos jogos propriamente ditos, comercializando consoles, computadores tunados, acessórios, periféricos, e obviamente, muitos smartphones. É uma cadeia comercial forte e poderosa da qual está ficando difícil não participar.

Por sua vez, o e-commerce é convidado de honra dessa festa online. Em termos mundiais, esse público ávido por novidades deverá movimentar em 2018, segundo o último relatório da Newzoo, US$ 137,9 bilhões — crescendo 13% em relação a 2017. A maior taxa de crescimento, contudo, emerge dos players de smartphones, subindo 25% ao ano desde 2007 — quando o primeiro iPhone foi lançado -, devendo alcançar a cifra de US$ 70 bilhões em jogos mobile até dezembro de 2018.

O mesmo estudo revela que o gamer brasileiro está trabalhando duro para se destacar nesse segmento. São 66,3 milhões de pessoas que consumiram em 2017, US$ 1,3 bilhão colocando o Brasil em 13.o lugar no ranking mundial da categoria.

Afinal, quem é o gamer?

Segundo a Pesquisa Game Brasil, há algumas classificações que diferenciam quem apenas joga de quem se considera efetivamente um gamer, ou heavy-user da categoria. Mas em termos de ticket médio, ambos são significativos: 4 em 10 gamers afirmaram gastar de R$ 100 a R$ 500 em jogos, enquanto os usuários de games “comuns” afirmaram gastar entre R$ 50 e R$ 300. E todos ávidos por ofertas: a cada 10 gamers, 4 fizeram alguma compra de jogo na Black Friday 2017. E, para 2018, 7 respondentes do estudo disseram que estão esperando ansiosos por boas ofertas de jogos nessa data promocional.

E onde esse povo está? Segundo pesquisas, nada menos de 38% da aquisição de games no Brasil ocorrem nos varejos online. Ou seja, o jogador online nada mais é do que um consumidor online bastante ativo. Isso demonstra que talvez esteja na hora dos SKUs de games ganharem destaque nas principais homepages das lojas virtuais.

O comportamento de compra também deve ser observado. Busca, compra e uso concentrados em uma única plataforma, é drive de consumo nessa categoria. E a melhor ferramenta do varejo online para atender à essa necessidade é sem dúvida a oferta dos Digital Codes*, ou créditos digitais pré-pagos de jogos online, o que colabora para a relevância no search dos buscadores.

Medidas simples para atrair os gamers para sua loja utilizando Digital Codes:

  • Diversidade: O leque de jogos para todos os tipos de público deve ser o maior possível e incluir marcas de portais como XBOX Live e Google Play, que ampliam as opções.
  • Frete grátis: O público que dá preferência pela compra de jogos em ambiente digital quer acima de tudo comprar e usar nesse mesmo ambiente. Procure evidenciar para seu consumidor essa experiência de uso: ao comprar Digital Codes não há perda de tempo nem custo de frete. É comprar, baixar e sair jogando.
  • Customização: Se seu varejo oferece eletroeletrônicos, PCs e acessórios, crie estratégias de “attach” dessas categorias com os Conteúdos Digitais de jogos. Se possível, aplique promoções, bundles ou micro-temas pontuais no seu calendário. Ex.: Game Today!, PlayGame Total, Fim-de-semana Live, Maratona PC, etc.
  • Categorização: Desenvolver categorias ligadas aos hábitos de consumo é um caminho certeiro praticado por varejos do Brasil e do mundo. “Orgulho Nerd”, “Semana Geek” e “Festival Games” são formas de categorização que podem aumentar a relevância em sites de busca.

Outra verdade absoluta: quando o mercado interno não atende a um determinado segmento, o consumidor acaba nos sites internacionais. Com gamers não é diferente. De acordo com o Webshopers 2017, o crossborder na categoria de games está em quarto lugar entre as de maior compra de brasileiros, com 18% do volume das 24 milhões de transações do ano passado.

Embora mandatória, a presença do e-commerce no mercado de game deve ser vista à luz da estratégia do varejista. Oferecer jogos online em sua loja não deve ser encarado como uma onda, mas como resposta à uma necessidade continua do seu consumidor. A oferta de qualquer produto ou serviço é resultado do foco em relações de longo prazo e engajamento dos consumidores, visando permanentemente cativar e manter o relacionamento do público com sua loja. A marca de 2 bilhões de consumidores anunciada pelos players do setor altera oficialmente o “game” do status de nicho de mercado, para o de uma categoria altamente relevante. Parece que essa festa não tem hora para acabar.

*Digital Codes são meios de pagamento pré-pagos de conteúdos de serviços. Permitem compra, acesso e uso 100% online para jogos, entretenimento, filmes, música, etc. Após adquiridos, pode ser usado para compra desses produtos na plataforma do provedor do conteúdo ou para enviar de presente à outra pessoa. Não precisa ter uma conta bancária para usar os créditos digitais.

 

Consumidores do futuro: como vender para a geração Z?

Eles só procuram lojas físicas quando precisam resolver um problema. São tão consumistas quanto seus antecessores (a geração Y) e têm acesso a uma infinidade de conteúdos gratuitos, entendendo que essa prática é normal e que nem sempre “comprar” significa “pagar” por algo. Bem-vindo à era da geração Z, os consumidores do futuro!

Você certamente já ouviu falar dos perfis geracionais, utilizados há bastante tempo na área de recursos humanos e que correspondem aos “baby boomers”, ao lado das gerações X, Y e Z.

Gerações X, Y e Z

Numa visão geral, os “baby boomers” são aqueles que nasceram entre 1946 e 1964. Apesar de terem criado o movimento hippie e outras formas de contestação, essas pessoas sentem dificuldade em adaptar-se a um mundo em constante mutação.

A geração X, surgida em meados dos anos 60, presenciou o nascimento da computação e a chegada dos aparelhos eletrônicos às casas e escritórios. E, finalmente, a geração Y, que cresceu em meio à revolução proporcionada pela internet, é aquela que vê a inovação como algo natural e inevitável.

Ainda que haja algumas divergências, classificações como essas estão se tornando importantes aliadas do mercado, no momento em que varejistas de todos os tamanhos buscam identificar quem são e o que querem seus clientes. Vamos conhecer agora o mais novo integrante dos perfis de consumo, a chamada geração Z.

Os consumidores do futuro vão às compras

Basicamente, a geração Z é formada por crianças e adolescentes para os quais não faz sentido falar em “conectar-se”, uma vez que eles estão sempre conectados e não conhecem outro tipo de relação com o mundo. O smartphone é uma extensão de suas mãos e, na interpretação deles, as interações online são tão “reais” quanto qualquer outra.

Um de seus passatempos favoritos é fazer downloads gratuitos de livros, filmes, músicas, HQs e todo tipo de conteúdo relacionado ao entretenimento. Gastar dinheiro com itens em formato físico não é tão comum, a não ser que o objeto de desejo seja um gadget ou outro produto de tecnologia.

Dinâmicos e autossuficientes, os integrantes da geração Z não veem problema em mudar de opinião o tempo todo, o que pode ser tornar o pesadelo dos estrategistas de marketing. Além disso, são críticos ao extremo, com baixa tolerância à frustração e ao descumprimento das promessas feitas por marcas e fabricantes.

Como as lojas devem se preparar para atender à geração Z

Quer vender para a geração Z? Então não abra mão do conceito de sustentabilidade, que é um dos mais apreciados por esses jovens consumidores. Atentos ao discurso sobre o impacto da ação humana no ambiente, eles entendem que as empresas devem assumir a responsabilidade e agir eticamente em qualquer circunstância.

A geração Z também quer que as marcas se relacionem com ela de forma transparente, sem subterfúgios ou táticas enganosas. A comunicação precisa ser simples e honesta, mantendo portas abertas para o diálogo e as sugestões.

Os nativos digitais também preferem atendimento via mensagens de texto, chats e redes sociais, ao invés do telefone. Gostam de resolver dúvidas e problemas rapidamente e, se possível, por conta própria (via tutorial em vídeo, por exemplo).

Consumidores do futuro? Nem tanto, afinal eles já estão aí e também já influenciam bastante nas decisões de compra de seus pais. Portanto, o melhor é tratar de adaptar-se a eles o quanto antes!

E então, o que achou do texto? Deixe um comentário e compartilhe sua opinião sobre os consumidores do futuro!


Rogério Lima é Diretor de Marketing e Vendas da epay Brasil e escreve sobre tendências para o varejo.

Cartões presente pré-pagos: entenda por que eles têm conquistado o mercado

Desde 2013, o Brasil vem acompanhando o crescimento constante e rápido da atuação de cartões pré-pagos, tanto em relação a consumidores quanto a empresas que passaram a disponibilizá-los — ou seja, está é uma tendência de mercado que se consolidou e progride.

Esse advento proporciona segurança, facilidade no uso e até mesmo possibilita que pessoas sem conta bancária ou com nome negativado consigam pagar por assinatura de conteúdo ou fazer saques.

Veja agora por que essa forma de movimentar valores e fazer pagamentos segue em curva ascendente.

Funcionamento dos cartões presente pré-pagos

Há dois principais tipos de plataforma. Uma é de uso contínuo, mas sem vínculo bancário, com uma bandeira administradora. Para utilizá-lo, é necessário inserir valores previamente. Então, o cliente pode fazer compras nas funções débito e crédito à vista, pagar contas, transferir dinheiro e até receber depósitos e pagamentos.

Outra forma de facilitação para consumidores é a ferramenta destinada a pagamento de assinaturas de conteúdo. Basta que o comprador digite o código do cartão no site do provedor dos serviços e imediatamente a assinatura é efetuada.

Inclusão de pessoas sem crédito no sistema financeiro

Segundo pesquisa da Federação do Comércio (Fecomércio) do Rio de Janeiro, aproximadamente 36% dos brasileiros maiores de 18 anos não possuem conta em banco ou poupança. E conforme o Serasa Experian, o Brasil tem cerca de 59 milhões de negativados por inadimplência.

Esses dois dados mostram um número grande e relevante de consumidores que não possuem crédito no sistema bancário e nem formas de movimentar dinheiro, exceto na lida com moeda em espécie.

Com os cartões pré-pagos  — que funcionam como os de débito tradicionais —, esses grupos da população têm acesso a fornecedores de conteúdo e aplicativos e formas de movimentação de valores e aquisição de produtos.

Controle de despesas

Especialmente em relação aos cartões para utilização na função crédito à vista por recarga, não há como se perder nas contas e se endividar. Esse é um dos grandes motivos que fazem a ferramenta ter a preferência de muitas pessoas.

Também não existe fatura com juros sobre juros em porcentagens astronômicas. Diferentemente dos cartões de crédito comuns, os pré-pagos geralmente não possuem mensalidade ou anuidade — um custo fixo independentemente da utilização.

Segurança

Além de o usuário sentir-se seguro financeiramente, não precisa de dinheiro em espécie sempre, como vimos anteriormente. Com isso, em caso de furto ou perda de carteira ou bolsa, basta bloquear o cartão e adquirir um novo — os valores não serão perdidos.

Facilidade para aquisição

Além de não precisar ter conta em banco e poder estar negativado, o cliente pode apenas comprar o magnético e começar a usar — sem cópias de documentos e comprovações de renda.

Para adquirir formas de pagamento de assinaturas, o mesmo é feito. Basta ir a um supermercado ou qualquer local que os venda e pagar o valor referente ao crédito para uso disponibilizado pela ferramenta.

Cartões pré-pagos trouxeram ao país facilitação e possibilidades a uma grande parte da população e às classes sociais menos abastadas, maioria no Brasil. Mas revelando-se bons instrumentos, as classes A e B também passaram a utilizá-los — ainda que em menor número — por segurança, pouca burocracia e controle de gastos.

Sua empresa tira proveito dessas plataformas para agilizar processos ou maximizar resultados atingindo e inserindo públicos distintos? Deixe seu comentário e opine sobre essas ferramentas!

É hora de expandir seu negócio físico para o digital!

Expandir sua base de clientes é importante em qualquer ramo, mesmo que você só atue com um pequeno número de lojas físicas. E uma forma de conseguir esse resultado é montar um e-commerce para sua empresa. Mesmo que seu negócio seja altamente bem localizado, ainda há muitas oportunidades que você pode ganhar com uma loja virtual.

Atrair mais clientes, facilitar o processo de venda e atendimento, engajar seu público com conteúdos: tudo isso pode ser atingido com um e-commerce bem desenvolvido. Mas, claro, para chegar a esse ponto, você precisa saber como abrir essa nova loja. Isso sem descuidar de seus estabelecimentos físicos.

Para ajudar um pouco com essa tarefa, trouxemos aqui 4 passos simples para saber como montar um e-commerce de sucesso. Confira!

1. Abra um domínio e um site

Não é possível ter uma loja no ambiente virtual sem um domínio. De forma bem simples, ele é um nome e um link que identifica uma ou mais máquinas por meio da internet. É o ponto central de qualquer identidade profissional online. Com ele, você pode criar um e-mail corporativo e, claro, um site para vender seus produtos.

Conseguir um domínio não é difícil. Basta encontrar uma plataforma e registrar o seu nome, considerando que ninguém tenha registrado um nome igual até o momento. Depois disso, é hora de desenvolver a página, com anúncios e informações importantes sobre suas lojas físicas. Não se preocupe tanto com aparência agora. O importante para começar é ter uma página.

2. Monte um estoque conjunto

Este é um ponto muito importante na hora de entender como montar um e-commerce, mas que muitos ainda esquecem. O estoque da sua loja física e virtual, ao menos a princípio, será o mesmo. Ou seja, quando algo for vendido no site, também será vendido em uma loja.

Se você não usar ambos em conjunto, é bem provável que acabe com problemas de quebra do ponto de vendas. E, acima de tudo, considere ambos na hora de calcular a reposição.

3. Tenha um sistema de entregas e pagamento eficiente

Compras online, a menos que sejam de infoprodutos, precisam ser entregues. Isso significa, primeiro, que você precisa de uma equipe ou empresa terceirizada que leve a mercadoria até o endereço do cliente. Escolha com cuidado, pois isso afeta o sucesso da sua loja.

Além disso, você também deve lembrar que seu cliente online precisa de outras formas de pagamento. Boleto, débito, crédito, bitcoin etc. Providencie tudo isso o quanto antes, ou você pode perder alguns clientes.

4. Informe-se sobre marketing digital

Por fim, mas não menos importante, você deve saber como marcar a presença da sua loja digitalmente. Para isso, você deve estudar os princípios do marketing digital, como uso de redes sociais, Google Adwords etc. Quanto mais você entender do assunto, maiores são as chances de sucesso da sua loja virtual.

Agora que você conhece os passos para conseguir entender como montar um e-commerce de sucesso, é hora de colocar esse conhecimento em prática! Quer esclarecer mais dúvidas sobre o tema ou deixar alguma sugestão? Então deixe um comentário com sua opinião logo abaixo.

Se você quer acompanhar melhor as boas práticas de mercado, tendências e metodologias que ajudem na administração do negócio, siga-nos no Facebook e LinkedIn.

Saiba tudo sobre o mercado de games no Brasil!

De acordo com a consultoria Newzoo, foram registrados 66,3 milhões de gamers brasileiros em 2017, o que coloca o país na posição de 13° maior consumidor de jogos eletrônicos no mundo. O setor vem se mostrando resistente à crise e apresenta evolução significativa a cada ano: entre 2014 e 2016, o faturamento do mercado de games no Brasil aumentou 25%.

Em 2017, o investimento dos jogadores foi de US$ 1,3 bilhão e a projeção de crescimento até 2020 é de 13,4%. Você já pensou sobre como pode aproveitar essa oportunidade no seu negócio? Nós preparamos um guia completo para que o varejista possa entender o universo dos games e lucrar com ele. Confira!

Insights sobre os consumidores de jogos

Em primeiro lugar, jogos eletrônicos estão longe de ser brincadeira de criança. 67% do público tem um perfil mais maduro, entre 25 e 54 anos, segundo a Pesquisa Game Brasil 2017. Inclusive, o crescimento do mercado se deve muito às mulheres, que agora representam 53,6% do total de usuários.

Além disso, a maior parte desse percentual é de jogadores de games para celulares e tablets, que movimentam US$ 606 milhões anualmente. 83% dos entrevistados costumam baixar aplicativos com essa finalidade, especialmente social games.

A Newzoo também fez um levantamento sobre os hábitos de consumo dos jogadores brasileiros, fornecendo dados muito relevantes para a compreensão das atuais demandas no setor de consoles. De modo geral, a maioria dos usuários ainda é de homens, mas o público feminino também conquista cada vez mais espaço no segmento: 41% são mulheres com idade entre 21 e 35 anos, representando 20% do grupo.

Também é importante ressaltar que o perfil do gamer brasileiro é multiplataforma: 74% deles gostam de jogar em mais de um dispositivo, sendo que 77,9% desse total prefere smartphones e tablets. Ademais, 66,4% têm mais inclinação para os computadores e 34% são fãs dos consoles.

Fatores de crescimento

Também é importante identificar que movimentos de mercado permitiram esse fenômeno. Em primeiro lugar, o pleno acesso à banda larga e aos equipamentos eletrônicos nos lares brasileiros viabilizou o hábito de jogar de modo nunca antes visto.

Assim, não apenas os aplicativos e softwares, mas também a indústria de hardware lucrou muito com as novas demandas. Em uma entrevista ao jornal Valor Econômico, a gerente de produtos da Dell anunciou a expectativa de US$ 30 bilhões de movimentação nesse setor em todo o mundo, sendo que o Brasil é um dos mercados prioritários para a empresa.

Outro fator de virada foi o barateamento dos equipamentos, por conta da instalação de novas fábricas no Brasil. Quando o Playstation foi lançado no país, por exemplo, custava cerca de R$ 4 mil, devido aos custos de importação. Hoje, é possível encontrá-lo por aproximadamente R$ 1.300,00.

As tendências do mercado de games no Brasil

Os números já provam que o mercado é promissor. Mas o que se destaca entre tantas possibilidades? O que podemos esperar da indústria de games? Veja para onde o mercado deve crescer nos próximos anos!

Jogos para celular

Os jogos para celular têm modelos mais flexíveis de monetização, como as microtransações dentro de jogos grátis. É o caso de fenômenos como o Candy Crush, The Sims Mobile, Bubble Witch e Pokémon GO, por exemplo.

Em 2016, jogos como Pokémon GO foram sucesso de mídia e também em arrecadação. No entanto, a pesquisa Game Brasil mostrou que o sucesso não perdurou: dos entrevistados que aderiram ao jogo, apenas 23,7% continuaram a caça de Pokémons.

Em entrevista ao El País, o especialista Aarón Rodriguez acredita que não houve fidelização porque o jogo esgotou rapidamente as possibilidades de interação, entediando o usuário. Por isso, esse modelo deve continuar em alta em 2017, mas apostando em uma mistura de engajamento com ganho recorrente em pequenas compras e assinaturas.

Os varejistas são parceiros essenciais para facilitar a compra de conteúdos mobile. Um ótimo argumento de venda, nesse caso, é reforçar a capacidade dos smartphones para rodar jogos mais modernos. Alguns deles estão à altura até mesmo dos principais consoles, com alta complexidade e qualidade gráfica. É o caso do Modern Combat Versus, Galaxy On Fire 2, Implosion: Never Lose Hope, entre outros.

Realidade virtual

A realidade virtual foi a grande aposta da indústria de games nos últimos anos. Os principais acessórios que permitem essa experiência diferenciada são os headsets e óculos VR (Virtual Reality). Grandes empresas do ramo, como Sony e Valve, entraram de cabeça na novidade e lançaram kits com jogos desse tipo.

A repercussão, entretanto, não aconteceu conforme o esperado. Acredita-se que o alto preço dos equipamentos e a necessidade de computadores de ponta para rodar os jogos desestimulou os gamers. Além disso, há poucos títulos atrativos para o segmento.

A própria Microsoft deu indícios da falta de mercado para Realidade Virtual no mundo dos games. Seu console Xbox One X — lançado em 2017 e considerado o mais poderoso no mercado até o momento — não oferece suporte para essa tecnologia.

Já a Samsung encontrou uma boa saída ao incorporar o VR em modelos especiais de smartphones, como o Samsung Gear VR, que marcou o pioneirismo no ramo da telefonia. Com essa referência, as especificações mínimas para um smartphone tendem a mudar e tornar a experiência de realidade virtual mais acessível, com aparelhos em diversas faixas de preço.

E-sports (esportes eletrônicos)

Os esportes eletrônicos promovem competições em games e têm uma audiência cada vez maior no mundo todo. O famoso jogo de futebol FIFA Soccer já evoluiu para esse formato e hoje é o FIFA 18 — estrela dos campeonatos internacionais ao lado dos já consagrados games virtuais de estratégia, como League of Legends, DotA 2, Counter-Strike, Starcraft, entre outros.

Para se ter uma ideia, a pesquisa da Newzoo mostrou que há 11,4 milhões de entusiastas dessa modalidade só no Brasil. Hoje, não só a indústria de games movimenta o mercado de e-sports, mas há diversos outros segmentos investindo nesse público. Com o aumento de visualizações e discussões online, as cotas de publicidade e patrocínio de empresas aos jogadores mais famosos também é uma tendência.

Como um varejista pode aproveitar esse cenário

Já está pensando em como aproveitar todo esse potencial do mercado de games no Brasil dentro do seu varejo? Investir nesse público pode ser uma forma de passar na frente da concorrência e aumentar seu faturamento. Veja as nossas dicas:

Aposte em estações para demonstração

Experimente montar em sua loja estações com demonstração de consoles, Smart TVs e tecnologias diversas do setor de games. Além de chamar a atenção do público, a estratégia permite que os consumidores vivenciem a experiência de jogo, ganhando confiança e estímulos importantes para uma decisão de compra favorável.

Garanta variedade de plataformas

Uma peculiaridade desse mercado é que muitos clientes já estão fidelizados por marcas específicas, como Sony, Microsoft ou Nintendo, e não consomem as outras. Por isso, tente oferecer produtos de todas as plataformas, assim você conseguirá atingir um público muito maior.

Ofereça os produtos licenciados

O público do mercado de games consome muitos produtos ligados aos seus jogos favoritos, como bonecos, filmes e acessórios de moda. Invista também nos produtos licenciados das marcas mais famosas para lucrar de diversas maneiras.

Aposte na venda adicional de periféricos

Gamers costumam ser bastante exigentes não só com os consoles, smartphones, tablets e computadores, mas também com itens periféricos. Por isso, existem diversos acessórios específicos, como teclados, mouses e headsets especiais. Para se ter uma ideia, estima-se que 41% desse público tenha seu próprio teclado para jogo, segundo a Newzoo.

Também existem mesas e cadeiras com ergonomia para garantir o conforto dos jogadores hardcore — como são chamados os que passam boa parte do dia competindo. Tenha itens desse tipo expostos com o devido destaque para estimular o desejo dos seus clientes.

Promova workshops e apresentações

48% dos gamers gostam de assistir a vídeos sobre o assunto, principalmente os que mostram outros jogadores em ação. Que tal fazer uma apresentação ou workshop ao vivo para fisgar esse público? Convide os jogadores da cidade para uma sessão aberta e a atenção será garantida!

Invista na venda de conteúdo in-game e assinaturas

Muitos jogos apostam em formas diferenciadas de monetização, como as assinaturas e as microtransações in-game, principalmente nas modalidades para celular. Geralmente, o download desses aplicativos é grátis, mas o jogador precisa pagar para ter vantagens ou itens especiais dentro da história.

Nesse sentido, os cartões pré-pagos se tornaram uma grande fonte de renda para o varejo. Ao comprá-los na loja, o gamer ganha um código para adicionar crédito utilizável dentro do jogo. Em caso de assinaturas, essa compra é recorrente, o que aumenta o potencial de ganhos e estimula a fidelização, além de impulsionar o ticket médio pela venda de acessórios.

O mercado de games no Brasil é um gigante que ainda tem potencial para crescer bastante — e pode contar muito com o varejo nessa jornada. Lojistas que estiverem atentos a essa demanda conseguirão sair na frente e se tornarão referência para um público engajado, fiel e fanático por seus hobbies.

Portanto, pense nisso: o que você pode começar a fazer para explorar essa oportunidade? Se gostou das nossas dicas, compartilhe o post nas suas redes sociais e ajude a disseminar essa ideia!

 

Inteligência artificial no varejo: o impacto da evolução nos negócios

O crescimento da tecnologia é um dos principais marcos da geração atual. Cada vez mais pessoas utilizam a internet e seus recursos digitais diariamente, além de uma grande evolução da inteligência artificial, ou IA. Esta que, em muitos aspectos, se tornou uma excelente ferramenta a favor do setor de varejo.

Inteligência artificial, de forma bem simples, é um conjunto de padrões e premissas que uma máquina usa para “pensar”. Geralmente toma a forma de “Se A acontece, eu devo fazer B”. A realidade é bem mais complexa e muitos softwares já conseguem aprender certas coisas por conta própria. E é justamente essa capacidade que pode beneficiar suas lojas.

Para esclarecer o assunto, trouxemos aqui 4 efeitos que a inteligência artificial pode ter no funcionamento do seu varejo. Confira:

1. Detecção rápida de padrões de consumo

Como acabamos de mencionar, uma IA trabalha com padrões, ou seja, uma série de acontecimentos que se repetem. Em geral, esses softwares são muito utilizados para analisar gráficos e estatísticas, pois a máquina encontra vários padrões usando modelos matemáticos complexos. Tudo em muito menos tempo que uma pessoa comum.

Graças a esta capacidade, você pode ter um programa dedicado a avaliar os padrões de consumo de seus clientes. Tipos de produtos mais consumidos em determinadas épocas, variáveis que afetam as chances de conversão, entre outras coisas, podem ser observadas mais rapidamente, te dando uma vantagem sobre a concorrência.

2. Integração de diversos meios de compra

Outra mudança que a inteligência artificial trouxe para o dia a dia do varejo é a maior troca de informações entre os diferentes canais de venda disponíveis. Quando as ferramentas de análise são muito limitadas, vendas por e-commerce, presenciais e telefone tendem a ficar separadas entre si.

Porém, com um sistema inteligente, é possível identificar correlações entre esses números mais facilmente. O resultado é o maior controle sobre o desempenho das suas vendas e mais informações para gerar melhorias.

3. Campanhas de marketing mais eficientes

Avaliar o desempenho das ferramentas de propaganda da empresa costumava ser um grande problema. Na maior parte do tempo, não era possível entender exatamente de onde cada cliente vinha. Porém, com cada vez mais foco no marketing digital, já é possível acompanhar mais detalhadamente a jornada do seu cliente.

O trabalho da inteligência artificial aqui é coletar e analisar esses dados. Com um pouco de orientação humana, a máquina pode destacar os dados de maior relevância para o seu negócio, prever cenários e, inclusive, fornecer algumas opções mais rentáveis de marketing.

4. Melhorando a experiência do cliente

Já se perguntou como redes sociais e diferentes páginas escolhem quais conteúdos recebem prioridade nas suas buscas? É uma IA que decide, com base em um algoritmo e nas suas atividades ao longo do tempo.

Da mesma forma, essa tecnologia pode ser utilizada para melhorar o atendimento dos seus clientes, oferecendo melhores anúncios online, evitando divulgar para pessoas que não tem acesso ou perfil adequados etc. Tudo isso melhora a experiência de compra e aumenta a eficiência das suas ações.

Agora que você entende o que é a inteligência artificial, é hora de aplicá-la no seu varejo. Quer mais dicas para utilizar os dados a seu favor? Então veja aqui algumas métricas de marketing para ficar sempre de olho.

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