O cartão presente chegou na era digital

Até pouco tem atrás sempre que falávamos de cartão presente logo vinha a cabeça os cartões de plástico decorados que encontrávamos em livrarias e grandes lojas de departamento, mas desde que comecei a atuar neste segmento, há quase três anos, tenho acompanhado os gift cards ou cartões-presente passarem por grandes mudanças.

Primeiro aconteceu uma significativa expansão nos segmentos que passaram a oferecer em seu portfólio os cartões presente: supermercados, eletrodomésticos, lojas de brinquedos e até redes de farmácias.

Segundo, como consequência da transformação digital as lojas online dos grandes varejos físicos também começaram a oferecer a versão digital dos cartões (e-gifts).

Mais recentemente wallets e pequenos e-commerces também aderiram ao cartão presente para atender as necessidades e exigências dos consumidores digitais e gerar maior conveniência e praticidade.

Novas possibilidades no e-commerce

Dentre as muitas possibilidades que o cartão presente digital oferece para e-commerces, as 4 principais são:

  1. Para quem compra, o e-gift representa segurança na escolha e agilidade na entrega, já que pode ser enviado por e-mail assim que a compra é finalizada. Já quem recebe tem a praticidade tanto na hora de escolher o produto ou serviço que mais lhe agrada, e poder utilizar dentro das plataformas disponíveis pelo varejo (loja online, aplicativos etc).
  2. cartão digital nem sempre é oferecido como presente. Ele também pode ser oferecido como forma de premiação de colaboradores dentro das empresas ou em campanhas promocionais/incentivos e ser utilizado como meio de pagamento na finalização da compra.
  3. Outra funcionalidade que pode ser explorada é o uso do cartão digital como vale-troca de produtos dentro do varejo online, uma vez que, além de possibilitar o uso do crédito gerado para a compra de diferentes produtos, reduz o risco de fraudes gerado no processo físico (notas de troca, voucher impressos, etc).
  4. E por fim, o cartão presente digital é uma excelente ferramenta de fidelidade. O varejo pode, por exemplo, utilizá-lo em campanhas promocionais sazonais exclusivas para clientes cadastrados em sua base, ofertando descontos exclusivos, bônus por consumo, pontuação por recorrência de uso, entre outros.

Tendência de mercado 

Além dos cartões presentes em formato digital, grandes provedores de conteúdo seguiram a mesma tendência de mercado.

Grandes marcas como Google, Netflix, Microsoft, League of Legends investiram no desenvolvimento na tecnologia dos códigos digitais e passaram a oferecer seus conteúdos também neste formato. A tendência agora é que cada vez mais novos serviços passem a aderir este modelo de negócio e embarcarem na era digital dos Gift Cards.

Com a realidade da transformação digital e os consumidores valorizando cada vez mais uma boa experiência de compra e de serviços, o cartão presente digital, além de inovador e prático, torna-se estratégico para os varejos que buscam melhorar cada vez mais o nível de serviço e gerar uma excelente experiência de compra aos seus consumidores.


Artigo publicado originalmente em https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/o-cartao-presente-chegou-na-era-digital/

 

Cartão Presente: uma ótima oportunidade para o varejo infantil

Presentear definitivamente é uma arte. Nosso artista, no caso aquele que presta a homenagem, precisa adentrar no espírito do homenageado, compreender todas as suas sutilezas, para só então escolher o presente certo. Agora, e quando falamos do espírito de uma criança? Para piorar a situação, uma criança do século XXI? Bom, nesse caso, o cenário é bem diferente.

Descobrir as preferências de uma criança envolve um esforço hercúleo que, na maioria dos casos, é completamente frustrado. Desenhos, jogos, super-heróis. Não dá pra saber o que se passa na cabeça dos pequenos. O quadro do artista, nesse caso, vira um verdadeiro quebra-cabeça que deve ser resolvido pelo engenheiro mais preparado. Mas, calma, há solução.

Certamente, o cartão presente é uma excelente oportunidade para quem atua no varejo infantil, afinal, os pais não conseguem mais acompanhar as preferências das crianças e preferem escolher apenas o fornecedor, não o presente.

Nesse post, você vai conhecer alguns dos principais motivos para investir nesse tipo de estratégia. Confira logo a seguir!

Garanta a versatilidade

O cliente que frequenta a loja tem a oportunidade de levar apenas uma lembrancinha ou um grande presente por meio do cartão presente, assim, você pode gerar um leque de possibilidades de negócios muito maior — o que certamente será revertido em mais vendas.

Em outras palavras, é possível conquistar o consumidor em qualquer tipo de data comemorativa ou ocasião, pois ele poderá presentear com o valor que bem entender, sem precisar perder tempo com o processo de escolha, o que, no caso das crianças, é bem difícil. Além disso, o cartão presente é um excelente item para gerar compras por impulso, àquelas feitas de última hora.

Aprimore seus hot spots

Toda loja possui os seus hot spots, ou bom em português, lugares quentes. São pontos no interior do ponto de venda onde o impulso para o consumo é maior, seja pela disposição dos produtos ou pela conveniência do momento. Um desses hot spots é o caixa, local destinado normalmente aos itens de menor valor, que geram as compras por impulso.

Certamente, o cartão-presente é um excelente produto para ser deixado próximo ao caixa, justamente pela versatilidade que expomos logo acima. No último momento, ainda sem saber ao certo o que procura, o cliente pode levar esse tipo de presente para algum parente, por exemplo.

Faça um convite para novas vendas

O cartão presente também pode ser encarado como um verdadeiro convite para novas vendas no varejo. Por exemplo, a criança recebe o cartão vale presente e precisa dos pais para efetuar a troca pelo produto que desejar. Ao chegar na loja, certamente se encantará com outros produtos, o que pode ser um verdadeiro impulso para novas compras.

Sem dúvidas, essa pode ser uma excelente maneira para aumentar o ticket médio do seu negócio, o que pode ser benéfico tanto para a empresa, quanto para os vendedores que desejam melhorar as suas comissões. O cartão presente, portanto, é uma solução crucial para melhorar os resultados do varejo infantil.

Gostou das nossas dicas para o varejo infantil? Gostou da ideia do cartão-presente? Então, acesse agora mesmo o nosso site e conheça as nossas soluções!

Saiba tudo sobre o mercado de games no Brasil!

De acordo com a consultoria Newzoo, foram registrados 66,3 milhões de gamers brasileiros em 2017, o que coloca o país na posição de 13° maior consumidor de jogos eletrônicos no mundo. O setor vem se mostrando resistente à crise e apresenta evolução significativa a cada ano: entre 2014 e 2016, o faturamento do mercado de games no Brasil aumentou 25%.

Em 2017, o investimento dos jogadores foi de US$ 1,3 bilhão e a projeção de crescimento até 2020 é de 13,4%. Você já pensou sobre como pode aproveitar essa oportunidade no seu negócio? Nós preparamos um guia completo para que o varejista possa entender o universo dos games e lucrar com ele. Confira!

Insights sobre os consumidores de jogos

Em primeiro lugar, jogos eletrônicos estão longe de ser brincadeira de criança. 67% do público tem um perfil mais maduro, entre 25 e 54 anos, segundo a Pesquisa Game Brasil 2017. Inclusive, o crescimento do mercado se deve muito às mulheres, que agora representam 53,6% do total de usuários.

Além disso, a maior parte desse percentual é de jogadores de games para celulares e tablets, que movimentam US$ 606 milhões anualmente. 83% dos entrevistados costumam baixar aplicativos com essa finalidade, especialmente social games.

A Newzoo também fez um levantamento sobre os hábitos de consumo dos jogadores brasileiros, fornecendo dados muito relevantes para a compreensão das atuais demandas no setor de consoles. De modo geral, a maioria dos usuários ainda é de homens, mas o público feminino também conquista cada vez mais espaço no segmento: 41% são mulheres com idade entre 21 e 35 anos, representando 20% do grupo.

Também é importante ressaltar que o perfil do gamer brasileiro é multiplataforma: 74% deles gostam de jogar em mais de um dispositivo, sendo que 77,9% desse total prefere smartphones e tablets. Ademais, 66,4% têm mais inclinação para os computadores e 34% são fãs dos consoles.

Fatores de crescimento

Também é importante identificar que movimentos de mercado permitiram esse fenômeno. Em primeiro lugar, o pleno acesso à banda larga e aos equipamentos eletrônicos nos lares brasileiros viabilizou o hábito de jogar de modo nunca antes visto.

Assim, não apenas os aplicativos e softwares, mas também a indústria de hardware lucrou muito com as novas demandas. Em uma entrevista ao jornal Valor Econômico, a gerente de produtos da Dell anunciou a expectativa de US$ 30 bilhões de movimentação nesse setor em todo o mundo, sendo que o Brasil é um dos mercados prioritários para a empresa.

Outro fator de virada foi o barateamento dos equipamentos, por conta da instalação de novas fábricas no Brasil. Quando o Playstation foi lançado no país, por exemplo, custava cerca de R$ 4 mil, devido aos custos de importação. Hoje, é possível encontrá-lo por aproximadamente R$ 1.300,00.

As tendências do mercado de games no Brasil

Os números já provam que o mercado é promissor. Mas o que se destaca entre tantas possibilidades? O que podemos esperar da indústria de games? Veja para onde o mercado deve crescer nos próximos anos!

Jogos para celular

Os jogos para celular têm modelos mais flexíveis de monetização, como as microtransações dentro de jogos grátis. É o caso de fenômenos como o Candy Crush, The Sims Mobile, Bubble Witch e Pokémon GO, por exemplo.

Em 2016, jogos como Pokémon GO foram sucesso de mídia e também em arrecadação. No entanto, a pesquisa Game Brasil mostrou que o sucesso não perdurou: dos entrevistados que aderiram ao jogo, apenas 23,7% continuaram a caça de Pokémons.

Em entrevista ao El País, o especialista Aarón Rodriguez acredita que não houve fidelização porque o jogo esgotou rapidamente as possibilidades de interação, entediando o usuário. Por isso, esse modelo deve continuar em alta em 2017, mas apostando em uma mistura de engajamento com ganho recorrente em pequenas compras e assinaturas.

Os varejistas são parceiros essenciais para facilitar a compra de conteúdos mobile. Um ótimo argumento de venda, nesse caso, é reforçar a capacidade dos smartphones para rodar jogos mais modernos. Alguns deles estão à altura até mesmo dos principais consoles, com alta complexidade e qualidade gráfica. É o caso do Modern Combat Versus, Galaxy On Fire 2, Implosion: Never Lose Hope, entre outros.

Realidade virtual

A realidade virtual foi a grande aposta da indústria de games nos últimos anos. Os principais acessórios que permitem essa experiência diferenciada são os headsets e óculos VR (Virtual Reality). Grandes empresas do ramo, como Sony e Valve, entraram de cabeça na novidade e lançaram kits com jogos desse tipo.

A repercussão, entretanto, não aconteceu conforme o esperado. Acredita-se que o alto preço dos equipamentos e a necessidade de computadores de ponta para rodar os jogos desestimulou os gamers. Além disso, há poucos títulos atrativos para o segmento.

A própria Microsoft deu indícios da falta de mercado para Realidade Virtual no mundo dos games. Seu console Xbox One X — lançado em 2017 e considerado o mais poderoso no mercado até o momento — não oferece suporte para essa tecnologia.

Já a Samsung encontrou uma boa saída ao incorporar o VR em modelos especiais de smartphones, como o Samsung Gear VR, que marcou o pioneirismo no ramo da telefonia. Com essa referência, as especificações mínimas para um smartphone tendem a mudar e tornar a experiência de realidade virtual mais acessível, com aparelhos em diversas faixas de preço.

E-sports (esportes eletrônicos)

Os esportes eletrônicos promovem competições em games e têm uma audiência cada vez maior no mundo todo. O famoso jogo de futebol FIFA Soccer já evoluiu para esse formato e hoje é o FIFA 18 — estrela dos campeonatos internacionais ao lado dos já consagrados games virtuais de estratégia, como League of Legends, DotA 2, Counter-Strike, Starcraft, entre outros.

Para se ter uma ideia, a pesquisa da Newzoo mostrou que há 11,4 milhões de entusiastas dessa modalidade só no Brasil. Hoje, não só a indústria de games movimenta o mercado de e-sports, mas há diversos outros segmentos investindo nesse público. Com o aumento de visualizações e discussões online, as cotas de publicidade e patrocínio de empresas aos jogadores mais famosos também é uma tendência.

Como um varejista pode aproveitar esse cenário

Já está pensando em como aproveitar todo esse potencial do mercado de games no Brasil dentro do seu varejo? Investir nesse público pode ser uma forma de passar na frente da concorrência e aumentar seu faturamento. Veja as nossas dicas:

Aposte em estações para demonstração

Experimente montar em sua loja estações com demonstração de consoles, Smart TVs e tecnologias diversas do setor de games. Além de chamar a atenção do público, a estratégia permite que os consumidores vivenciem a experiência de jogo, ganhando confiança e estímulos importantes para uma decisão de compra favorável.

Garanta variedade de plataformas

Uma peculiaridade desse mercado é que muitos clientes já estão fidelizados por marcas específicas, como Sony, Microsoft ou Nintendo, e não consomem as outras. Por isso, tente oferecer produtos de todas as plataformas, assim você conseguirá atingir um público muito maior.

Ofereça os produtos licenciados

O público do mercado de games consome muitos produtos ligados aos seus jogos favoritos, como bonecos, filmes e acessórios de moda. Invista também nos produtos licenciados das marcas mais famosas para lucrar de diversas maneiras.

Aposte na venda adicional de periféricos

Gamers costumam ser bastante exigentes não só com os consoles, smartphones, tablets e computadores, mas também com itens periféricos. Por isso, existem diversos acessórios específicos, como teclados, mouses e headsets especiais. Para se ter uma ideia, estima-se que 41% desse público tenha seu próprio teclado para jogo, segundo a Newzoo.

Também existem mesas e cadeiras com ergonomia para garantir o conforto dos jogadores hardcore — como são chamados os que passam boa parte do dia competindo. Tenha itens desse tipo expostos com o devido destaque para estimular o desejo dos seus clientes.

Promova workshops e apresentações

48% dos gamers gostam de assistir a vídeos sobre o assunto, principalmente os que mostram outros jogadores em ação. Que tal fazer uma apresentação ou workshop ao vivo para fisgar esse público? Convide os jogadores da cidade para uma sessão aberta e a atenção será garantida!

Invista na venda de conteúdo in-game e assinaturas

Muitos jogos apostam em formas diferenciadas de monetização, como as assinaturas e as microtransações in-game, principalmente nas modalidades para celular. Geralmente, o download desses aplicativos é grátis, mas o jogador precisa pagar para ter vantagens ou itens especiais dentro da história.

Nesse sentido, os cartões pré-pagos se tornaram uma grande fonte de renda para o varejo. Ao comprá-los na loja, o gamer ganha um código para adicionar crédito utilizável dentro do jogo. Em caso de assinaturas, essa compra é recorrente, o que aumenta o potencial de ganhos e estimula a fidelização, além de impulsionar o ticket médio pela venda de acessórios.

O mercado de games no Brasil é um gigante que ainda tem potencial para crescer bastante — e pode contar muito com o varejo nessa jornada. Lojistas que estiverem atentos a essa demanda conseguirão sair na frente e se tornarão referência para um público engajado, fiel e fanático por seus hobbies.

Portanto, pense nisso: o que você pode começar a fazer para explorar essa oportunidade? Se gostou das nossas dicas, compartilhe o post nas suas redes sociais e ajude a disseminar essa ideia!

 

Serviços: a nova força do varejo

Antigamente, quando se dizia que uma pessoa ou empresa trabalhava no varejo, o mais comum é que se imaginasse logo uma loja, supermercado ou qualquer espaço físico voltado ao comércio. A ideia principal era de um estabelecimento que comprava de fornecedores, fazia um estoque e revendia para clientes.

Por muito tempo essa era a operação padrão de qualquer varejista independente da região de atuação e do tipo de mercado atendido. Mas, com a evolução de tecnologias e devido a uma mudança do comportamento dos consumidores — o que ainda está acontecendo —, a dinâmica vem sendo alterada, ano após ano.

Chegamos ao ponto em que é preciso, então, discutir sobre os serviços no varejo. Esse será o assunto deste post. Confira! 

Os serviços no varejo

Com o desenvolvimento desenfreado, percebido após a década de 90, a logística vem marcando mais presença nas relações de consumo, tanto entre varejistas e consumidores quanto dentro da própria cadeia produtiva.

Há algum tempo, o mix de marketing (4Ps) era a orientação principal para a construção de uma estratégia de vendas de sucesso. Embora ele não tenha perdido sua essência, existem diversos outros fatores que devem ser envolvidos na hora de se estabelecer o negócio diante da concorrência.

Quando havia a escassez de produtos e serviços em determinada região, bastava a empresa estar presente, oferecendo itens com preços razoáveis e apresentando uma comunicação alinhada com o público-alvo, que a receita seria certa.

Serviços e valor agregado

Hoje, contudo, é preciso pensar em valor agregado e níveis de serviços voltados para a persona. O valor agregado é o fator que faz com que, na percepção do cliente, a quantia financeira em troca de um produto seja menor do que as vantagens que ele proporciona.

Com relação ao serviço, este pode ser desempenhado por meio de várias formas diferentes — e ser entendido também como valor agregado. É o que acontece quando, por meio de um e-commerce, um cliente compra um produto que será entregue em sua casa, com garantia estendida e serviços de montagem agendada. Outros exemplos são as vendas de automóveis com cláusula de recompra pela loja, recalls e logística reversa.

A questão é que houve uma mudança muito grande quanto ao foco das vendas: não se busca mais produzir algum tipo de produto/serviço que seja adaptável a qualquer cliente. O que se precisa fazer é construir estratégias que permitam atender todos os clientes, dentro de suas particularidades.

Exemplos a serem seguidos

Neste ambiente de inovação e redesenho das empresas, alguns cases de sucesso podem servir de inspiração e referência para gestores atentos e que estejam comprometidos com os resultados de seus negócios. Veja, a seguir, alguns exemplos.

GetNinjas

Uma plataforma totalmente integrada que consegue oferecer serviços variados de terceiros, onde se tem a possibilidade de conferir orçamentos prévios para cada tipo de demanda.

DogHero

Similar ao tão famoso e mundial AirBnb, a DogHero oferece a hospedagem para cães na casa de pessoas cadastradas, que estejam nas imediações. Logicamente que, como outras soluções similares, há um cadastro e constantes avaliações dos terceirizados.

Netflix

Esta empresa de alcance global é um excelente exemplo da combinação de produtos e serviços para o varejo. Voltada para clientes finais, ela oferece um catálogo de itens bastante diversificado e personalizável, atendendo seu público com alto grau de fidelização.

Os novos consumidores

Com o avanço da internet — que hoje já comemora mais de duas décadas de sua  popularização —, a inclusão digital abarca a maior parte da população consumidora. Com opções e sistemas mais intuitivos, até o mercado voltado para compradores de idade mais avançada tem se desenvolvido com grande expressividade.

Millennials ou não, o cliente já se acostumou com as novas formas de comprar. Utilizando gadgets de todos os tipos, o consumo mobile é rápido e fácil de ser feito. Cadastros não precisam ser realizados mediante filas longas e demoradas e a aprovação de crédito também não é mais uma dificuldade.

Ao saber que têm o poder nas mãos, o cliente determina o que quer comprar, como e onde. Isso faz com que as empresas precisem se reinventar constantemente para agradar o público e ter mais chances de fechar vendas.

Relacionamento com o cliente

É preciso ressaltar, ainda, que, para conseguir converter o esforço em faturamento, é necessário estabelecer um relacionamento direto com o cliente. É por isso que as táticas de montagem e funcionamento dos pontos de venda (PDV) e até a própria estrutura de layout das lojas está sofrendo alterações. O espaço físico, assim como o ambiente virtual, cada vez mais tem se tornado um espaço de relacionamento.

Assim, as estratégias de marketing precisam se orientar pelo cliente e não mais pelo produto ou serviço ofertado. Logicamente que, quanto maior a possibilidade de atendimento do público em todas as suas necessidades, melhor.

Dessa forma, fica fácil perceber que não há mais como desconectar produtos de serviços. Na verdade, o que ocorre é que os produtos começam a ser utilizados mais como uma maneira ou canal para que serviços possam também ser contratados.

Principais dificuldades dos varejistas

Em meio a tantas mudanças de cenário, novos desafios e necessidades, varejistas mais tradicionais podem acabar se perdendo pelo caminho. Para evitar que esse tipo de situação ocorra, alguns objetivos precisam ser definidos e, tão logo quanto possível, alcançados.

Dominar a jornada do cliente

Como as compras não são mais um tipo de interação pontual, mas sim o resultado de um relacionamento, o varejista precisa conseguir criar um caminho pelo qual o público possa flutuar (jornada do cliente) e tomar suas decisões de compra.

Estabelecer boas parcerias

Ao prestar serviços, o varejista precisa estabelecer parcerias junto a fornecedores e outros players de mercado. Como o valor percebido pelo cliente é composto por todas as variáveis envolvidas no processo, não adianta o vendedor ter preços adequados e produtos de alta qualidade se a entrega, feita por um possível parceiro, é lenta, danifica a mercadoria ou prejudica o serviço.

Integrar a cadeia produtiva

Seguindo ainda um pouco da linha de raciocínio do item anterior, o varejista precisa prestar atenção em como vai fazer para se integrar à cadeia produtiva de maneira eficiente.

A linguagem de trabalho e um alinhamento de alto nível nos sistemas utilizados por todos os participantes dessa cadeia precisam ser feitos de maneira minuciosa e eficiente. Isso garantirá uma maior fluidez dos processos e serviços prestados com mais agilidade.

Como você pôde perceber, a presença de serviços no varejo é uma tendência que não dá sinais de poder ser desfeita. Se você busca conhecimentos sobre novas práticas de mercado e outros assuntos como este, a dica é assinar a nossa newsletter. Temos sempre conteúdos atualizados e que podem ajudar a sua empresa a ter melhores resultados. Até a próxima!

Siga-nos no Facebook e no LinkedIn para receber nossos conteúdos em primeira mão!

10 dicas de como otimizar a devolução de produtos no e-commerce

Lidar com a devolução de produtos é algo comum na vida do lojista online. Nesse momento, é necessário pensar na logística e em como tornar esse processo o mais tranquilo possível, tanto para o cliente quanto para o próprio e-commerce.

Você sabe como funciona a logística reversa? Essa é uma estratégia utilizada para atender o consumidor que não ficou satisfeito com o produto adquirido. Ela facilita a devolução dos produtos no e-commerce, com o objetivo de melhorar a experiência do cliente.

Neste artigo, você vai conferir como otimizar a devolução do produto e usar essa experiência para fidelizar o cliente. Boa leitura!

1. Respeite a legislação

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, toda compra realizada fora de estabelecimento comercial (por internet ou telefone) dá ao consumidor o direito do arrependimento, com a possibilidade de devolução do produto em até 7 dias corridos após a entrega ou assinatura do contrato.

Uma curiosidade: de acordo com um levantamento realizado pela Forrester, em parceria com o E-commerce Brasil, a taxa de devolução no comércio eletrônico brasileiro é de 4%, bem abaixo dos EUA e Europa, que é de 12%. Porém, a tendência é que esse número aumente nos próximos anos.

2. Seja claro na política de troca e devolução

Quantas vezes você não entrou na política de troca e devolução de uma loja virtual e encontrou um texto enorme, cheio de letrinhas miúdas?

É comum que os consumidores, ao se depararem com esse tipo de leitura cansativa, nem se interessem pelo conteúdo e fiquem em dúvida sobre como proceder. Para facilitar, crie um texto leve, com as informações resumidas de forma clara. Isso já vai orientar o cliente sobre os próximos passos.

3. Tenha um processo preestabelecido

Defina de que forma o cliente deve entrar em contato para comunicar a devolução (e-mail, telefone, chat, ou mais de um canal).

É importante que no momento do atendimento seja registrado o motivo da devolução — essa informação pode ajudar a corrigir possíveis problemas nos produtos ou no processo da prestação de serviços.

Por exemplo, se forem identificadas muitas devoluções realizadas por conta do tamanho errado, você pode disponibilizar uma tabela de medidas.

Ao planejar a chamada “logística reversa”, é necessário definir de que forma a devolução será realizada. O processo pode ser feito por meio de coleta no local, transportadoras, pontos de entrega do autorizados, e-ticket do correio etc. O ideal é oferecer mais de uma opção ao consumidor.

4. Mantenha o cliente informado

O processo de devolução pode ser um pouco demorado, por fatores que até mesmo fogem ao controle da loja virtual. Para controlar a ansiedade do cliente, é importante disponibilizar no site informações sobre o andamento de cada devolução.

Envie e-mails informando o passo a passo do processo e deixe claro que a loja está trabalhando para que o reembolso ou entrega de um novo produto seja feito o mais rápido possível.

5. Permita a devolução na loja física

Se você tem loja física, ofereça ao cliente a possibilidade de realizar a devolução diretamente no estabelecimento. Além de facilitar o processo, tanto para a loja como para o consumidor, é uma ótima oportunidade de fechar uma venda pessoalmente e melhorar a fidelização.

6. Entenda os motivos da devolução para melhorar os serviços

Sempre que houver pedidos de devolução de produtos, analise quais foram os motivos que fizeram o cliente não ficar satisfeito com a mercadoria. De preferência, entre em contato com o cliente via e-mail, por exemplo, e solicite um feedback.

Dessa maneira você poderá identificar possíveis falhas dentro da empresa que estão prejudicando a conclusão da compra. As falhas podem estar nas descrições dos produtos, transportadoras, qualidade das mercadorias, erros na divulgação etc.

Identificados os problemas, é hora de criar estratégias para melhorar os serviços. Estabeleça metas para otimizar o desempenho do e-commerce, com a finalidade de atender às expectativas dos seus clientes.

7. Não crie dificuldades na devolução

Caso o cliente se arrependa da compra, ele não precisa apresentar nenhuma justificativa para fazer a devolução do produto e isso é amparado por lei. Ele também não é obrigado a preencher formulários e ficar enviando fotos dos produtos. Portanto, não dificulte a devolução.

Quando obstáculos são criados para o cliente devolver o produto, você apenas está colaborando para que a experiência dele com o seu e-commerce seja prejudicada, diminuindo as chances de recorrência.

Nesse momento, você precisa concentrar os seus esforços para solucionar o problema e não para criar mais.

8. Automatize os processos

A automatização dos processos vai facilitar não só a vida do cliente, mas a sua também. Tudo pode ser resolvido de uma maneira simples, rápida e eficiente.

Existem sistemas online que possibilitam que o cliente escolha o produto que será devolvido ou trocado e como ele prefere que seja o seu reembolso.

Quando o consumidor escolhe a devolução do dinheiro, ele apenas precisa preencher as informações necessárias para que a transação financeira seja concluída com sucesso.

Isso tudo sem precisar se preocupar com envio de e-mails ou em realizar longos telefonemas.

9. Faça da devolução uma oportunidade de gerar novas vendas

Você sabia que a devolução do produto pode ser uma oportunidade para você gerar novas vendas? Quando ocorre uma devolução, é importante estar preparado para oferecer ao cliente outro produto de qualidade, no lugar daquele que causou a insatisfação.

Por isso, é interessante que você realize campanhas incentivando a logística simultânea, oferecendo benefícios especiais para o consumidor que foi lesado.

Campanhas como essas cativam o cliente, pois fará com que ele sinta-se especial e mostrará que a empresa se preocupa com a sua satisfação.

10. Tenha um plano de ação para melhorar a logística

Quando a devolução de produtos ocorre, você e sua equipe precisam estar preparados para resolver a situação da melhor maneira possível. Por isso, é importante ter um plano de ação para melhorar a logística.

Solucionar o problema do cliente com eficiência e rapidez é essencial para evitar a má experiência. Portanto, sente-se com a sua equipe e verifiquem quais são as atitudes que a empresa deve tomar para evitar as devoluções e, quando elas ocorrem, de que maneira será possível atender ao cliente, sem transtornos.

A devolução de produtos não precisa ser um bicho de sete cabeças. Com planejamento e um bom atendimento, a experiência pode tornar-se positiva e você terá a confiança do cliente para futuras compras.

Gostou de saber mais sobre 10 dicas de como otimizar a devolução de produtos no e-commerce? Se você quer mais novidades, venha nos seguir no Facebook e no LinkedIn!

Como funciona o processo de devolução no seu e-commerce? Compartilhe a sua experiência com a gente nos comentários!

Por que a tecnologia e inovação são uma vantagem competitiva?

Independentemente do setor, o mercado está cada vez mais disputado. Conseguir se destacar em meio ao mar de marcas e produtos que são oferecidos é um desafio considerável, o que leva empresas a buscar mais vantagem competitiva. Com isso em mente, podemos dizer que há dois componentes importantes aqui: a tecnologia e a inovação.

É verdade que criar novos processos e adotar ferramentas ainda pouco testadas é um risco. Porém, para garantir um lugar para o seu negócio, é necessário encontrar algo que seus concorrentes ainda não fizeram. E o resultado pode compensar bastante o investimento, desde que seja feito com o devido preparo.

Ainda não está convencido? Então, veja aqui 4 formas pelas quais a tecnologia e inovação podem se tornar uma vantagem competitiva:

1. Criação de diferenciais de mercado

Como já mencionamos, você não vai conseguir competir com empresas mais experientes fazendo exatamente o que elas já fazem, principalmente no setor de varejo. É necessário ter algo mais, especialmente em um mercado tão acirrado. E uma das formas de oferecer esse diferencial é por meio de novas tecnologias e processos inovadores.

O seu diferencial é o que vende seus produtos. Seu atendimento é mais eficiente? O produto tem um preço mais acessível? Suas soluções são mais rápidas? Foque nesse elemento e destaque-o.

2. Maior contato com o seu público

Estar próximo dos seus clientes é uma grande vantagem competitiva, e isso acontece por vários motivos. Primeiro, você terá maior acesso a informações importantes, como preferências de consumo, feedback sobre seus serviços e expectativas para o futuro. Segundo, um contato mais pessoal com seus leads aumenta o índice de fidelização.

E para alcançar essa proximidade, a tecnologia é a melhor ferramenta. Redes sociais, e-mails, fóruns e portais são facilmente acessíveis para o público. Basta criar um espaço para que o seu público interaja com a marca e você já estará muito mais preparado para enfrentar a concorrência do mercado.

3. Facilitar o dia a dia das suas equipes

Uma das utilidades das ferramentas tecnológicas é a automação. Em vez de dedicar horas de trabalho a tarefas repetitivas, monótonas e desgastantes, uma máquina assume essas responsabilidades, entregando resultados mais consistentes em menos tempo. No fim das contas, o investimento em um software de automação se compensa facilmente.

Mas a grande vantagem aqui é liberar sua equipe do trabalho operacional. Dessa forma, eles podem dedicar seu tempo e energias a tarefas estratégicas, atendimento ao cliente e melhorar a qualidade dos serviços. Ou seja, a empresa ganha uma vantagem competitiva nas duas linhas.

4. Estar à frente e aproveitar oportunidades

Inovação nem sempre é fazer algo “inesperado” e “fantástico”. Em muitos casos, trata-se apenas de começar a fazer algo simples que ninguém mais pensou em fazer. Grandes criações surgiram para solucionar problemas rotineiros e que podem ser resolvidos de forma prática.

Esse pensamento também te permite encontrar oportunidades onde ninguém mais imaginaria, estando à frente de um movimento e aproveitando ao máximo seu crescimento.

Agora você já entende um pouco melhor como a tecnologia e a inovação podem ser uma vantagem competitiva. Quer se aprofundar mais no tema? Então veja nosso artigo com dicas de inovação para varejo!

 Gostou de saber mais sobre por que a tecnologia e inovação são uma vantagem competitiva? Se você quer mais novidades, venha nos seguir no Facebook e no LinkedIn!

 

Afinal, vale mais a pena ter franquia ou negócio próprio?

A busca por um bom investimento deve ser sempre precedida de uma boa pesquisa de mercado, levantamento e estudo de todas as possibilidades.

É neste momento que muito gestor acaba se deparando com uma pergunta extremamente comum e importante: devo investir em uma franquia ou negócio próprio?

Para você que anda pensando sobre este assunto, separamos alguns pontos prós e contras de cada uma das opções e que são importantes conhecer para que se possa decidir estrategicamente qual a melhor alternativa. Confira:

Franquia

Modelo de negócio que já vem bem formatado por uma marca franqueadora. Já contar com certa representatividade no mercado e também um grau de sucesso relevante.

Vantagens

Uma das maiores vantagens de uma franquia é que ela já está bem consolidada no mercado — ou seja, possibilidade de apostar em uma marca forte e que não precisa correr tantos riscos. Além disso, ela já desenvolveu melhor a experiência do cliente, o que facilita as vendas.

Para o empreendedor, todos os caminhos já foram traçados. Existem regras, manuais de instrução para tudo e todo o know-how está disponível. Os riscos já foram mapeados e variados aspectos acabam ficando mais sob controle.

Além disso, há um bom suporte dos franqueadores explicando o que deve ser feito para tocar o negócio.

Desvantagens

Para entender melhor se o ideal para você é apostar em uma franquia ou negócio próprio, é importante, também, levar em consideração as desvantagens. A franquia é um modelo mais engessado e não dá muitas oportunidades do gestor inovar ou buscar trabalhar itens fora do escopo padronizado da marca.

Há também uma lista de alguns custos extras, como verbas obrigatórias de marketing, taxas, royalties e coisas do tipo que podem corroer a lucratividade.

Basicamente, tudo funciona como uma esteira de trabalho, em que não se acaba podendo ter grandes ganhos e nem experimentar novas opções.

Negócio próprio

É qualquer tipo de alternativa de empreendimento que basicamente visa o lucro, sem nenhuma limitação ou orientação. Neste caso, a palavra de ordem é explorar o mercado e aprender com os próprios erros.

Vantagens

Com uma marca própria o empreendedor tem a liberdade para fazer o que achar mais adequado. Desenvolver a criatividade, testar o mercado e poder explorar qualquer área da cidade também fazem parte deste pacote.

Com um custo inicial geralmente menor, é possível também começar aos poucos e ir analisando o que dá resultado e o que não dá.

Outro ponto que deve ser destaco é que a rentabilidade pode ser bem maior do que as franquias, porque o empreendedor independente não tem nenhum tipo de amarra, compromisso ou limitação contratual.

Desvantagens

O outro lado da liberdade de uma empresa independente é que há todo um mercado ainda por ser conquistado. Isso implica em mais gastos com publicidade e marketing, já que ninguém conhece a marca, e também um tempo maior para atingir a maturidade do negócio.

Alguns riscos que não estavam mapeados poderão aparecer de surpresa e atrapalhar os planos anteriores. Também há que se cuidar com a concorrência, já estabelecida e com um potencial maior.

Por último, é importante frisar que não há ninguém para se apoiar nas horas difíceis e sem um guia para resolver os problemas que vão aparecendo, como ter que fazer a correta precificação dos produtos.

Afinal, qual a melhor opção? Franquia ou negócio próprio

Como é possível imaginar, não existe uma opção certa ou errada. Tudo vai depender das suas condições e, principalmente, do perfil de trabalho.

Se a sua veia do empreendedorismo e da criatividade fala mais alto, a tendência é pelo desenvolvimento do próprio negócio. Já se a busca é por um modelo mais estruturado e previsível de empreitada, o caminho está mais voltado para a franquia.

Provavelmente, neste ponto, você já deve ter refletido melhor se vai escolher uma franquia ou negócio próprio para investir, não é mesmo?

Se você gostou deste conteúdo e quer continuar aprimorando seus conhecimentos a respeito da gestão de negócios e ter acesso a boas dicas que andam circulando no mercado, assine a nossa newsletter e mantenha-se sempre informado!

Como conseguir antecipação de receita no varejo?

Com a instabilidade econômica observada nos últimos anos no Brasil, o setor varejista teve que inovar para manter a competitividade no segmento, tornando a antecipação de receita uma estratégia para melhorar o capital disponível.

A antecipação de recebíveis consiste em tornar duplicatas de venda a prazo, como parcelas no cartão de crédito, em capital para saldar dívidas ou realizar investimentos.

Normalmente, ao falar de antecipação, o varejista pensa diretamente nas operadoras de cartão de crédito. Essa estratégia não deve ser esquecida, mas outras oportunidades podem ser exploradas.

O cartão presente, por exemplo, é uma tática interna da loja e que, além de representar uma nova opção para o cliente, também é uma forma de antecipar receitas no varejo. A seguir conheça melhor algumas opções.

Negociação com operadoras de cartão de crédito

Quando o varejista está buscando por opções de antecipação de receitas, um dos primeiros recursos a serem analisados é a negociação com as operadoras de cartão de crédito. O benefício é que ele está utilizando um recurso da própria loja, entretanto, deve ser avaliado se essa ação não prejudicará o fluxo de caixa da empresa futuramente.

No caso da negociação com as operadoras, uma taxa será cobrada para antecipar os valores. Normalmente, a proporção é menor do que em outras linhas de crédito, entretanto, se a taxa estiver mais alta, compensa que o varejista busque por empréstimos, pois a antecipação deixa de ser a opção mais vantajosa.

De acordo com o volume de vendas e a previsão de vendas futuras, o varejista tem um melhor poder de barganha para negociar com a operadora de cartão de crédito.

Outra estratégia de negociação é firmar exclusividade com uma operadora, opção vantajosa para ela. Nesse caso, o varejista deve analisar a estabilidade do serviço disponível e ter outra operadora de backup.

Soluções pré-pagas no estabelecimento

A antecipação de receitas também pode ser obtida por meio de soluções internas adotadas no estabelecimento comercial, como as pré-pagas. A seguir vamos abordar três estratégias que, quando implantadas corretamente, oferecem uma série de vantagens ao varejista.

Cartão presente

O cartão presente de marca própria é uma estratégia eficaz e segura para antecipar as receitas. Com ele um cliente da loja que pretende presentear alguém, em vez de comprar um produto, adquire um cartão com determinada quantidade de créditos, por exemplo, R$ 50.

O pagamento do valor referente ao cartão presente é realizado no caixa, como ocorre com mercadorias, entretanto, a escolha do produto só vai ocorrer posteriormente, quando o presenteado for até o estabelecimento e trocar o cartão presente por um produto.

A estratégia, simples de ser adotada, oferece uma opção a mais para os clientes, garantindo variedade na escolha de presentes.

No caso do cartão presente de marca própria, o design do cartão também é personalizado, sendo um diferencial a marca que atua com essa opção.

Recarga de celular

A recarga de celular também é uma opção pré-paga que pode ser disponibilizada no estabelecimento. A demanda por locais que realizam recarga de celular é expressiva, sendo um diferencial importante de ser oferecido em pontos comerciais.

Uma vantagem proporcionada por esse serviço é que o cliente, ao entrar no estabelecimento para realizar a recarga de celular, pode se interessar por outros produtos, aumentando o ticket médio da compra.

Algumas empresas que disponibilizam serviços de recarga de celular ainda oferecem vantagens para o varejista que adota a opção, como a premiação corporativa.

Cartão pré-pago

O varejista ainda pode operar com o cartão pré-pago, sendo uma estratégia prática e eficaz de antecipação de receitas. Com a solução é possível disponibilizar crédito para consumidores que não possuem crédito bancário, por exemplo, atendendo uma demanda do cliente ao mesmo tempo em que aumenta as vendas da loja.

Com o cartão pré-pago o cliente adiciona determinado valor em créditos no cartão, podendo, futuramente, usá-los para efetuar as compras. Entre os benefícios gerados pela opção pode-se destacar:

  • oferecer uma opção de crédito para consumidores que não possuem conta em banco;

  • aumentar a segurança do cliente que não precisa andar com dinheiro vivo;

  • auxiliar consumidores que desejam um controle financeiro mais rígido;

  • facilitar a aquisição dessa opção de pagamento, uma vez que não exige comprovante de renda e outros documentos.

O lojista, assim, beneficia-se ao gerar novas opções de pagamento para o cliente e também por tratar-se de uma alternativa que antecipa a receita, pois o valor adicionado ao cartão pré-pago será consumido posteriormente.   

Cartão de marca própria

O cartão de marca própria é uma solução muito procurada por profissionais do setor do varejo que desejam diferenciar-se da concorrência, ao mesmo tempo em que garante melhorias nas vendas.

O cartão pode ser tanto pré-pago quanto pós-pago, sendo interessante que o lojista disponibilize as duas opções para os consumidores. No caso dos cartões pré-pagos, como explicado, um dos benefícios será a antecipação de recebíveis.

Uma das principais vantagens de disponibilizar esse tipo de forma de pagamento está relacionada com a fidelização de clientes. Ao avaliar em qual loja a compra é mais vantajosa, os consumidores tendem a optar por locais nos quais já fizeram boas compras e oferecer o cartão próprio ajuda no processo de decisão de compra do cliente.

Também é possível associar vantagens ao uso do cartão de marca própria. Por exemplo, acúmulo de pontos em cada compra para obter um crédito futuro, descontos especiais, melhores formas de pagamento, parcelamento em mais vezes etc.

Adotar o cartão próprio, seja pré-pago ou não, como um tipo de programa de fidelidade gera aumento nas vendas e impacta diretamente os resultados do varejo.

Quando optar pela antecipação de receita no varejo?

A antecipação de receita no varejo tem como vantagem que o lojista pode transformar o que seria um crédito futuro em capital de giro atual, investindo em melhorias ou proporcionando mais estabilidade financeira para um momento economicamente ruim.

Entretanto, ao trabalhar com soluções de antecipação de recebíveis é necessário avaliar se tal ação não vai prejudicar o caixa futuro da loja, melhorando as condições atuais, mas com danos posteriores.

No geral, as opções para antecipar receita, como cartão pré-pago, cartão-presente e cartão de marca própria são seguras ao varejista, oferecendo baixos riscos de instabilidades de caixa.

Quer saber mais como adotar essas estratégias de antecipação de receitas no seu comércio, varejo ou loja? Entre em contato com a nossa equipe e saiba mais sobre as soluções que podemos oferecer a você!

Quer atrair clientes? Saiba como aumentar o fluxo de pessoas na loja

O crescimento das empresas modernas — seja em faturamento ou em abertura de novas lojas —, perpassa por um denominador comum, embora bastante desafiador: a missão de atrair clientes com mais recorrência e efetividade.

Para expandir operações e obter mais lucro, pensar em formas de aprimorar o relacionamento comercial com os consumidores, oferecendo diferenciais que estimulem a compra, é essencial.

Neste post, você saberá como é possível aumentar o fluxo de pessoas na sua loja, aproveitando um aumento significativo na movimentação para vender mais e melhor. Preparado? Vamos lá?

A importância de atrair clientes e aumentar o movimento na sua loja

Uma loja cheia traz consigo, de forma implícita, uma mensagem bastante importante: o produto deve ser bom e o atendimento também. Afinal, a maior prova social de que algo satisfaz as necessidades do consumidor é justamente a recorrência de compra — da qual derivam a fidelização e a indicação.

Para além da propaganda boca a boca, um bom fluxo de pessoas no interior da loja é um modo eficiente de atestar a qualidade do que é oferecido ali. Por isso, gestores de varejo interessados em crescimento e expansão devem ficar atentos ao movimento de suas unidades, investindo em táticas para melhorá-lo.

Diante deste panorama, portanto, não seria equivocado dizer que definir estratégias para atrair mais clientes para a sua loja, valendo-se dos benefícios de uma circulação contínua e consistente, pode ser um diferencial importante para permitir a prosperidade do seu negócio, aumentando o faturamento da empresa.

Como melhorar o fluxo e atrair clientes para a sua loja

Agora que você já entendeu a importância de atentar ao fluxo de pessoas na loja, chegou a hora de partir para a parte prática. Algumas táticas são eficientes para alcançar resultados expressivos e você certamente deve considerar implantá-las nas unidades de varejo.

Crie e divulgue promoções

Uma pesquisa recente, divulgada pela Kantar Worldpanel, confirma uma antiga sabedoria do varejo: o Brasil está entre os países que apresentam maior potencial de compras em ocasiões promocionais (com um índice favorável de 40,1%).

Para valer-se deste comportamento de consumo, é importante apostar em promoção. Aproveite datas sazonais (Dia das Mães, Dia dos Namorados e mudanças de estação, por exemplo) para divulgar promoções específicas. Nestes casos, o consumidor certamente estará mais sensível às táticas de desconto ou bonificação.

Invista na fachada e na vitrine da loja

Com rotinas cada vez mais atribuladas, atrair a atenção do consumidor é um desafio do varejo. Para sair na frente da concorrência, invista em uma fachada ou vitrine chamativa, moderna e com recursos que apelem aos sentidos (espelhos, música ou aromas são boas estratégias).

Independentemente da localização do seu ponto comercial — vale tanto para shoppings centers quanto centros municipais —, não ignore a oportunidade de chamar o potencial cliente para sua loja a partir de uma fachada e/ou vitrine atraente.

Qualifique o atendimento proativo

Uma equipe de vendas qualificada e alinhada à essência da marca é crucial para o sucesso da sua loja. Certifique-se de manter funcionários qualificados e estimule uma cultura proativa, fazendo com que o vendedor seja capaz de identificar as necessidades do cliente e consiga oferecer soluções complementares, melhorando a experiência de consumo.

É muito importante que haja uma cultura de proximidade entre cliente e vendedor, valorizando o esforço para construir uma relação consultiva pautada em confiança.

Ofereça vales-presente e programas de fidelização com cartão de marca própria

Os vales-presente são perfeitos para atrair novos consumidores à sua loja, fazendo-os conhecer o que você oferece e encantando-o de uma vez por todas. No varejo, oferecer essa modalidade com cartões próprios contribui para expandir a visibilidade da marca tanto quanto para a atrair mais clientes.

Os programas de fidelização, por sua vez, estimulam a recompra, trazendo o cliente ao seu ponto comercial com mais recorrência e constância — aumentando, assim, o faturamento do negócio.

Também neste ponto, investir em cartões de marca própria garante mais autoridade e certamente melhora o relacionamento de proximidade que sua loja estabelece com cada cliente.

Gostou do conteúdo e quer saber mais sobre o assunto? Então assine nossa newsletter e fique sempre por dentro das novidades!

Saiba tudo sobre KPIs de vendas para varejo!

Os KPIs de vendas possuem um papel fundamental na avaliação e desenvolvimento das vendas e dos vendedores de uma empresa.

Eles nada mais são do que indicadores de desempenho usados para mensurar os resultados de venda com base nas metas para esse setor. Em outras palavras, os KPIs ajudam a saber se as expectativas de vendas estão sendo frustradas, cumpridas ou superadas.

Por meio deles, você também pode acompanhar a evolução de produtos, processos comerciais e pessoas em uma campanha de vendas e, com isso, aprimorá-los com ações de otimização.

Dito isso, vamos listar agora os principais KPIs de vendas e mostrar como eles funcionam. Continue acompanhando!

Taxa de conversão

Se tem um indicador que revela a eficiência das suas estratégias de vendas, é a taxa de conversão. Essa métrica mede o aproveitamento das suas negociações em relação às oportunidades geradas.

Por exemplo, se uma de suas lojas recebeu 1.000 clientes em um dia e 30 deles compraram, então sua taxa de conversão foi de 3%.

Acompanhar a variação desse indicador é importante para entender os fatores que impactam nas vendas, como uma abordagem dos vendedores, os preços, as condições financeiras dos clientes etc.

Ticket médio

O ticket médio pode ser medido de diversas maneiras. Você pode calcular tanto o desempenho dos vendedores quanto a contribuição dos clientes.

De todo modo, vamos entender a fórmula pelo viés do vendedor:

Ticket médio = faturamento total em um determinado período / volume de vendas no mesmo período

Agora, pelo lado do consumidor:

Ticket médio = gasto total em compras em um determinado período / quantidade de compras feitas no mesmo período

A primeira fórmula ajuda a entender, em média, o quanto cada vendedor fatura por dia, semana ou mês. Já a segunda pode revelar aqueles clientes que são mais valiosos para a empresa (os que gastam mais devem ser fidelizados).

Custo de aquisição de clientes

O CAC, como esse indicador também é conhecido, mede o quanto sua empresa gasta para gerar uma nova venda. Seu cálculo não tem muito mistério, pois basta dividir o investimento total em marketing, vendas, logística, remuneração de funcionários e em outros fatores que impactam nas vendas pela quantidade de clientes gerados em um período.

No entanto, como estamos avaliando os KPIs de venda, você pode fazer esse cálculo considerando somente os investimentos feitos em marketing e vendas.

Assim, será possível saber se sua empresa tem gastado muito, ou não, para converter um novo cliente. Dessa forma, certos investimentos nesses setores poderão ser otimizados, aumentados ou cortados.

Média de produtos por venda

Para os varejistas, um objetivo em comum é fazer os clientes comprarem um pouco a mais do que planejam, certo?

Por isso a métrica que destacamos neste tópico é boa para avaliar a atratividade do seu mix de produtos, a eficiência da distribuição das ofertas nas gôndolas e o poder de negociação dos vendedores.

Por exemplo, vamos supor que, em um mês, a média era 1,5 produtos por venda. No mês seguinte, após uma mudança de posições das mercadorias na loja, a média subiu para 1,8. Esse é um sinal de que a estratégia deu certo e fez os consumidores agregarem mais valor em suas compras.

Taxa de recompra

Esse indicador é uma das formas de medir o quanto um cliente saiu satisfeito com as experiências de compra anteriores e com a relação com a empresa.

Para calculá-lo, basta tirar o percentual de consumidores que já compraram em uma de suas lojas e retornaram após um tempo para comprar novamente.

Essa métrica permite entender o impacto dos atendimentos, dos preços, das campanhas de marketing e vendas, da qualidade dos produtos e até mesmo do ponto de venda na fidelização de clientes.

Os KPIs de vendas geram mais inteligência para os profissionais que lidam com esse setor. Seus dados e informações servem de base para que os gestores consigam mensurar o desempenho dos seus vendedores. Dessa maneira, será possível a definição de ações corretivas, estratégias mais certeiras e metas mais realistas.

Agora que você conhece a importância dos KPIs de vendas e suas principais métricas, aproveite para compartilhar este post em suas redes sociais!