Como fazer análise de crédito para pessoas físicas?

Diante da agressiva competitividade do mercado, os líderes têm sido constantemente desafiados a promover resultados mais expressivos de forma sustentável e consistente.

Mais do que apenas vender, porém, também é necessário que os gestores sejam capazes de assegurar a qualidade da venda, certificando-se de que o cliente é capaz de arcar com as responsabilidades da aquisição. Neste contexto, figura a relevância de uma análise de crédito para pessoas físicas.

Se você deseja saber um pouco mais sobre a importância da avaliação e sobre os melhores métodos para efetuá-la, não deixe de ler o conteúdo deste post até o final. Nele, você terá acesso a informações valiosas sobre a melhor maneira de conduzir uma análise de crédito para pessoas físicas. Preparado? Vamos lá!

Por que a análise de crédito para pessoas físicas é importante?

No varejo, a venda a crédito é uma operação bastante comum — tratada, inclusive, como um importante diferencial para atrair e fidelizar clientes. No Brasil, a cultura do crédito se mostra cada vez mais forte e, justamente por isso, demanda atenção por partes dos gestores envolvidos no comércio.

Para além da adoção de uma forma mais flexível de pagamento, porém, o crédito precisa ser analisado com critério. Afinal, não basta vender, é preciso que haja atenção e responsabilidade na concessão do benefício e que o fluxo financeiro seja adequado à manutenção da empresa.

Desta forma, a análise de crédito desponta como um procedimento fundamental para conferir mais segurança às operações do negócio, evitando situações de inadimplência que geram prejuízos significativos e podem comprometer seriamente a liquidez da organização.  

Como fazer uma análise de crédito para pessoas físicas?

Agora que você já está convicto da importância de priorizar a análise de crédito no seu estabelecimento comercial, chegou a hora de agregar um pouco mais de prática à discussão: de que forma é possível efetivar uma avaliação consistente e segura? Veja algumas dicas:

Solicite a documentação mínima (dados de identificação)

Muito embora pareça óbvio, a correta identificação do cliente é etapa fundamental na avaliação de crédito. Certifique-se de solicitar, pelo menos, um documento com foto e o CPF do interessado, validando a autenticidade de ambos.

Comprove a renda

Há várias maneiras de comprovar a renda de um potencial cliente a crédito — desde a requisição de um contracheque até a apresentação do Imposto de Renda. De qualquer forma, é importante que haja a validação de vínculo empregatício (assegurando a possibilidade de arcar com a dívida contraída) e o conhecimento de eventuais fontes adicionais de renda — panorama bastante recorrente no mercado contemporâneo.

Cheque os dados creditícios

De posse da documentação pessoal do cliente, é mandatório que haja uma checagem junto aos órgãos de crédito, como o SPC e o SERASA. Uma boa dica é valer-se do software Meu Crediário, que possibilita, além de uma avaliação integrada da situação do indivíduo no mercado, dados como ticket médio de compras, dívidas em aberto e registros de atrasos em pagamentos.

Realize uma análise de tendências

Por fim, pode ser interessante efetivar uma análise complementar: a de tendências. De forma geral, essa avaliação busca projetar condições futuras, relacionando o potencial cliente a cenários que podem vir a se consolidar. Nesta etapa, analisa-se, por exemplo, o nível máximo de endividamento do indivíduo, simulando o impacto da inadimplência na operação do negócio.

Diante disso, não seria equivocado pontuar que a análise de crédito para pessoas físicas é indispensável à saúde de qualquer empresa. Afinal, o varejo é repleto de desafios e garantir a saúde das vendas é um dos mais cruciais. Aposte na avaliação!

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